Paulo Laureano acaba de apresentar seis novas propostas que prometem refrescar o Verão de forma marcante. O enólogo lançou no mercado novas colheitas dos seus vinhos brancos e um rosé «provocador».
O enólogo promete a plena harmonia com os pratos característicos de Verão. Para tal, preparou seis novas sugestões que prometem frescura, intensidade e personalidade.
«Com a clara certeza que o vinho precisa de um local de eleição para ser produzido e que as castas portuguesas são a base exclusiva do desenho dos meus vinhos. Continuo a acreditar nos vales calcários de Bucelas e nas delicadas colinas, xistosas da Vidigueira, como locais de excelência para a produção dos meus vinhos. Nesta perspectiva, e para celebrar o Verão, surgem estas novas colheitas, frescas e ideais para um brinde ao Verão», explica o enólogo Paulo Laureano.
Os brancos Paulo Laureano DOC Bucelas Branco 2014, Paulo Laureano Premium Vinhas Velhas Branco 2014, Paulo Laureano Reserve Branco 2014, Dolium Escolha Branco 2013 by Paulo Laureano, Paulo Laureano Genus Generationes Maria Teresa Laureano Verdelho 2014 e, a grande novidade, Paulo Laureano Genus Generationes Teresa Laureano Rosé 2014 são as seis novas sugestões do enólogo já disponíveis por preços entre os 5,49 euros e 12 euros.
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sexta-feira, agosto 07, 2015
segunda-feira, agosto 03, 2015
Cultivo de oliveiras aumenta, e azeite nacional ganha mercado
Plantio de oliveiras em Barra do Ribeiro: produção gaúcha tende a ganhar força
Um mercado consumidor em expansão, dominado quase que inteiramente por produtos importados, e a expectativa de ganhos até 15 vezes superiores aos obtidos com a soja estão provocando uma febre de cultivo de oliveiras para produção de azeite no Rio Grande do Sul.
Os primeiros pomares, de apenas 6 hectares, começaram a ser plantados em 2002 em Caçapava do Sul, a 260 quilômetros de Porto Alegre, mas nesta safra a área total no Estado já somou 1,4 mil hectares, distribuídos por 35 municípios. Para a Secretaria da Agricultura do Estado, é "razoável" considerar que a área alcançará cerca de 10 mil hectares em cinco anos.
De acordo com o engenheiro agrônomo Tailor Garcia, da Emater-RS, o consumo per capita de azeite no Brasil avançou de 200 mililitros para 400 mililitros por ano desde 2005, enquanto em países como Portugal, Espanha, Itália e Grécia passa de 10 litros. Menos de 1% da demanda brasileira é suprida pela produção nacional, e o Rio Grande do Sul tem cerca de 70% da área plantada no país, afirma. Os outros dois polos de produção ficam em São Paulo e Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira.
Todo o azeite produzido no Rio Grande do Sul é da categoria extravirgem, que admite acidez máxima de 0,8%, afirma Garcia. A maior parte não passa de 0,5% e há produtores como o peruano Fernando Rotondo, dono da Olivopampa, de Santana do Livramento, que chegam a 0,2% ou até 0,1%. Segundo ele, na média os produtos importados são de qualidade inferior aos nacionais e, quando os padrões são equivalentes, o custo dos estrangeiros é mais elevado por conta do frete, dos impostos e do câmbio. Neste momento, a redução da produção em países como Itália e Espanha também colabora para inflar os preços no mercado global.
Um exemplo é o azeite espanhol Oro Bailen, com 0,17% de acidez, importado pelo próprio Rotondo e vendido em lojas especializadas por quase R$ 300 o litro. Segundo o empresário, um produto similar da empresa, da marca Ouro de Santana, chega ao consumidor por R$ 100. Na média, os produtores do Estado falam em preços de R$ 60 e 100 por litro tanto nas vendas diretas quanto no varejo, a maior parte no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Os preços quase dobraram em relação ao ano passado em alguns casos, por conta da quebra da safra.
