Pesquisar este blog

terça-feira, abril 02, 2019

Vivant Wines lança vinho em lata

O consumo e o próprio público dos apreciadores e bebedores de vinho têm mudado muito nos últimos anos.

O que antes era visto com pompa e circunstância, foi, aos poucos, sendo democratizado e agora ganhou espaço nas diferentes tribos, ganhando a confiança de todos os gostos e bolsos.

O hábito de tomar vinho mudou, assim como a apresentação dele. Se antes a taça era coadjuvante, hoje, a lata, protagonista, chegou para mostrar que o universo das uvas vai muito além.
Focada em um público mais jovem e descolado, a Vivant Wines lança o primeiro vinho fino e seco natural (sem adição de CO2) em lata do Brasil.

A ideia surgiu quando um dos sócios, Leonardo Atherino, se viu em uma situação inusitada em uma festa. "Comprei uma garrafa de vinho e fui curtir a festa. Quando percebi, estava com uma garrafa na mão e uma taça na outra e tinha que colocar um dos dois no chão para conseguir cumprimentar os amigos.", lembra o CSO da empresa.

E foi aí que ele, com mais dois amigos, Alex Homburger e André Nogueira, deu vida à Vivant. Depois de muita pesquisa, os três foram até a Região Sul do país conhecer as vinícolas e aprender um pouco mais sobre a produção de vinhos.

Junto com o sommelier da equipe, Felippe Siqueira, com patente da Le Cordon Bleu de Paris, eles selecionaram, em conjunto com a Vinícola Quinta Don Bonifácio, um blend especial, que se adaptasse com perfeição às latas.
De lá para cá, foram muitas produções e hoje a Vivant conta com três rótulos diferentes: tinto (Cabernet/ Merlot), branco (Chardonnay) e rosé (Syrah/ Pinot noir). O intuito da marca não é substituir a bebida de garrafa, mas agregar com sua praticidade aos momentos em que o vidro não se encaixa tão bem.

As latinhas já são sucesso na mão dos cariocas, em eventos, clubes e até em alto-mar, não apenas pela praticidade, mas pelo sabor. "Muita gente fica resistente quando mostramos a bebida na lata. Mas, logo que elas experimentam, se surpreendem. Os vinhos da Vivant não perdem em nada na qualidade, se comparado aos tradicionais de garrafas.", explica Alex Homburguer, CEO.

O vinho em lata traz um conceito mais leve e descontraído, que prova que ele pode ser consumido em qualquer lugar e ocasião. A missão da empresa é mostrar que a bebida é para ser degustada na piscina, na praia, nas festas ou em casa. O importante é ter sabor.
Fonte - Promoview

Vinhos de altitude devem ser certificados até outubro

Realizada ao longo do mês de março, a 6ª Vindima de Altitude termina neste fim de semana com um balanço positivo para os municípios produtores de vinhos e espumantes na Serra e Meio-oeste de Santa Catarina.

Mas as notícias são positivas também para as vinícolas. Até outubro, o Sebrae deve concluir o processo de certificação da identidade geográfica dos vinhos de altitude, distinção que valoriza ainda mais suas produções.

Os vinhos de Altitude de Santa Catarina, tem distinção de qualidade enológica conferida pelo ambiente da Serra e Vale do Contestado, associado ao empreendedorismo e parque industrial implantado com tecnologias avançadas de produção de uvas e vinificação, acima de 900 metros de altitude.

Esta qualidade distinta, conferida pelo território e os produtores, vem estabelecendo ao longo dos últimos 10 anos o reconhecimento do território como único e distinto para produção de vinhos de qualidade, a exemplo do Sauvignon Blanc dentre os vinhos brancos, assim como muitas varietais tintas de origem francesa e italiana já premiadas pelos consumidores do país. Conceito e atributos que justificam a construção de uma IG – indicação geográfica para o produto.

