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terça-feira, setembro 16, 2008

O melhor Vinho do Porto e Sherry no Decanter World Wine Awards

Um Troféu Internacional é o mais alto galardão do concurso internacional Decanter World Wine Awards. Apenas 0,25% dos vinhos inscritos conseguiram esta distinção de topo. Julgados não apenas como os melhores da sua categoria e região, os vencedores do Troféu Internacional expressam o melhor exemplo de um determinado estilo de vinho. Mais de 9.000 vinhos de todo o mundo participaram no concurso, mas apenas 26 foram premiados com troféus internacionais. A Sandeman conquistou 2!

Melhor vinho fortificado doce acima de 10£ e melhor vinho fortificado seco acima de 10£ foram os troféus internacionais conquistados pela Sandeman no concurso internacional Decanter World Wine Awards, realizado em Londres, Inglaterra. A concorrer com vinhos de todo mundo, nomeadamente os famosos da Sicília e de Tokay, os vinhos da Sandeman foram eleitos os melhores em concurso.

Descrito pela organização como o "cume da perfeição", Sandeman Porto Tawny 30 Anos destaca-se pelo paladar a damascos secos, avelãs e baunilha, bem como pelo aroma a mel e especiarias.

Sandeman Sherry Royal Esmeralda, um vinho Amontillado, bateu um Bual da Madeira de 1920 para se sagrar vencedor do segundo troféu internacional atribuído à marca. "Uma obra-prima" é como este vinho se caracteriza aos olhos do júri de um dos mais importantes concursos de vinhos no mundo. Sandeman Sherry Royal Esmeralda prima pela complexidade do seu aroma, por um picante macio, um paladar limpo e umas notas a nozes que o tornam num vinho muito intenso.

Os prémios atribuídos a Sandeman são o reflexo do investimento feito pela marca que, desde 1790, aposta na inovação e qualidade dos seus vinhos. Estes resultados, entre outros, reforçam a posição líder da Sogrape na comercialização das suas marcas de Vinho do Porto e Sherry.
AgroNotícias.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Vinho do Porto, chocolate e charutos

A estratégia de reposicionamento internacional do vinho do Porto envolve também o mercado belga. Numa aposta clara de promoção das categorias especiais, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) estabeleceu uma parceria com as empresas Cubacigar e Galler, que junta o Vinho do Porto, aos Charutos e Chocolates.

No total serão realizadas 21 ações dirigidas a someliers, escolas de hotelaria e clubes de apreciadores de charutos. Esta iniciativa insere-se no plano de atividades do IVDP e conta com o apoio da AICEP em Bruxelas. Hoje e nos dias 18 e 25 de Setembro e 2 de Outubro são as datas das primeiras provas desta parceria. Chocolates de gosto refinado e um charuto numa conjugação perfeita com Vinho do Porto.

É o que se pretende dar a conhecer a um mercado que já é consumidor habitual (ocupa o 3º lugar na lista de exportações, com 14,6% do volume) mas que também tem que ser ensinado a apreciar a combinação de sabores e texturas e a usufruir dos Vinhos do Porto em diferentes momentos de consumo.

Com esta parceria, o Vinho do Porto vai marcar presença nos Clubes de Charutos de Bruges (11 Setembro), Anvers (18 Setembro), Dendermonde (25 Setembro) e Louvain (2 Outubro). Em 2008, o IVDP continua a sua estratégia promocional que assenta no reposicionamento do Vinho do Porto, passando pela ligação à gastronomia, focando a comunicação nos momentos de consumo, promovendo as categorias especiais de Vinho do Porto. O IVDP pretende que o Vinho do Porto tenha uma imagem mais moderna apelando a novos consumidores.

domingo, setembro 07, 2008

Comissão aprova medida para expandir mercado de vinho

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (3) o Projeto de Lei 5743/05, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que dá ao vinho o status de alimento natural. O objetivo é estimular a expansão do setor vitivinícola nos mercados nacional e internacional a partir da redução de tributos da bebida, o que ocorreria se ela deixasse de ser considerada um produto industrializado.

O relator da proposta, deputado Renato Molling (PP-RS), considera que ela traz um forte estímulo para o desenvolvimento do setor, "não apenas pelo lado da oferta, ao reduzir os custos de produção, como também pelo lado da demanda, visto que a classificação do vinho como alimento deve estimular seu consumo". Hoje se ingere no Brasil cerca de dois litros de vinho per capita por ano. "Em países como Espanha, Itália, França e Portugal o consumo é de cerca de 60 litros per capita, e na Argentina e no Chile, entre 30 e 40 litros" compara o deputado.

Molling destaca que, com a aprovação do projeto, o Brasil estaria seguindo o exemplo da Espanha, que, em 2003, passou a considerar o vinho como alimento funcional, o que produziu impacto profundamente positivo sobre o setor vitivinícola.

Importados
O parlamentar ressalta que, em 2005, os importados participaram com quase 60% do mercado brasileiro de vinhos finos. Segundo ele, essa situação pode ser explicada pela carga tributária incidente sobre o setor. Os impostos sobre uma garrafa de vinho de mesa, em 2005, estavam entre 36,5% e 47,2% do preço ao consumidor. Para os vinhos finos, a proporção seria de 38,1% a 47,9%, enquanto para os espumantes ficaria entre 38,1% e 49,2%.

Dados apresentados por Molling dão conta de que o setor vinícola responde pela geração de cerca de 140 mil empregos no Brasil e detém PIB da ordem de 3 bilhões de dólares (cerca de R$ 5,02 bilhões). "Esses números mostram a relevância econômica do setor, que possui enorme potencial para crescer e ocupar o mercado interno", destaca.