A metade sul do Rio Grande do Sul é a melhor região do país para a cultura apontada no zoneamento climático da Embrapa devido à intensidade do frio no inverno e ao verão quente e ensolarado, diz Garcia, da Emater-RS. Os pomares são perenes, a floração acontece entre o inverno e a primavera e a colheita ocorre em fevereiro e março. A área potencial de plantio no Estado, segundo a Embrapa, é de 1 milhão de hectares, mas 60 mil seriam suficientes para abastecer todo o mercado interno, calcula o agrônomo.
Neste ano, a safra de azeitonas caiu para 100 toneladas, ante 300,6 em 2014, porque o excesso de umidade no inverno e na primavera passadas prejudicou as raízes e a polinização das plantas. Com praticamente toda a colheita destinada à produção de azeite, Garcia calcula que a produção deve cair de 30 mil para 15 mil litros, considerando a média de rendimento de 15% da massa dos frutos em óleo, embora no ano passado o índice tenha ficado em 10%.
A área plantada subiu de 1,3 mil para 1,4 mil hectares de uma colheita para outra, mas as oliveiras só começam a produzir a partir do terceiro ou quarto ano de vida, e o volume aumenta ao longo do tempo. Com clima favorável e na média recomendada de 300 plantas por hectare, o rendimento médio chega a 6 toneladas de azeitona por hectare no sexto e no sétimo ano e alcança nove toneladas a partir do décimo ano, calcula o agrônomo.
Conforme Daniel Aued, sócio da empresa Olivas do Sul, de Cachoeira do Sul, um hectare de oliveiras produzindo a pleno vapor pode render até R$ 35 mil líquidos por safra para quem também extrai o azeite e R$ 9 mil para quem vende a produção à indústria, descontados apenas os custos variáveis. O valor chega a ser 15 vezes maior que o ganho líquido de R$ 2,3 mil por hectare estimado neste ciclo para os sojicultores pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro).
Garcia faz uma projeção mais modesta, de até R$ 15 mil por hectare, abatidas as despesas variáveis, levando em conta uma média de seis toneladas de azeitonas por hectare e um ganho de R$ 20 por litro de azeite vendido. "O preço [do óleo] tende a cair com o aumento da produção", entende. De acordo com ele, a implantação dos pomares custa em média R$ 10,7 mil por hectare e as despesas posteriores com manejo e manutenção variam entre R$ 3 mil e R$ 3,5 mil por hectare por ano.
Na semana passada, o governo estadual lançou um programa de estímulo à cultura, que prevê desde reforço na assistência técnica até linhas de crédito de R$ 10 milhões para o segmento por meio do Banrisul e do Badesul, ambos controlados pelo Estado. Acordos semelhantes devem ser firmados com o Banco do Brasil, BRDE e Sicredi. Conforme o secretário de Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto, desde os primeiros plantios os investimentos dos produtores no segmento já somam cerca de R$ 30 milhões.
Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre
Um mercado consumidor em expansão, dominado quase que inteiramente por produtos importados, e a expectativa de ganhos até 15 vezes superiores aos obtidos com a soja estão provocando uma febre de cultivo de oliveiras para produção de azeite no Rio Grande do Sul.
Os primeiros pomares, de apenas 6 hectares, começaram a ser plantados em 2002 em Caçapava do Sul, a 260 quilômetros de Porto Alegre, mas nesta safra a área total no Estado já somou 1,4 mil hectares, distribuídos por 35 municípios. Para a Secretaria da Agricultura do Estado, é "razoável" considerar que a área alcançará cerca de 10 mil hectares em cinco anos.
De acordo com o engenheiro agrônomo Tailor Garcia, da Emater-RS, o consumo per capita de azeite no Brasil avançou de 200 mililitros para 400 mililitros por ano desde 2005, enquanto em países como Portugal, Espanha, Itália e Grécia passa de 10 litros. Menos de 1% da demanda brasileira é suprida pela produção nacional, e o Rio Grande do Sul tem cerca de 70% da área plantada no país, afirma. Os outros dois polos de produção ficam em São Paulo e Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira.