Todo esse potencial foi comemorado ao longo da Vindima, promovida pela Associação Vinhos de Altitude Produtores e Associados. Segundo os organizadores, foi superada a expectativa de 50 mil visitantes durante as cinco semanas do mês, que coincide com o início da colheita da uva e da produção de vinhos da nova safra.

A programação da Vindima 2019 vai este domingo, 31, mas os interessados em conhecer as vinícolas, a gastronomia, o artesanato e as belezas naturais da região podem fazê-lo em qualquer época do ano.

“A rede hoteleira de São Joaquim e região teve lotação completa em março, o que se deve ao sucesso da Vindima”, diz o coordenador do evento, Acari Amorim. Ele avalia que o período costumava ser de baixo fluxo turístico, porque a maioria dos visitantes prefere se deslocar para a Serra a partir do fim do outono. “A Vindima beneficiou a rede hoteleira e de hospedagem em geral, os restaurantes, os cafés e o comércio local”, diz Amorim, que também é proprietário da Vinícola Quinta da Neve.

Os turistas vieram dos estados da região sul do país, mas também de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Além do vinho, eles se interessaram por outros produtos locais, como a maçã, a carne frescal, o queijo e o mel.

Até domingo, ainda dentro da programação da Vindima 2019, várias vinícolas oferecem opções de passeios, degustações, piqueniques, almoços e jantares harmonizados, sempre acompanhados de música instrumental ou regionalista.

Safra
A colheita, que vai até maio, deve chegar a um milhão de quilos de uvas, e a produção de vinhos e espumantes alcançará a marca de 1,2 milhão de garrafas, na previsão dos vitivinicultores. O ano de 2019 marca o 20º aniversário do plantio das primeiras parreiras nos municípios da Serra e Meio-oeste catarinense. Nem todas as vinícolas estão produzindo vinhos e espumantes, mas as que já atingiram este estágio colocam seus produtos nos principais centros consumidores do país.

Fonte: Vindima / Catarinas Comunicação

São Joaquim é a melhor cidade do Brasil para produzir vinhos, diz fundador da Vinícola D’Alture

Vindos de outras cidades ou até do exterior, os investidores em vinhos de altitude em Santa Catarina tomam suas decisões em função do terroir – ecossistema – favorável à vitivinicultura. A cidade com maior número de vinícolas é São Joaquim. Para o engenheiro boliviano Roberto Chavez, fundador e sócio da Vinícola D’Alture, São Joaquim é a melhor cidade do Brasil para produzir vinhos. A receptividade na vindima encerrada domingo e os planos de investimentos mostram que o setor, que já se destaca, terá futuro promissor.
Por Estela Benetti

segunda-feira, junho 11, 2018

Nos últimos 30 anos, Portugal faz trabalho notável no setor de vinhos

Alguns vinhos portugueses são conhecidos em todo o mundo, como o Vinho do Porto e o Vinho Verde. Mas, nas últimas três décadas, os produtores portugueses têm demonstrado que têm muito mais a oferecer, ganhando expressão cada vez maior no competitivo mundo dos vinhos, ocupando espaço entre grandes produtores como França, Itália e Espanha.

Além dos vinhos já consagrados, os produtores portugueses têm investido no cultivo de uvas nativas (Portugal conta com cerca de 250 castas autóctones), em técnicas modernas de produção que reúnem as tradições vinicultoras ancestrais com métodos modernos e mais produtivos, aumentando a capacidade produtiva de suas vinícolas, sem, contudo, olvidar da qualidade. Os portugueses têm produzido vinhos mais robustos e estruturados, com aromas complexos e muito apreciados por enófilos dos cinco continentes.

Produção controlada

Por muito tempo, apesar da tradição portuguesa na produção de vinhos, seus rótulos eram pouco valorizados e não competiam com a qualidade dos franceses ou italianos. A principal razão estava nos muitos critérios de classificação que eram quase que exclusivos da vinicultura portuguesa.

