Os vinhos biodinâmicos não são apenas orgânicos, mas também vinhos produzidos dentro das normas da agricultura biodinâmica. Geralmente, no rótulo desses vinhos, lê-se a frase "uvas provenientes de agricultura biodinâmica".
Além do respeito ao solo (terroir) e às suas características originais, a técnica de cultivação biodinâmica segue normas específicas tanto em relação à vinicultura – não usam pesticidas nem aditivos químicos; a colheita é feita sem a utilização de máquinas e no momento em que a uva está "pronta", de acordo com a quantidade de chuva, Sol e umidade que receberam – como em relação à vinificação – só usam fermentos naturais; a quantidade máxima do uso de dióxido de enxofre é limitada – e ainda uma série de normas com relação à conservação, ao engarrafamento, às rolhas e até à limpeza da cantina.
Por tudo isso, o vinho não é padronizado, e cada safra carrega suas características específicas. Na França, os vins biô assumiram lugar de destaque nos últimos anos e são uma espécie de hype do momento. Na Itália, muitos produtores aderiram à onda da biodinâmica, mas por enquanto em quantidade bem menor do que na França. Sobretudo, esses produtores acreditam que um bom vinho deve vir de uma vinícola artesanal e não de uma indústria.
O que identifica um produto biodinâmico é o selo da associação de agricultura biodinâmica DEMETER. Ele está presente em alguns produtos orgânicos à venda nos supermercados brasileiros, como açúcares, cafés e sucos. Por enquanto, ainda não existe um padrão Demeter para vinho, apenas para o controle da uva, que deve ser cultivada segundo as técnicas da agricultura biodinâmica.
Publicado em 2403 pelo(a) wiki repórter Naty, POA-RS
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