Uma boa dica para o Natal é o espumante Aurora 100% Pinot Noir que acaba de ser lançado. Ele é o primeiro espumante vinificado em branco do Brasil, produto inovador lançado pela vinícola Aurora. A uva tinta originária da Borganha, França, é muito delicada e tradicionalmente empregada na composição de espumantes finos, como o chardonnay.
A Aurora consegue excelentes resultados no cultivo dessa uva na serra Gaúcha. Essa qualidade tem sido observada nos vinho Aurora Varietal Pinot Noir, com grande performance em degustação técnicas e confirmadas pelos consumidores. Aurora 100% Pinot Noir é elaborado pelo método Chamart longo, apresenta uma bela coloração amarelo-cobre, com um perlage fino e persistente. Na boca tem estrutura, refrescante, com excelente acidez, bom equilíbrio e ótima cremosidade. Aurora 100% Pinor Noir começa a ser comercializado pela loja virtual e chegará ao mercado especializado em breve.
Fonte: Viticultura
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terça-feira, novembro 18, 2008
sexta-feira, novembro 07, 2008
Herdade do Esporão aposta no Douro e adquire a Quinta das Murças
A empresa Herdade do Esporão adquiriu a Quinta das Murças, propriedade de 150 hectares localizada em Cima Corgo (3,2 km ao longo das margens norte do Rio Douro), informa a empresa alentejana em comunicado.
Com esta operação, a Finagra prossegue a sua estratégia de alargamento e diversificação regional do portefólio. De acordo com o Diário Económico, que cita João Roquette, CEO da Herdade, a nova unidade de produção deverá representar 20% da facturação e 50% dos lucros em 2016, resultado do incremento na capacidade produtiva até um milhão de litros. Nos próximos anos, o grupo deverá investir 1,5 milhões de euros na reestruturação da vinha e plantação de novos vinhedos, e um milhão de euros na construção de uma nova adega, escreve o diário. O modelo de negócio pressupõe a produção premium (tanto de vinhos de mesa como de Vinho do Porto), a venda do azeite produzido, e a aposta no enoturismo.
João Roquette revela que se pretende “replicar, no Douro, toda a experiência e know-how adquiridos no Alentejo”, rentabilizando o “enorme potencial vitivinícola” de uma marca (Vinho do Porto) eminentemente exportadora. Escusa-se a revelar o valor do negócio ou a confirmar uma eventual vontade de expansão para outras Denominações de Origem. Mas assegura que a marca “Esporão” não será estendida à produção vinícola da Quinta das Murças.
A área da Quinta reparte-se entre vinhas de diferentes idades e exposições (60 hectares), 6000 pés de oliveiras orgânicas, um laranjal e 30 hectares de mata. O espaço compreende ainda um lagar tradicional de azeite, outros lagares de granito destinados à pisa a pé e à fermentação, uma adega, cubas de armazenagem, tonéis reservados para o Vinho do Porto, barricas de carvalho para os vinhos DOC, uma cave de estágio subterrânea e um laboratório.
Os vinhos Herdade do Esporão são vendidos em mais de 50 países, incluindo Portugal. Representam 90% da facturação do grupo, contra os 8% do azeite e os 2% do turismo. Prevê-se que as exportações representem um terço do volume de negócios (40 milhões de euros) no actual exercício.
Fonte: Hipersuper
Com esta operação, a Finagra prossegue a sua estratégia de alargamento e diversificação regional do portefólio. De acordo com o Diário Económico, que cita João Roquette, CEO da Herdade, a nova unidade de produção deverá representar 20% da facturação e 50% dos lucros em 2016, resultado do incremento na capacidade produtiva até um milhão de litros. Nos próximos anos, o grupo deverá investir 1,5 milhões de euros na reestruturação da vinha e plantação de novos vinhedos, e um milhão de euros na construção de uma nova adega, escreve o diário. O modelo de negócio pressupõe a produção premium (tanto de vinhos de mesa como de Vinho do Porto), a venda do azeite produzido, e a aposta no enoturismo.
João Roquette revela que se pretende “replicar, no Douro, toda a experiência e know-how adquiridos no Alentejo”, rentabilizando o “enorme potencial vitivinícola” de uma marca (Vinho do Porto) eminentemente exportadora. Escusa-se a revelar o valor do negócio ou a confirmar uma eventual vontade de expansão para outras Denominações de Origem. Mas assegura que a marca “Esporão” não será estendida à produção vinícola da Quinta das Murças.
A área da Quinta reparte-se entre vinhas de diferentes idades e exposições (60 hectares), 6000 pés de oliveiras orgânicas, um laranjal e 30 hectares de mata. O espaço compreende ainda um lagar tradicional de azeite, outros lagares de granito destinados à pisa a pé e à fermentação, uma adega, cubas de armazenagem, tonéis reservados para o Vinho do Porto, barricas de carvalho para os vinhos DOC, uma cave de estágio subterrânea e um laboratório.