No tempo em que Portugal passou a fazer parte da União Europeia, os vinhos portugueses ganharam denominações de origem, critérios equivalentes aos vinhos produzidos na França e em outros grandes países produtores de internacionais. Muitos dos premiados vinhos portugueses atuais são classificados como DOC ou DOP.

As classificações de vinhos por Denominação de Origem Controlada (DOC) ou Denominação de Origem Protegida (DOP) são extremamente rigorosas, visando garantir a categoria e a identidade do vinho sob estes selos. Entre os critérios que compõem estas denominações, estão, por exemplo, a limitação das castas cultivadas em determinada região e regras de colheita das uvas, incluindo a quantidade máxima permitida por safra.

Para se ter ideia do rigor deste tipo de classificação, Portugal produz mais de 1500 rótulos, e apenas pouco mais de 30 vinhos são classificados como DOC ou DOP. Entretanto, é indiscutível o empenho dos produtores portugueses na busca pela qualidade, de forma que além destes vinhos com a classificação de controle de origem, muitos outros rótulos têm conquistado o mercado mundial e recebido importantes comendas nas mais significativas competições internacionais.

Outros reflexos relevantes

Outro efeito importante da força com que a vitivinicultura tem se desenvolvido é visto na economia. Em 2017, a agricultura portuguesa apresentou índices de crescimento duas vezes maior que a média da economia nacional. A exportação de vinhos vem aumentando a cada ano, e o resultado do primeiro bimestre de 2018 já representou um crescimento de 15% em relação a 2017. Assim, é fácil perceber que os vinhos portugueses têm alcançado apreciadores em todo o mundo em razão da excelência em sua qualidade e sabor.

Além das conquistas no campo do agronegócio e nas exportações, os vinhos portugueses têm estimulado o Enoturismo nas regiões vinicultoras de Portugal, trazendo turistas de várias nações para conhecer as quintas, os métodos de cultivo, a produção e, por fim, apreciar a rica gastronomia portuguesa regada ao melhor vinho do mundo.

Eno Gourmet Premium

Enófilos de todo o mundo reconhecem a qualidade dos vinhos portugueses. Vinhos para todos os paladares: brancos ou tintos, secos ou doces, com maior ou menor acidez.

Se você está interessado em comprar vinhos portugueses de qualidade, sem sair de casa, acesse o portal virtual da Eno Gourmet Premium, uma empresa portuguesa que comercializa os melhores vinhos de Portugal. Escolha os vinhos de sua preferência e os receba no conforto de seu lar.

Website: https://www.enogourmetpremium.com/
Publicação : DINO

Vinhos Responsáveis

O Dia Mundial do Meio Ambiente já foi comemorado, mas o compromisso da indústria do vinho com a redução do impacto que a sua produção pode causar na natureza não merece tantas comemorações assim. No Brasil, a Garibaldi e a Guatambu se empenham em usar tecnologia de ponta para reduzir o consumo de luz e água, para criar garrafas mais leves e para não perder de vista o respeito pelos "operários do vinho", proporcionando remuneração justa pelas horas trabalhadas, proteção contra o frio e o calor na colheita, plano de saúde e outras conquistas.

Já algumas europeias, norte-americanas, australianas e neozelandesas conseguiram avanços marcantes de respeito à natureza, como o cultivo de parreiras usando o método orgânico ou biodinâmico que consiste na não-aplicação de agrotóxicos, herbicidas, pesticidas e outras químicas. Em vez disso, utilizando preparados e compostos de origem vegetal, animal e mineral; mantendo obediência às estações do ano e até às influências astrais (plantio na lua nova).

Agora é necessário transmitir ao consumidor de vinho essa mesma consciência, para que ele/ela se alie a essa mudança, bebendo com critério e responsabilidade e apoiando a escolha desses vinhos ambientalmente comprometidos com a sobrevivência do planeta. De nada adianta produzir-se o melhor vinho do mundo se os nossos filhos, netos, bisnetos não tiverem saúde para degustá-los!
O Dia - coluna Vinho & Etc - Divulgação

quinta-feira, maio 11, 2017

WSET Certificação de nível 1 em vinhos

Nesse curso introdutório o aluno já sai com uma boa base de vários assuntos e com confiança para o atendimento ao cliente, no caso de profissionais da área.