Bebida saudável
Na opinião de Renato Molling, "o vinho é a bebida mais favorável à saúde" e sua nova classificação, além de contribuir para a economia brasileira, vai aumentar o bem-estar da população.

De acordo com ele, estudos recentes mostram que os polifenóis contidos no vinho combatem os radicais livres, reduzindo a incidência de mais de 60 problemas clínicos - de cânceres e reumatismos a cataratas e envelhecimento. Na pele, conforme o deputado, os polifenóis bloqueiam a ação da colagenase e da elastase (que atacam o colágeno), deixando a pele mais elástica e consistente. "Além disso, eles melhoram a microcircualação e a vascularização", afirma.

Molling acrescenta que, "como são potentes varredores de radicais livres", essas substâncias melhoram a circulação. Com isso, pessoas com hábito de beber vinho moderadamente teriam 20% menos cegueira. O vinho também reduz em entre 40% e 60% os riscos de aparecimento de doenças cardíacas e respiratórias, segundo o parlamentar.

Paradoxo francês
Molling relata que os benefícios do vinho começaram a ser conhecidos no início da década de 90, a partir da observação do "paradoxo francês". Conforme lembra, sabe-se que comer gorduras saturadas, fumar e ser sedentário aumentam os riscos para doenças cardiovasculares. "Os franceses, comparados a outros povos do mesmo nível socioeconômico-cultural, são mais sedentários, fumam mais e comem mais gorduras saturadas. No entanto, têm a metade dos problemas caridiocirculatórios", diz Molling. Intrigado, o pesquisador Serge Renaud concluiu, em 1991, que o desempenho francês deve-se à ingestão moderada de vinho.

Tramitação
O projeto perdeu o caráter conclusivo porque foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família. Ele segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e deverá ser votado pelo Plenário.
Agência Câmara

terça-feira, setembro 02, 2008

Guias ensinam a escolher vinhos e harmonizar a bebida com refeições

A "Série Top 10 Vinhos", da Publifolha, apresenta os melhores vinhos e vinícolas dos Estados Unidos e Canadá, França e Itália. Esta coleção é de autoria do Master Sommelier Vincent Gasnier e traz sugestões para comprar e armazenar os vinhos, combiná-los com diversos tipos de refeição, além de mostrar as melhores maneiras de degustá-los. Conheça abaixo um pouco sobre cada volume.

Estados Unidos e Canadá

O título mostra formas de ler um rótulo de um vinho norte-americano, detalha regiões vinícolas famosas do país, como a costa norte da Califórnia, vale do Napa, Sonoma, Mendocino, Oregon e Lake Country. Também elenca os grandes Cabernet Sauvignons, vinhos para o dia-a-dia e os rótulos mais indicados para celebrar. Saiba mais sobre as uvas dos Estados Unidos.

França

O livro traz informações acessíveis e concisas, porém completas, a respeito dos melhores vinhos tintos, os brancos mais indicados, os champanhes, deliciosos orgânicos e os segredos mais bem guardados pelos vinicultores. O título detalha ainda a região de Bordeaux, referência mundial em tintos. Leia trecho a respeito da classificação dos tintos de Bordeaux

Itália

O título apresenta em detalhes os melhores vinhos de várias regiões da Itália, a forma correta de se ler um rótulo de um vinho italiano, apresenta listas com os dez melhores tintos, brancos, os dez mais destacados vinhos de sobremesa e os amarones, um dos melhores e mais encorpados tintos do mundo. Veja quais são os melhores produtores de vinhos do noroeste da Itália

A Publifolha conta ainda com o " Guia Vinhedos e Vinhos da França", da série de "Guias Passo a Passo". O guia contém oito grandes mapas desdobráveis que mostram como aproveitar os melhores roteiros para degustar os vinhos franceses. Os mapas ajudam o leitor a explorar ao máximo as principais regiões vinícolas da França, como o Vale do Loire, Bordeaux, Borgonha, entre outras. São mais de 200 endereços de vinhedos, adegas, restaurantes e hotéis, além de uma seleção de 80 locais e museus obrigatórios.

Cientistas criam método para autenticar vinhos com acelerador de partículas

Um grupo de físicos nucleares franceses desenvolveu uma técnica para autenticar os grandes vinhos introduzindo nas garrafas um feixe de íons de um acelerador de partículas, anunciou nesta segunda-feira o Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS).

"A análise dos feixes de íons fornece informações sobre a idade do vinho de acordo com a data de engarrafamento, superando os limites da técnica de medição por radioatividade do césio 137, que não permitia a autenticação das garrafas de vinho com data anterior a 1950", explica o comunicado do CNRS.

O novo processo permite verificar tanto a idade do vinho como sua procedência, tornando a autenticação mais segura. Seria "um pouco como a assinatura de um pintor em seu quadro, tudo isso sem a necessidade de abrir a garrafa e sem afetar seu conteúdo", afirmam os físicos.

As pesquisas foram desenvolvidas como parte de um contrato assinado pela Arcane, célula de transferência tecnológica do Centro de Estudos Nucleares de Bordeaux Gradignan, e por uma sociedade londrina especializada no comércio internacional de grandes vinhos, a The Antique Wine Company.

O contrato prevê a análise de aproximadamente 160 garrafas, que seriam incluídas, em novembro, em um serviço comercial de especialistas, através da criação de uma sociedade independente francesa chamada "Vincert SARL", informa o comunicado.
PARIS (AFP)