Todo o azeite produzido no Rio Grande do Sul é da categoria extravirgem, que admite acidez máxima de 0,8%, afirma Garcia. A maior parte não passa de 0,5% e há produtores como o peruano Fernando Rotondo, dono da Olivopampa, de Santana do Livramento, que chegam a 0,2% ou até 0,1%. Segundo ele, na média os produtos importados são de qualidade inferior aos nacionais e, quando os padrões são equivalentes, o custo dos estrangeiros é mais elevado por conta do frete, dos impostos e do câmbio. Neste momento, a redução da produção em países como Itália e Espanha também colabora para inflar os preços no mercado global.
Um exemplo é o azeite espanhol Oro Bailen, com 0,17% de acidez, importado pelo próprio Rotondo e vendido em lojas especializadas por quase R$ 300 o litro. Segundo o empresário, um produto similar da empresa, da marca Ouro de Santana, chega ao consumidor por R$ 100. Na média, os produtores do Estado falam em preços de R$ 60 e 100 por litro tanto nas vendas diretas quanto no varejo, a maior parte no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Os preços quase dobraram em relação ao ano passado em alguns casos, por conta da quebra da safra.
A metade sul do Rio Grande do Sul é a melhor região do país para a cultura apontada no zoneamento climático da Embrapa devido à intensidade do frio no inverno e ao verão quente e ensolarado, diz Garcia, da Emater-RS. Os pomares são perenes, a floração acontece entre o inverno e a primavera e a colheita ocorre em fevereiro e março. A área potencial de plantio no Estado, segundo a Embrapa, é de 1 milhão de hectares, mas 60 mil seriam suficientes para abastecer todo o mercado interno, calcula o agrônomo.
Neste ano, a safra de azeitonas caiu para 100 toneladas, ante 300,6 em 2014, porque o excesso de umidade no inverno e na primavera passadas prejudicou as raízes e a polinização das plantas. Com praticamente toda a colheita destinada à produção de azeite, Garcia calcula que a produção deve cair de 30 mil para 15 mil litros, considerando a média de rendimento de 15% da massa dos frutos em óleo, embora no ano passado o índice tenha ficado em 10%.
A área plantada subiu de 1,3 mil para 1,4 mil hectares de uma colheita para outra, mas as oliveiras só começam a produzir a partir do terceiro ou quarto ano de vida, e o volume aumenta ao longo do tempo. Com clima favorável e na média recomendada de 300 plantas por hectare, o rendimento médio chega a 6 toneladas de azeitona por hectare no sexto e no sétimo ano e alcança nove toneladas a partir do décimo ano, calcula o agrônomo.
Conforme Daniel Aued, sócio da empresa Olivas do Sul, de Cachoeira do Sul, um hectare de oliveiras produzindo a pleno vapor pode render até R$ 35 mil líquidos por safra para quem também extrai o azeite e R$ 9 mil para quem vende a produção à indústria, descontados apenas os custos variáveis. O valor chega a ser 15 vezes maior que o ganho líquido de R$ 2,3 mil por hectare estimado neste ciclo para os sojicultores pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro).
Garcia faz uma projeção mais modesta, de até R$ 15 mil por hectare, abatidas as despesas variáveis, levando em conta uma média de seis toneladas de azeitonas por hectare e um ganho de R$ 20 por litro de azeite vendido. "O preço [do óleo] tende a cair com o aumento da produção", entende. De acordo com ele, a implantação dos pomares custa em média R$ 10,7 mil por hectare e as despesas posteriores com manejo e manutenção variam entre R$ 3 mil e R$ 3,5 mil por hectare por ano.