Ao finalizar o curso, você estará capacitado para:

. Demonstrar conhecimentos sobre os principais tipos e estilos de vinhos.

· Armazenação adequada e serviço de vinhos.

· Conhecerá os princípios básicos de harmonização.

· Adquirirá segurança tanto para compra como para indicação de um vinho

Data: 27 de Maio

Local: Vizinho Gastrobar - Av. das Américas, 8.585 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22793-296

Horário: 09h00 às 17h30

Investimento: R$1.080,00 parcelado no cartão em até 4x ou R$1026,00 à vista.

Inscrição até: 24/05/2017 (SUJEITO A DISPONIBILIDADE DE VAGAS)


É uma jornada pelo conhecimento incrível para os apreciadores e profissionais da área. Garanta já sua vaga!!!

Estou à disposição ,









quarta-feira, abril 19, 2017

Portugal é o país com maior consumo de vinho por habitante

Portugal é um dos 10 maiores países exportadores de vinho do mundo.

Portugal foi o nono maior exportador de vinho, tendo vendido 2,8 milhões de hectolitros para o estrangeiro e que valeram 734 milhões de euros.

Portugal ocupa um “lugar muito especial” no mundo dos vinhos. A procura de vinho aumentou apenas 0,4% a nível mundial, em 2016, para os 242 milhões de hectolitros, em linha com a estagnação verificada desde a crise de 2008, sendo Portugal o país com maior consumo por habitante. No seu relatório anual de conjuntura, a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) indica que as maiores taxas de progressão do consumo de vinho se registaram na China (um aumento de 6,9% para 17,3 milhões de hectolitros), em Itália (uma subida de 5,3% para os 22,5 milhões de hectolitros) e, nos Estados Unidos (um crescimento de 2,5% para os 31,8 milhões de hectolitros).

Olhando para o consumo por habitante, Portugal está no topo da lista, com um consumo de 54 litros por pessoa e por ano, seguindo-se França (51,8 litros), Itália (41,5 litros) Suécia (41 litros), Suíça (40,3 litros), Bélgica e Argentina (31,6 litros em cada país), Alemanha (29,3 litros) e Austrália (27 litros). Espanha é o oitavo país com maior consumo por habitante (25,4 litros), seguida de dois países onde não se cultivam vinhas: a Holanda (24,5 litros) e o Reino Unido (24 litros). A produção de vinho caiu 3% para os 267 milhões de hectolitros em 2016, devido sobretudo a condições climáticas pouco favoráveis em alguns dos principais países produtores, sobretudo no hemisfério sul, como no Chile, na Argentina ou no Brasil, segundo a OIV.
No relatório anual de conjuntura, a OIV refere que os três maiores produtores continuam a ser Itália (50,9 milhões de hectolitros, um aumento de 2%), França (43,5 milhões, uma queda de 7%) e Espanha (39,3 milhões, uma subida de 4%). Os Estados Unidos reforçaram a sua posição, produzindo 23,9 milhões de hectolitros em 2016 (+10%), bem como a Austrália que produziu 13 milhões de hectolitros (+9%). Por outro lado, a produção na China caiu 1% (para os 11,4 milhões de hectolitros), na África do Sul recuou 6% (para os 10,5 milhões de hectolitros), no Chile recuou 21% (10,1 milhões de hectolitros) e na Argentina caiu 29% (9,4 milhões de hectolitros).