Os vinhos Herdade do Esporão são vendidos em mais de 50 países, incluindo Portugal. Representam 90% da facturação do grupo, contra os 8% do azeite e os 2% do turismo. Prevê-se que as exportações representem um terço do volume de negócios (40 milhões de euros) no actual exercício.
Fonte: Hipersuper
segunda-feira, novembro 03, 2008
Entre os vinhos europeus no Brasil o português é o mais vendido
São Paulo concentra boa parte das importações brasileiras de vinhos lusos.
São Paulo - A crise financeira que começou nos Estados Unidos (EUA) e se espalhou pelo mundo pode chegar até à mesa do brasileiro, especialmente dos apreciadores de um bom vinho. A subida do dólar em quase R$ 0,70 em um mês vai encarecer as importações e como conseqüência o preço do produto. É o que acredita Manuel Luz, consultor de vinhos portugueses de São Paulo, afirmando que a bebida poderá sofrer um acréscimo de 20% a 30%.
As importadoras poderão optar por trazer menos vinho, porém, a situação poderá se agravar no próximo ano. Manuel Luz diz que as compras para as festas de fim de ano já devem ter sido feitas e o mercado será bem abastecido, porém, os preços deverão sofrer majoração, pois as aquisições posteriores já estarão com aumento. "Quem já comprou terá que aumentar os preços para poder arcar com novas compras", diz.
Dos vinhos portugueses, Manuel Luz ressalta que a grande região exportadora para o Brasil é o Alentejo, Sul de Portugal, à frente da mais tradicional até então, a do Douro, ao Norte. Segundo ele, dos vinhos europeus, os portugueses têm a preferência do brasileiro, desde que chegaram ao país, trazidos pela Coroa Portuguesa, momento histórico que comemora 200 anos.
As vendas são influenciadas, muito fortemente, pelo fator preço, bem mais em conta do que de outras regiões de Portugal e da Europa, como Itália e França. Portugal consegue oferecer um vinho de boa qualidade a um preço bem mais barato. "Um vinho francês ou italiano de R$ 60,00 no Brasil dificilmente tem a mesma qualidade do português neste mesmo valor", assegura Manuel Luz.
Segundo informações da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), as exportações portuguesas de vinhos para o Brasil estão em ritmo crescente. Em 2007, elas aumentaram 24,69% em valor e de 12,94% em volume frente a 2006. Em valores absolutos Portugal exportou US$ 23,49 milhões e 6,6 milhões de litros. Este crescimento garantiu, mais uma vez, o terceiro lugar de maior exportador, em valor, de vinhos para o Brasil, atrás do Chile, que ocupa o primeiro lugar, e da Argentina.
O período de janeiro a setembro deste ano apresenta, também, um crescimento nas importações comparado com a mesma data de 2007. Elas aumentaram 17,61% em valor e 77,31% em volume. Em valores absolutos, o Brasil comprou US$ 18,14 milhões e 4,5 milhões de litros no período até setembro. O desempenho deste mercado brasileiro com Portugal não pode deixar de ser considerado notável, pois cresceu, nos últimos cinco anos, 145% em valor e 105% em volume.
A Adega Alentejana (uma das maiores importadoras de vinhos de portugueses), localizada em São Paulo, destaca que as marcas mais vendidas no mercado nacional são Fundação Eugénio de Almeida tinto, Cartuxa Colheita tinto, Convento da Vila tinto, Terras de Xisto tinto, Chaminé tinto e Paulo Laureano Clássico tinto. Os mercados de maior consumo são Rio de Janeiro e São Paulo (empatados), depois Brasília, Pernambuco e Minas Gerais.
Investimento
O Douro continua em destaque na produção e exportação, mas o Alentejo ganhou evidência e se transformou na maior exportadora de vinhos para o Brasil, com qualidade e preços bem melhores para o consumidor. Essa região, segundo Manuel Luz, recebeu pesados investimentos, principalmente ingleses, depois da formação do bloco da União Européia (UE), assumindo papel de destaque na mesa do brasileiro, pela qualidade e preço mais popular.
Os investimentos passam, também, pela contratação de grandes enólogos australianos e franceses. Manuel Luz diz que no Alentejo encontram-se, ainda, dois dos principais enólogos portugueses, Luiz Duarte e Paulo Laureano - este último eleito o melhor enólogo do país – o que tem contribuído para que a região se transforme na maior exportadora de vinhos portugueses para o Brasil.