Na semana passada, o governo estadual lançou um programa de estímulo à cultura, que prevê desde reforço na assistência técnica até linhas de crédito de R$ 10 milhões para o segmento por meio do Banrisul e do Badesul, ambos controlados pelo Estado. Acordos semelhantes devem ser firmados com o Banco do Brasil, BRDE e Sicredi. Conforme o secretário de Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto, desde os primeiros plantios os investimentos dos produtores no segmento já somam cerca de R$ 30 milhões.
Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre
domingo, agosto 02, 2015
O Chile dos vinhedos: conheça um dos países que mais produzem a bebida
Se você já foi ao Chile, certamente, visitou alguns dos vinhedos do país. Considerado o território da América Latina que apresenta as melhores vinícolas, o quinto maior exportador de vinhos tintos e brancos do mundo, atrás apenas de países como Estados Unidos, França, Itália e Espanha, possui mais de 117 mil hectares de áreas de vinhas.
As primeiras mudas de uva chegaram ao Chile no século 15, época do descobrimento da América. Levadas por um monge jesuíta que acompanhava Cristóvão Colombo em uma das viagens, as vinhas foram plantadas em Santiago. Produzido, inicialmente, em pequenas quantidades, o vinho chileno só ganhou espaço no mercado internacional nos anos 1990, quando produtores investiram na modernização dos vinhedos.
Características como clima variado e localização privilegiada fizeram com que o país contasse com uma diversidade no plantio de uvas europeias, como a cabernet-sauvignon, utilizada na confecção de vinhos tintos de alta qualidade. Protegidas pelo Oceano Pacífico e pela Cordilheira dos Andes, as vinhas chilenas foram as únicas que não sofreram com a praga Phylloxera vastratrix, que destruiu plantações no mundo inteiro, no fim da década de 1850.
Uma das peculiaridades mais marcantes do país é a de suas vinícolas serem as únicas a contarem com variedades da uva francesa carmenère, que foi dizimada em outros locais pela Phylloxera. Levada por engano aos vales chilenos, a planta se adaptou ao clima e ao solo do território, chegando a ser considerada uma das espécies mais importantes do Chile, graças à sua qualidade e ao sabor.
O povo chileno faz parte dos maiores consumidores de vinho do mundo. Dados do Anuário do Vinho revelam que o consumo beira os 20 litros, por pessoa, por ano. Apesar de o consumo brasileiro ser bem inferior, apenas dois litros por pessoa, estudos do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) mostram que os vinhos do país são os mais vendidos no Brasil, representando 40% do mercado nacional. (Com informações de Álef Calado)
Undurraga (Maipo)- undurraga.cl
Fundada em 1885 por Don Francisco Undurraga Vicuña, um dos pioneiros na produção de vinho no Chile, a vinícola é uma das mais antigas do país e conta com duas adegas de elaboração de vinhos com capacidade total de 23 milhões de litros. Produzidos no coração do Valle del Maipo, os vinhos da Undurraga têm qualidade reconhecida internacionalmente e estão entre os mais consumidos.
Colchagua Valley/Divulgação
Montes (Colchagua)- monteswines.com
Nomeada, inicialmente, de Discover Wine, a Montes foi fundada em 1988 por quatro conhecedores da bebida. Atualmente, a vinícola exporta seus vinhos para mais de 100 países ao redor do mundo. Entre os passeios disponibilizados pelo Montes estão tours, almoços e degustações.
Santa Rita/Divulgação
Santa Rita (Maipo)- santarita.com
A 60km de Santiago, a vinícola Santa Rita foi fundada em 1880 por Don Domingo Fernández, que plantou uvas francesas no local. Durante o tour, além de visitar as plantações e os espaços da vinícola, os visitantes podem almoçar no restaurante Doña Paula, tomar um cafezinho no Café La Pañaderia e apreciar as obras de arte do Museu Andino.