Portugal entre os maiores exportadores

O comércio internacional de vinho caiu 1,2% em 2016, situando-se nos 104 milhões de hectolitros, mas em valor subiu 2% para os 29 mil milhões de euros. Espanha voltou a ser o maior exportador em quantidade, com 22,3 milhões de hectolitros, mas boa parte das suas vendas para o exterior são a granel e a baixo preço, tendo representado 2.644 milhões de euros, muito abaixo dos 8.255 milhões de euros que França arrecadou com as exportações de vinho, que atingiram os 14,1 milhões de hectolitros no ano passado. Portugal foi o nono maior exportador de vinho, tendo vendido 2,8 milhões de hectolitros para o estrangeiro, o que totalizou os 734 milhões de euros, segundo a OIV. A superfície de vinha em todo o mundo manteve-se estável em 2016, com 7,5 milhões de hectares, apesar de se terem verificado movimentos significativos em alguns países. Na China, em particular, a área de vinha aumentou em 17 mil hectares em 2016, totalizando os 847 mil hectares, consolidando a sua segunda posição, atrás de Espanha, com 975 mil hectares.

Segredos do vinho: as leveduras

Frequentemente, quando visito um produtor, ouço-o dizer que só utiliza leveduras indígenas para a fermentação espontânea dos mostos. Daqui se depreende que essas são melhores e que “nesta casa só se trabalha com seriedade”. Como o tema se presta a equívocos e é mais um que enche a pobre cabeça dos winefreaks, sempre mais preocupados em gostar de tudo o que está fora do baralho, vale a pena pensar um pouco no assunto.

As leveduras são microrganismos que existem no ambiente e que se depositam na parte exterior dos bagos de uva. Há muitas variedades, umas boas, outras más. Para se ter uma ideia, a equipa técnica da Sogrape já isolou nas suas propriedades em várias zonas do país mais de 720 estirpes de leveduras. São estas leveduras que irão transformar o açúcar das uvas em álcool, durante um processo a que chamamos fermentação. Atualmente, usam-se, por norma, leveduras que foram selecionadas em laboratório.

Desta forma garante-se uma fermentação sem riscos, sem que se gerem maus aromas ou problemas de acidez volátil. Estas “selecionadas” seriam como que as más da fita, as que carregam a marca industrial que perturba os amantes dos vinhos naturais, dos vinhos da terra e por aí fora. Mais uma confusão. As leveduras podem ser selecionadas e serem da região.

Foi isso que se fez no Dão (tintos) com uma levedura que não retira cor aos tintos (o que acontece com outras), nos vinhos verdes (brancos) e na Bairrada (brancos). Há leveduras dessas regiões comercializadas pela Proenol, uma empresa portuguesa líder no mercado. A levedura QA 23 (as letras remetem para a Quinta de Azevedo, onde o estudo foi feito) está atualmente no top 10 mundial para vinhos brancos. Porquê? Porque não induz aromas e dessa forma permite que os aromas naturais das castas e da região melhor se exprimam.

A Quinta dos Carvalhais já isolou duas para uso próprio, e o Colheita branco é feito com uma delas. Assim sendo, estamos a falar de leveduras selecionadas, ainda que dentro da própria região, o que faz todo o sentido. A dicotomia será então entre fermentação espontânea (com as leveduras que vêm com as uvas) e fermentação com leveduras selecionadas. De novo se coloca a questão de apenas ao pequeno produtor ser permitido correr os riscos da fermentação espontânea (arranque tardio, paragem da fermentação, não desdobramento de todo o açúcar, ácido acético, etc.); tudo pode correr bem, mas há uma forte probabilidade de acabar mal, risco que a maior parte dos produtores prefere não correr. Curiosamente, ainda não existe, pelo menos comercializada, uma levedura para o vinho do Porto. Já houve várias tentativas, mas os estudos foram inconclusivos. Quer António Graça (Sogrape) quer Maria de Fátima Teixeira (Proenol) nos confirmaram isto. Neste como noutros temas do campo da microbiologia, os esforços continuam, e Portugal, Espanha e França são os países onde esses estudos mais se têm desenvolvido.
João Paulo Martins

sábado, abril 01, 2017

Top 10 maiores exportadores de vinhos do mundo

Em termos de quantidades, a exportação aumentou por aproximadamente 1.9 milhões de hectolitros (1 hectolitro equivale a 100 litros). Os dados mais recentes da Organização Internacional de Vinha e Vinho mostram que houve um declínio contínuo em área sob videira.
Apesar da retração global na área sob videira, a produção de uva tem estado em crescimento devido à maior produção e condições climáticas favoráveis. Para esta seleção foram considerados dados da International Wine Central. As quantidades apresentadas representam as estimativas da organização para 2015.

