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segunda-feira, junho 11, 2018

Nos últimos 30 anos, Portugal faz trabalho notável no setor de vinhos

Alguns vinhos portugueses são conhecidos em todo o mundo, como o Vinho do Porto e o Vinho Verde. Mas, nas últimas três décadas, os produtores portugueses têm demonstrado que têm muito mais a oferecer, ganhando expressão cada vez maior no competitivo mundo dos vinhos, ocupando espaço entre grandes produtores como França, Itália e Espanha.

Além dos vinhos já consagrados, os produtores portugueses têm investido no cultivo de uvas nativas (Portugal conta com cerca de 250 castas autóctones), em técnicas modernas de produção que reúnem as tradições vinicultoras ancestrais com métodos modernos e mais produtivos, aumentando a capacidade produtiva de suas vinícolas, sem, contudo, olvidar da qualidade. Os portugueses têm produzido vinhos mais robustos e estruturados, com aromas complexos e muito apreciados por enófilos dos cinco continentes.

Produção controlada

Por muito tempo, apesar da tradição portuguesa na produção de vinhos, seus rótulos eram pouco valorizados e não competiam com a qualidade dos franceses ou italianos. A principal razão estava nos muitos critérios de classificação que eram quase que exclusivos da vinicultura portuguesa.

No tempo em que Portugal passou a fazer parte da União Europeia, os vinhos portugueses ganharam denominações de origem, critérios equivalentes aos vinhos produzidos na França e em outros grandes países produtores de internacionais. Muitos dos premiados vinhos portugueses atuais são classificados como DOC ou DOP.

As classificações de vinhos por Denominação de Origem Controlada (DOC) ou Denominação de Origem Protegida (DOP) são extremamente rigorosas, visando garantir a categoria e a identidade do vinho sob estes selos. Entre os critérios que compõem estas denominações, estão, por exemplo, a limitação das castas cultivadas em determinada região e regras de colheita das uvas, incluindo a quantidade máxima permitida por safra.

Para se ter ideia do rigor deste tipo de classificação, Portugal produz mais de 1500 rótulos, e apenas pouco mais de 30 vinhos são classificados como DOC ou DOP. Entretanto, é indiscutível o empenho dos produtores portugueses na busca pela qualidade, de forma que além destes vinhos com a classificação de controle de origem, muitos outros rótulos têm conquistado o mercado mundial e recebido importantes comendas nas mais significativas competições internacionais.

Outros reflexos relevantes

Outro efeito importante da força com que a vitivinicultura tem se desenvolvido é visto na economia. Em 2017, a agricultura portuguesa apresentou índices de crescimento duas vezes maior que a média da economia nacional. A exportação de vinhos vem aumentando a cada ano, e o resultado do primeiro bimestre de 2018 já representou um crescimento de 15% em relação a 2017. Assim, é fácil perceber que os vinhos portugueses têm alcançado apreciadores em todo o mundo em razão da excelência em sua qualidade e sabor.

Além das conquistas no campo do agronegócio e nas exportações, os vinhos portugueses têm estimulado o Enoturismo nas regiões vinicultoras de Portugal, trazendo turistas de várias nações para conhecer as quintas, os métodos de cultivo, a produção e, por fim, apreciar a rica gastronomia portuguesa regada ao melhor vinho do mundo.

Eno Gourmet Premium

Enófilos de todo o mundo reconhecem a qualidade dos vinhos portugueses. Vinhos para todos os paladares: brancos ou tintos, secos ou doces, com maior ou menor acidez.

Se você está interessado em comprar vinhos portugueses de qualidade, sem sair de casa, acesse o portal virtual da Eno Gourmet Premium, uma empresa portuguesa que comercializa os melhores vinhos de Portugal. Escolha os vinhos de sua preferência e os receba no conforto de seu lar.

Website: https://www.enogourmetpremium.com/
Publicação : DINO

Vinhos Responsáveis

O Dia Mundial do Meio Ambiente já foi comemorado, mas o compromisso da indústria do vinho com a redução do impacto que a sua produção pode causar na natureza não merece tantas comemorações assim. No Brasil, a Garibaldi e a Guatambu se empenham em usar tecnologia de ponta para reduzir o consumo de luz e água, para criar garrafas mais leves e para não perder de vista o respeito pelos "operários do vinho", proporcionando remuneração justa pelas horas trabalhadas, proteção contra o frio e o calor na colheita, plano de saúde e outras conquistas.

Já algumas europeias, norte-americanas, australianas e neozelandesas conseguiram avanços marcantes de respeito à natureza, como o cultivo de parreiras usando o método orgânico ou biodinâmico que consiste na não-aplicação de agrotóxicos, herbicidas, pesticidas e outras químicas. Em vez disso, utilizando preparados e compostos de origem vegetal, animal e mineral; mantendo obediência às estações do ano e até às influências astrais (plantio na lua nova).

Agora é necessário transmitir ao consumidor de vinho essa mesma consciência, para que ele/ela se alie a essa mudança, bebendo com critério e responsabilidade e apoiando a escolha desses vinhos ambientalmente comprometidos com a sobrevivência do planeta. De nada adianta produzir-se o melhor vinho do mundo se os nossos filhos, netos, bisnetos não tiverem saúde para degustá-los!
O Dia - coluna Vinho & Etc - Divulgação