Braitner Moreira/CB/D.A Press
Concha y Toro (Pirque)- conchaytoro.com
Maior e mais famosa vinícola do Chile, a Concha y Toro foi fundada em 1883 e exporta vinhos para cerca de 110 países. Durante o tour, visitantes conhecem a casa da família Concha y Toro, os vinhedos e as adegas. O vinho mais conhecido da vinícola é o Casillero del Diablo, encontrado em centenas de países.
Fonte: Correio Braziliense
As primeiras mudas de uva chegaram ao Chile no século 15, época do descobrimento da América. Levadas por um monge jesuíta que acompanhava Cristóvão Colombo em uma das viagens, as vinhas foram plantadas em Santiago. Produzido, inicialmente, em pequenas quantidades, o vinho chileno só ganhou espaço no mercado internacional nos anos 1990, quando produtores investiram na modernização dos vinhedos.
Características como clima variado e localização privilegiada fizeram com que o país contasse com uma diversidade no plantio de uvas europeias, como a cabernet-sauvignon, utilizada na confecção de vinhos tintos de alta qualidade. Protegidas pelo Oceano Pacífico e pela Cordilheira dos Andes, as vinhas chilenas foram as únicas que não sofreram com a praga Phylloxera vastratrix, que destruiu plantações no mundo inteiro, no fim da década de 1850.
Uma das peculiaridades mais marcantes do país é a de suas vinícolas serem as únicas a contarem com variedades da uva francesa carmenère, que foi dizimada em outros locais pela Phylloxera. Levada por engano aos vales chilenos, a planta se adaptou ao clima e ao solo do território, chegando a ser considerada uma das espécies mais importantes do Chile, graças à sua qualidade e ao sabor.
O povo chileno faz parte dos maiores consumidores de vinho do mundo. Dados do Anuário do Vinho revelam que o consumo beira os 20 litros, por pessoa, por ano. Apesar de o consumo brasileiro ser bem inferior, apenas dois litros por pessoa, estudos do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) mostram que os vinhos do país são os mais vendidos no Brasil, representando 40% do mercado nacional. (Com informações de Álef Calado)
Undurraga (Maipo)- undurraga.cl
Fundada em 1885 por Don Francisco Undurraga Vicuña, um dos pioneiros na produção de vinho no Chile, a vinícola é uma das mais antigas do país e conta com duas adegas de elaboração de vinhos com capacidade total de 23 milhões de litros. Produzidos no coração do Valle del Maipo, os vinhos da Undurraga têm qualidade reconhecida internacionalmente e estão entre os mais consumidos.
Colchagua Valley/Divulgação
Montes (Colchagua)- monteswines.com
Nomeada, inicialmente, de Discover Wine, a Montes foi fundada em 1988 por quatro conhecedores da bebida. Atualmente, a vinícola exporta seus vinhos para mais de 100 países ao redor do mundo. Entre os passeios disponibilizados pelo Montes estão tours, almoços e degustações.
Santa Rita/Divulgação
Santa Rita (Maipo)- santarita.com
A 60km de Santiago, a vinícola Santa Rita foi fundada em 1880 por Don Domingo Fernández, que plantou uvas francesas no local. Durante o tour, além de visitar as plantações e os espaços da vinícola, os visitantes podem almoçar no restaurante Doña Paula, tomar um cafezinho no Café La Pañaderia e apreciar as obras de arte do Museu Andino.
Braitner Moreira/CB/D.A Press
Concha y Toro (Pirque)- conchaytoro.com
Maior e mais famosa vinícola do Chile, a Concha y Toro foi fundada em 1883 e exporta vinhos para cerca de 110 países. Durante o tour, visitantes conhecem a casa da família Concha y Toro, os vinhedos e as adegas. O vinho mais conhecido da vinícola é o Casillero del Diablo, encontrado em centenas de países.