10°Argentina – Exportação 2.700.000 hectolitros

Por um longo tempo, a Argentina se focou exclusivamente em produzir vinho para o mercado interno. A mudança surgiu na década de 1990, quando o país começou a investir e produzir vinho de melhor qualidade que poderia se tornar competitivo no mercado internacional.

9°Portugal – Exportação 2.800.000 hectolitros
portugal entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
Portugal não tem apenas uma longa história de produção de vinho, mas é também um dos primeiros países que começaram a vender o produto fora de suas fronteiras. O país embarcou vinho para o Império Romano, enquanto o comércio moderno começava no início do século 18.
O primeiro país que comprou vinho português foi Inglaterra, e manteve-se um dos principais importadores de vinho de Portugal. Nos últimos 5 anos, o valor do vinho português exportado para o Reino Unido aumentou por 19%.

8°Alemanha – Exportação 3.600.000 hectolitros

alemanha entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
Comparada com Portugal, a Alemanha produz menos quantidades da bebida, mas exporta e consome mais. Uma das características distintivas da produção de vinho na Alemanha é que muitos produtores de vinho dependem da agricultura orgânica.

7°Estados Unidos – Exportação 4.200.000 hectolitros
estados unidos entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
Os Estados Unidos são o quarto maior produtor de vinho. Em 2015, 22, 140hl da bebida foram produzidos. A maior quota, cerca de 90% veio da Califórnia, que é também o estado com maiores números de vinícolas, 3.782. Como outros países não europeus nesta seleção, os EUA registrou um aumento contínuo em exportação nos últimos anos.

6°África do Sul – Exportação 4.200.000 hectolitros
africa do sul entre os maiores exportadores de vinhos do mundo

A África do Sul é décimo segundo maior produtor de vinho e a área ao redor da Cidade do Cabo é o epicentro da vinificação. WOSA estima que um pouco menos de 100.000 hectares estão sob videira, enquanto a maior parte da colheita anual de uvas, em torno de 80%, é usada para produção do vinho.
A indústria emprega cerca de 300.000 pessoas, e é uma importante contribuinte para as receitas totais de exportação do país, que é sexta posição nesta seleção.

5°Austrália – Exportação 7.400.000 hectolitros
australia entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
No ultimo ano, a Austrália registrou o maior aumento na exportação de vinho. O valor das remessas aumentou em 7.8%, enquanto as quantidades exportadas subiram 4.9% comparado com o ano anterior.
O vinho australiano foi vendido em 123 países, entre os quais 78 importaram mais bebida em 2015, do que um ano atrás. Além disso, 5 mercados valorizaram mais do que 100 milhões de dólares australianos.

4°Chile – Exportação 8.800.000 hectolitros
chile entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
O Chile é um dos países que não apenas aumentou a área sob videira, mas também fez uma série de melhorias no processo de produção que resultou em qualidade superior do vinho e maior competitividade no mercado internacional. Nos últimos anos, a exportação de vinho do Chile quadruplicou.

3°França – Exportação 14.000.000 hectolitros
franca entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
Em 2015, o país embarcou 14.000 hl que foi uma queda pelo terceiro ano consecutivo. Apesar de exportar menos vinho, o país classifica como primeiro, em termos de valor de remessas.
No último ano, o valor das exportações atingiu 8.2 bilhões de euros, que foi 6.7% de aumento em relação ao ano anterior. Os fatores que influenciaram o aumento foram o euro enfraquecido, crescimento significativo de exportação para China, e aumento de venda do champanhe.