Nas décadas de 60, 70 e 80, o grande vinho da mesa dos brasileiros era o verde, muito bem aceito em função do clima quente do país. Da região do Minho, a bebida é, ainda, facilmente encontrada no mercado nacional. Porém, com a abertura do mercado, no início da década de 90, surgiram novos vinhos que têm também grande aceitação no Brasil, como os chilenos e argentinos.
Portugal Digital - 31/10/2008
São Paulo - A crise financeira que começou nos Estados Unidos (EUA) e se espalhou pelo mundo pode chegar até à mesa do brasileiro, especialmente dos apreciadores de um bom vinho. A subida do dólar em quase R$ 0,70 em um mês vai encarecer as importações e como conseqüência o preço do produto. É o que acredita Manuel Luz, consultor de vinhos portugueses de São Paulo, afirmando que a bebida poderá sofrer um acréscimo de 20% a 30%.
As importadoras poderão optar por trazer menos vinho, porém, a situação poderá se agravar no próximo ano. Manuel Luz diz que as compras para as festas de fim de ano já devem ter sido feitas e o mercado será bem abastecido, porém, os preços deverão sofrer majoração, pois as aquisições posteriores já estarão com aumento. "Quem já comprou terá que aumentar os preços para poder arcar com novas compras", diz.
Dos vinhos portugueses, Manuel Luz ressalta que a grande região exportadora para o Brasil é o Alentejo, Sul de Portugal, à frente da mais tradicional até então, a do Douro, ao Norte. Segundo ele, dos vinhos europeus, os portugueses têm a preferência do brasileiro, desde que chegaram ao país, trazidos pela Coroa Portuguesa, momento histórico que comemora 200 anos.
As vendas são influenciadas, muito fortemente, pelo fator preço, bem mais em conta do que de outras regiões de Portugal e da Europa, como Itália e França. Portugal consegue oferecer um vinho de boa qualidade a um preço bem mais barato. "Um vinho francês ou italiano de R$ 60,00 no Brasil dificilmente tem a mesma qualidade do português neste mesmo valor", assegura Manuel Luz.
Segundo informações da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), as exportações portuguesas de vinhos para o Brasil estão em ritmo crescente. Em 2007, elas aumentaram 24,69% em valor e de 12,94% em volume frente a 2006. Em valores absolutos Portugal exportou US$ 23,49 milhões e 6,6 milhões de litros. Este crescimento garantiu, mais uma vez, o terceiro lugar de maior exportador, em valor, de vinhos para o Brasil, atrás do Chile, que ocupa o primeiro lugar, e da Argentina.
O período de janeiro a setembro deste ano apresenta, também, um crescimento nas importações comparado com a mesma data de 2007. Elas aumentaram 17,61% em valor e 77,31% em volume. Em valores absolutos, o Brasil comprou US$ 18,14 milhões e 4,5 milhões de litros no período até setembro. O desempenho deste mercado brasileiro com Portugal não pode deixar de ser considerado notável, pois cresceu, nos últimos cinco anos, 145% em valor e 105% em volume.
A Adega Alentejana (uma das maiores importadoras de vinhos de portugueses), localizada em São Paulo, destaca que as marcas mais vendidas no mercado nacional são Fundação Eugénio de Almeida tinto, Cartuxa Colheita tinto, Convento da Vila tinto, Terras de Xisto tinto, Chaminé tinto e Paulo Laureano Clássico tinto. Os mercados de maior consumo são Rio de Janeiro e São Paulo (empatados), depois Brasília, Pernambuco e Minas Gerais.
Investimento
O Douro continua em destaque na produção e exportação, mas o Alentejo ganhou evidência e se transformou na maior exportadora de vinhos para o Brasil, com qualidade e preços bem melhores para o consumidor. Essa região, segundo Manuel Luz, recebeu pesados investimentos, principalmente ingleses, depois da formação do bloco da União Européia (UE), assumindo papel de destaque na mesa do brasileiro, pela qualidade e preço mais popular.
Os investimentos passam, também, pela contratação de grandes enólogos australianos e franceses. Manuel Luz diz que no Alentejo encontram-se, ainda, dois dos principais enólogos portugueses, Luiz Duarte e Paulo Laureano - este último eleito o melhor enólogo do país – o que tem contribuído para que a região se transforme na maior exportadora de vinhos portugueses para o Brasil.
Nas décadas de 60, 70 e 80, o grande vinho da mesa dos brasileiros era o verde, muito bem aceito em função do clima quente do país. Da região do Minho, a bebida é, ainda, facilmente encontrada no mercado nacional. Porém, com a abertura do mercado, no início da década de 90, surgiram novos vinhos que têm também grande aceitação no Brasil, como os chilenos e argentinos.
Portugal Digital - 31/10/2008
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