Fonte: Correio Braziliense
Apesar da crise, brasileiros estão consumindo mais vinho
São Paulo - O consumo de vinho no Brasil aumentou 4,6% no primeiro semestre do ano se comparado ao mesmo período de 2014, um crescimento que acontece em um momento em que a economia do país dá sinais de fraqueza e que as famílias reduziram suas compras em 0,9% no primeiro trimestre, informou neste sábado o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
De acordo com a organização, os vinhos, sucos, espumantes e demais produtos derivados da uva registraram um crescimento de consumo, no qual se destaca o vinho tinto, com um aumento de 4,6%, que chegou aos 9,1 milhões de litros.
No caso do suco de uva, o consumo subiu 24,8% e o dos espumantes aumentou 22,7%, até os 4,9 milhões de litros.
"O próprio consumidor está sabendo apreciar o vinho, tanto nacional quanto importado, mas o volume consumido ainda é pequeno e nos dá espaço para crescer nos próximos anos", declarou à Agência Efe Oscar Lo, presidente da Federação de Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho).
Segundo ele, por mais que o país enfrente uma "retração econômica", nos últimos anos as famílias aumentaram seu poder de aquisição e incorporam o vinho ao hábito.
A forte desvalorização do real frente ao dólar encareceu as importações e incidiu na queda de 1,9% dos vinhos importados no Brasil no semestre.
No entanto, o chefe de promoção vinícola da embaixada da Espanha no Brasil, Antonio Correas, disse à Agência Efe que a "suave redução" não é tão alarmante.
"O consumo de vinho não compartilha do mesmo pessimismo existente em outros setores. Ele contínua vigoroso, apesar de certa queda do consumo em restaurantes", comentou.
Para ele, o fortalecimento do produto nacional é positivo e contribui para construir nos brasileiros a cultura do vinho. Apesar dos problemas na economia, o Brasil continua sendo um mercado atrativo para os vinhos internacionais e a "tendência geral é de um mercado em crescimento", diferente do espanhol e de outros grandes consumidores da Europa que enfrentam uma redução há vários anos.
Já para Lo, no começo do ano havia receios de que a retração econômica pudesse prejudicar o setor.
"Mas agora estamos comemorando os números porque completamos o primeiro semestre com crescimento em todas as categorias", concluiu.
Exame.com
De acordo com a organização, os vinhos, sucos, espumantes e demais produtos derivados da uva registraram um crescimento de consumo, no qual se destaca o vinho tinto, com um aumento de 4,6%, que chegou aos 9,1 milhões de litros.
No caso do suco de uva, o consumo subiu 24,8% e o dos espumantes aumentou 22,7%, até os 4,9 milhões de litros.
"O próprio consumidor está sabendo apreciar o vinho, tanto nacional quanto importado, mas o volume consumido ainda é pequeno e nos dá espaço para crescer nos próximos anos", declarou à Agência Efe Oscar Lo, presidente da Federação de Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho).
Segundo ele, por mais que o país enfrente uma "retração econômica", nos últimos anos as famílias aumentaram seu poder de aquisição e incorporam o vinho ao hábito.
A forte desvalorização do real frente ao dólar encareceu as importações e incidiu na queda de 1,9% dos vinhos importados no Brasil no semestre.
No entanto, o chefe de promoção vinícola da embaixada da Espanha no Brasil, Antonio Correas, disse à Agência Efe que a "suave redução" não é tão alarmante.
"O consumo de vinho não compartilha do mesmo pessimismo existente em outros setores. Ele contínua vigoroso, apesar de certa queda do consumo em restaurantes", comentou.
Para ele, o fortalecimento do produto nacional é positivo e contribui para construir nos brasileiros a cultura do vinho. Apesar dos problemas na economia, o Brasil continua sendo um mercado atrativo para os vinhos internacionais e a "tendência geral é de um mercado em crescimento", diferente do espanhol e de outros grandes consumidores da Europa que enfrentam uma redução há vários anos.
Já para Lo, no começo do ano havia receios de que a retração econômica pudesse prejudicar o setor.
"Mas agora estamos comemorando os números porque completamos o primeiro semestre com crescimento em todas as categorias", concluiu.
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