2°Itália – Exportação 20.000.000 hectolitros
italia entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
A vinificação tem uma longa tradição na Itália, que remonta a 800 a.C., a época quando os colonizadores gregos introduziram a vinicultura para Sicília. No ano passado, o país produziu as maiores quantidades de vinho no mundo.
O volume de 49.5 milhões de hectolitros, que representou 18% da produção global de vinho, permitiu a Itália a recuperar o primeiro lugar entre os produtores mais importantes do mundo. Além de ser o maior produtor e o segundo maior exportador de vinho, o país está também entre os principais países consumidores.

1°Espanha – Exportação 24.000.000 hectolitros
espanha entre os maiores exportadores de vinhos do mundo
As remessas geraram a receita de 2.6 bilhões de euros, o que determina o país no terceiro lugar entre os principais exportadores do mundo, atrás da França, que ganhou 8 bilhões de euros, e Itália cujas remessas de vinho valeram 5 bilhões de euros. Atualmente, os principais importadores do vinho espanhol foram França, Alemanha e Itália.
Adriano Lucas 29 de março de 2017
Fonte: http://top10mais.org/top-10-maiores-exportadores-de-vinhos-do-mundo/#ixzz4d1j6qazL

GNR recupera 136 garrafas de Vinho do Porto avaliadas em meio milhão de euros

Unidade Fiscal da Guarda apreendeu garrafas furtadas da Casa do Douro, referentes à colheita de 1934 e engarrafadas em 1967. Foi ainda apreendido vinho de mesa e aguardente

A Unidade Fiscal da GNR apreendeu nesta quarta-feira, em Santa Marta de Penaguião e Peso da Régua, bebidas alcoólicas avaliadas em meio milhão de euros por introdução fraudulenta no consumo.

O Destacamento de Ação Fiscal do Porto desencadeou uma investigação que levou à realização de três buscas domiciliárias e três não domiciliárias, duas das quais a estabelecimentos de restauração e bebidas.

A GNR esclareceu, em comunicado, que durante estas buscas foram apreendidos 15.900 litros de vinho de mesa, 210 litros de aguardente e 5.100 litros de vinho do Porto, no valor total de 48.400 euros, dos quais mais de 14 mil euros correspondem ao valor de prestação tributária em dívida.

Segundo a fonte, foram ainda recuperadas 136 garrafas de vinho do Porto, referentes à colheita de 1934, engarrafadas em 1967 e que possuem um valor unitário estimado de 3.300 euros, que perfazem um valor total de 448.800 euros.

Estas garrafas de vinho do Porto foram, segundo a Unidade Fiscal, furtadas da Casa do Douro, situada no Peso da Régua.

No comunicado, a GNR indicou que a operação decorreu “já com todos os intervenientes identificados”, não especificando, no entanto, quantas pessoas estão envolvidas neste processo.
Fonte : iOL

quarta-feira, março 29, 2017

Os copos de vinho são grátis se for de Cabify a estes bares

E há outros descontos e ofertas especiais que se prolongam até setembro em sete wine bars do Porto.

Estes descontos estão disponíveis até setembro
Copos de vinho grátis, happy hours eternas ou descontos em compras. Estas são as ofertas da rota de vinhos que a Cabify preparou em sete wine bars do Porto e que se prolonga até setembro. Tem sempre 10% de desconto na viagem se for de Cabify até aos espaços.

As melhores ofertas talvez sejam a da Quinta da Foz e do The Wine Bar. Se apanhar um Cabify até estes espaços, o primeiro copo de vinho é grátis. No Castelo Caffe, se apanhar um carro da Cabify até lá, a happy hour dura todo o dia — um copo de vinho tinto ou branco custa 2€ em vez dos habituais 3€.

A Vindega — que é ao mesmo tempo bar, bistrô e loja, tudo junto do mar — tem um desconto de 10% na compra dos vinhos da loja. O mesmo acontece na Garrafeira Tio Pepe, onde, além de participar numa prova de vinhos, pode reforçar a pequena garrafeira lá de casa com um desconto de 10%.

