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terça-feira, abril 02, 2019

Vivant Wines lança vinho em lata

O consumo e o próprio público dos apreciadores e bebedores de vinho têm mudado muito nos últimos anos.

O que antes era visto com pompa e circunstância, foi, aos poucos, sendo democratizado e agora ganhou espaço nas diferentes tribos, ganhando a confiança de todos os gostos e bolsos.

O hábito de tomar vinho mudou, assim como a apresentação dele. Se antes a taça era coadjuvante, hoje, a lata, protagonista, chegou para mostrar que o universo das uvas vai muito além.
Focada em um público mais jovem e descolado, a Vivant Wines lança o primeiro vinho fino e seco natural (sem adição de CO2) em lata do Brasil.

A ideia surgiu quando um dos sócios, Leonardo Atherino, se viu em uma situação inusitada em uma festa. "Comprei uma garrafa de vinho e fui curtir a festa. Quando percebi, estava com uma garrafa na mão e uma taça na outra e tinha que colocar um dos dois no chão para conseguir cumprimentar os amigos.", lembra o CSO da empresa.

E foi aí que ele, com mais dois amigos, Alex Homburger e André Nogueira, deu vida à Vivant. Depois de muita pesquisa, os três foram até a Região Sul do país conhecer as vinícolas e aprender um pouco mais sobre a produção de vinhos.

Junto com o sommelier da equipe, Felippe Siqueira, com patente da Le Cordon Bleu de Paris, eles selecionaram, em conjunto com a Vinícola Quinta Don Bonifácio, um blend especial, que se adaptasse com perfeição às latas.
De lá para cá, foram muitas produções e hoje a Vivant conta com três rótulos diferentes: tinto (Cabernet/ Merlot), branco (Chardonnay) e rosé (Syrah/ Pinot noir). O intuito da marca não é substituir a bebida de garrafa, mas agregar com sua praticidade aos momentos em que o vidro não se encaixa tão bem.

As latinhas já são sucesso na mão dos cariocas, em eventos, clubes e até em alto-mar, não apenas pela praticidade, mas pelo sabor. "Muita gente fica resistente quando mostramos a bebida na lata. Mas, logo que elas experimentam, se surpreendem. Os vinhos da Vivant não perdem em nada na qualidade, se comparado aos tradicionais de garrafas.", explica Alex Homburguer, CEO.

O vinho em lata traz um conceito mais leve e descontraído, que prova que ele pode ser consumido em qualquer lugar e ocasião. A missão da empresa é mostrar que a bebida é para ser degustada na piscina, na praia, nas festas ou em casa. O importante é ter sabor.
Fonte - Promoview

Vinhos de altitude devem ser certificados até outubro

Realizada ao longo do mês de março, a 6ª Vindima de Altitude termina neste fim de semana com um balanço positivo para os municípios produtores de vinhos e espumantes na Serra e Meio-oeste de Santa Catarina.

Mas as notícias são positivas também para as vinícolas. Até outubro, o Sebrae deve concluir o processo de certificação da identidade geográfica dos vinhos de altitude, distinção que valoriza ainda mais suas produções.

Os vinhos de Altitude de Santa Catarina, tem distinção de qualidade enológica conferida pelo ambiente da Serra e Vale do Contestado, associado ao empreendedorismo e parque industrial implantado com tecnologias avançadas de produção de uvas e vinificação, acima de 900 metros de altitude.

Esta qualidade distinta, conferida pelo território e os produtores, vem estabelecendo ao longo dos últimos 10 anos o reconhecimento do território como único e distinto para produção de vinhos de qualidade, a exemplo do Sauvignon Blanc dentre os vinhos brancos, assim como muitas varietais tintas de origem francesa e italiana já premiadas pelos consumidores do país. Conceito e atributos que justificam a construção de uma IG – indicação geográfica para o produto.

Todo esse potencial foi comemorado ao longo da Vindima, promovida pela Associação Vinhos de Altitude Produtores e Associados. Segundo os organizadores, foi superada a expectativa de 50 mil visitantes durante as cinco semanas do mês, que coincide com o início da colheita da uva e da produção de vinhos da nova safra.

A programação da Vindima 2019 vai este domingo, 31, mas os interessados em conhecer as vinícolas, a gastronomia, o artesanato e as belezas naturais da região podem fazê-lo em qualquer época do ano.

“A rede hoteleira de São Joaquim e região teve lotação completa em março, o que se deve ao sucesso da Vindima”, diz o coordenador do evento, Acari Amorim. Ele avalia que o período costumava ser de baixo fluxo turístico, porque a maioria dos visitantes prefere se deslocar para a Serra a partir do fim do outono. “A Vindima beneficiou a rede hoteleira e de hospedagem em geral, os restaurantes, os cafés e o comércio local”, diz Amorim, que também é proprietário da Vinícola Quinta da Neve.

Os turistas vieram dos estados da região sul do país, mas também de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Além do vinho, eles se interessaram por outros produtos locais, como a maçã, a carne frescal, o queijo e o mel.

Até domingo, ainda dentro da programação da Vindima 2019, várias vinícolas oferecem opções de passeios, degustações, piqueniques, almoços e jantares harmonizados, sempre acompanhados de música instrumental ou regionalista.

Safra
A colheita, que vai até maio, deve chegar a um milhão de quilos de uvas, e a produção de vinhos e espumantes alcançará a marca de 1,2 milhão de garrafas, na previsão dos vitivinicultores. O ano de 2019 marca o 20º aniversário do plantio das primeiras parreiras nos municípios da Serra e Meio-oeste catarinense. Nem todas as vinícolas estão produzindo vinhos e espumantes, mas as que já atingiram este estágio colocam seus produtos nos principais centros consumidores do país.

Fonte: Vindima / Catarinas Comunicação

São Joaquim é a melhor cidade do Brasil para produzir vinhos, diz fundador da Vinícola D’Alture

Vindos de outras cidades ou até do exterior, os investidores em vinhos de altitude em Santa Catarina tomam suas decisões em função do terroir – ecossistema – favorável à vitivinicultura. A cidade com maior número de vinícolas é São Joaquim. Para o engenheiro boliviano Roberto Chavez, fundador e sócio da Vinícola D’Alture, São Joaquim é a melhor cidade do Brasil para produzir vinhos. A receptividade na vindima encerrada domingo e os planos de investimentos mostram que o setor, que já se destaca, terá futuro promissor.
Por Estela Benetti