De acordo com o mais recente estudo realizado pelo International Wine and Spirits Record (IWSR), divulgado pela organização da Vinexpo, o consumo mundial de vinho deverá aumentar mil milhões de garrafas entre 2009 e 2013.
Na oitava análise consecutiva que o IWSR faz ao sector do vinho mundial, os dados apontam para que, a partir das 2,621 mil milhões de caixas de 9 litros (+5,63% que em 2004), o consumo de vinho mundial deverá crescer 3,57% entre 2009 e 2013 para 2,7 mil milhões de caixas.
Por país, o IWSR confirma as previsões já avançadas anteriormente, de que os EUA serão o principal mercado do vinho em 2011-1012, com um volume de consumo a rondar as 310 milhões de caixas em 2013.
O actual ranking é liderado pela Itália, com pouco mais de 298 milhões de caixas, seguido dos EUA e em terceiro lugar a França, país que continua a ver cair o consumo de vinhos, tendo registado uma quebra de 8,31 entre 2004 e 2008.
A China é, actualmente, o país com maiores crescimento, ocupando já a oitava posição com um consumo anual de 74,6 milhões de caixas, em 2008. Entre 2004 e 2008, os chineses aumentaram o consumo de vinho nuns significativos 80%, prevendo o IWSR que, em 2013, o consumo de vinho na China ultrapasse as 100 milhões de caixas.
A Rússia também já ocupa um lugar entre o Top 10, prevendo-se que o consumo suba igualmente no país entre 2009 e 2013, mas de forma mais ligeira (+6,41%) que durante os últimos cinco anos em que se registou um crescimento de 59%. Até 2013, o IWSR prevê que a Rússia consumirá 74,91 milhões de caixas de 9 litros.
Nas previsões efectuadas pelo IWSR, os EUA e a China deverão ser responsáveis por, pelo menos, metade do crescimento global no consumo de vinho, entre 2009 e 2013, traduzindo-se em mais 53,2 milhões de caixas. Além destes dois países, também Canadá, Rússia e Brasil terão um papel importante no aumento do consumo de vinho mundial, incrementando 6,51%, 5,63% e 4,23%, respectivamente, estimando-se que a Índia suba em 1,47 milhões de caixas até 2013.
O estudo do IWSR prevê, igualmente, um aumento de 3,79% no consumo de vinhos tintos, significando isto que, em 2013, representarão 52,27% do vinho consumido globalmente, comparando com os 51,86%, em 2008.
Já os vinhos brancos devem registar uma evolução muito ligeira entre 2009 e 2013, calculada em 1,15%, enquanto os rosés continuarão a sua subida de popularidade, incrementando 6,13%.
Em termos de valor, o mundo do vinho tinha um valor de 151,8 mil milhões de dólares (cerca de 111,5 mil milhões de euros), em 2008, esperando o IWSR um crescimento de 8,05% entre 2009 e 2013.
Num período de dez anos (2004-2013), as receitas crescerão 19,75%, enquanto em termos de volume a subida deverá rondar os 8,82%.
Os principais países produtores de vinho continuarão a dominar a cena mundial, com a Espanha a assumir a liderança nas exportações, em volume, com um crescimento de 13,66% entre 2004 e 2008, enquanto a Itália registou um aumento de 8,97% e França caiu 3,88% no período em análise. Contudo, o IWSR admite que a França manterá a liderança das exportações, em valor, com receitas de 9,7 mil milhões de dólares, em 2008.
HIPERSUPER por Victor Jorge
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terça-feira, fevereiro 23, 2010
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
FGV - RJ lança curso sobre gestão no mercado de vinho
Diante do crescimento do mercado brasileiro e da necessidade que o país tem hoje de formar profissionais na área capazes de atuar nos canais de distribuição, de comercialização e de divulgação, a FGV está lançando o curso “Wine Business: o negócio do vinho”, coordenado pelo professor Valdiney Ferreira.
Estruturado com uma carga horária de 180 horas/aula, o objetivo do curso de aperfeiçoamento é levar os participantes a compreender a história evolutiva do vinho e sua importância no Brasil e no mundo, a analisar o mercado consumidor nacional e a identificar potenciais e diferenças regionais, a conhecer e avaliar os diferentes tipos e estilos de vinho e a atuar nas diferentes funções e atividades desse mercado.
O programa é destinado a gerentes de estabelecimentos que comercializam vinhos, gestores e representantes de vendas de importadoras, sommeliers, consultores e jornalistas da área, e profissionais em geral que tenham interesse na área.
A primeira turma terá início no dia 15 de março de 2010 na sede da Fundação Getulio Vargas em Botafogo.
Informações:www.fgv.br/fgvempresarialfgvempresarial@fgv.br(21) 3799-4812 / (21) 3799-5900
Estruturado com uma carga horária de 180 horas/aula, o objetivo do curso de aperfeiçoamento é levar os participantes a compreender a história evolutiva do vinho e sua importância no Brasil e no mundo, a analisar o mercado consumidor nacional e a identificar potenciais e diferenças regionais, a conhecer e avaliar os diferentes tipos e estilos de vinho e a atuar nas diferentes funções e atividades desse mercado.
O programa é destinado a gerentes de estabelecimentos que comercializam vinhos, gestores e representantes de vendas de importadoras, sommeliers, consultores e jornalistas da área, e profissionais em geral que tenham interesse na área.
A primeira turma terá início no dia 15 de março de 2010 na sede da Fundação Getulio Vargas em Botafogo.
Informações:www.fgv.br/fgvempresarialfgvempresarial@fgv.br(21) 3799-4812 / (21) 3799-5900
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Dirk Niepoort apresenta dois novos topos de gama
Dirk Niepoort, o produtor de vinhos duriense, apresentou segunda feira, 08/02, em Lisboa, o primeiro Vinho do Porto 'vintage' com o rótulo de Morgadio da Calçada.
Em declarações à agência Lusa, o produtor de vinhos do Douro diz que o primeiro 'vintage' Morgadio da Calçada, de 2007, «é um porto que dá muito gozo beber novo», sendo que o ano de colheita foi um dos melhores da década. Este 'vintage' é «ameno e preguiçoso e permitiu um amadurecimento da fruta raramente prolongado», daí que «sem ser um clássico», como ressalva Dirk Niepoort, este vinho distingue-se especialmente pela fineza e complexidade dos aromas.
«É muito refinado na estrutura, apresenta grande frescura, penso que tem um futuro longo e vibrante, asssente menos sobre a potência. É muito elegante, dá muito gozo beber novo», reitera. Diário Digital / Lusa
Em declarações à agência Lusa, o produtor de vinhos do Douro diz que o primeiro 'vintage' Morgadio da Calçada, de 2007, «é um porto que dá muito gozo beber novo», sendo que o ano de colheita foi um dos melhores da década. Este 'vintage' é «ameno e preguiçoso e permitiu um amadurecimento da fruta raramente prolongado», daí que «sem ser um clássico», como ressalva Dirk Niepoort, este vinho distingue-se especialmente pela fineza e complexidade dos aromas.
«É muito refinado na estrutura, apresenta grande frescura, penso que tem um futuro longo e vibrante, asssente menos sobre a potência. É muito elegante, dá muito gozo beber novo», reitera. Diário Digital / Lusa
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