Na Capela Incomum, onde é possível beber um copo num antiga capela reconvertida, e na The Wine Box, só tem direito ao desconto de 10% na viagem de Cabify. E não se esqueça de levar o recibo da viagem de Cabify para conseguir aproveitar todos os descontos e ofertas.

Lisboa também terá uma rota de vinhos da Cabify a seguir ao verão, mas ainda não foram confirmados os espaços aderentes.
texto: Ricardo Farinha na NiT

Sting anuncia turnê de degustação de seus vinhos pela Europa


O cantor e a esposa Trudie Styler têm uma propriedade de 350 acres na Toscana

Eterno vocalista do The Police, Sting e a esposa Trudie Styler anunciam o lançamento da turnê de degustação de seus vinhos, a Il Palagio Tasting Tour. O músico britânico, cantor, compositor e ator é dono de uma propriedade biodinâmica de 350 acres na Toscana, a Tenuta Il Palagio.

Desde 1999, Sting e Trudie restauraram meticulosamente as dependências da Villa do século XVI. Hoje, a propriedade produz quatro tintos (Message in a Bottle, Sister Moon, When We Dance and Casino delle Vie ), um branco (Message in a Bottle Bianco) e um rosé (Beppe Rosato).

O casal anunciou o lançamento do Il Palagio Tasting Tour na ProWein – maior exposição de vinhos do mundo - nesta semana. A excursão inclui um trailer itinerante, conhecido como autocaravana na Europa, que permitirá aos visitantes provar as variedades de vinhos assinados pelo casal, bem como o azeite e o mel também produzidos na propriedade.

Os vinhos que poderão ser degustados são o Beppe Rosato 2016, When We Dance 2015, Casino delle Vie 2014, Sister Moon 2014, Message in a Bottle Bianco 2016, e Message in a Bottle Rosso 2015.

Ralf Hoegger, gerente de Vendas e Distribuição, e também organizador da turnê, viajará no trailer, e atenderá a todos os clientes em cada parada. A iniciativa pretende aumentar o reconhecimento da marca, da propriedade e da produção toscana.

Sting confessou que antes de iniciar o projeto vitivinícola, não sabia nada sobre vinificação. Comentou, ainda, que por crescer no norte da Inglaterra, passou a consumir cerveja aos 16 anos, e seu primeiro contato com uma taça de vinho foi perto dos 30 anos. Contudo, os vinhos de Sting, sob a orientação do consultor biodinâmico Alan York, do consultor de vinhos Paolo Caciorgna e do gerente de finanças Paolo Rossi, conquistam elogios da crítica.

Em 2016, o Sister Moon - uma mistura de 40% Sangiovese, 30% de Merlot e 30% de Cabernet Sauvignon, envelhecido em barricas francesas novas por 24 meses - foi eleito melhor vinho de celebridade pelo app Vivino. Também foi nomeado um dos 100 melhores vinhos italianos pelos organizadores da feira OperaWine.

PROGRAMAÇÃO
Por Maria Bolognese

segunda-feira, janeiro 09, 2017

Vinhos Uruguaios de pequena produção

Acabei de chegar do Uruguai, onde estive com a minha amiga Fabiana Bracco, gerente da bela vinícola Narbona, provando dois vinhos que ela vem produzindo na pequena vinícola de sua família.

Os vinhos me surpreenderam pela qualidade, elegância e finesse, e principalmente pela utilização de uvas nobres de Bordeaux, como a Petit Verdot.

O Primeiro, um Petit Verdot 2016, embora jovem, mostrava toda a força da uva, com taninos firmes e vigorosos, mostrando um belo potencial de envelhecimento.

O segundo, um belo Tannat 2015, emblemática uva uruguaia, que estava digno de uma bela "parrillada"

Parabéns Fabiana !...em breve quero provar os demais...