Quatro séculos depois de seu esplendor, plantações de uvas da região de Île de France produzem 40 mil garrafas por ano.
A região de Île de France, que compreende a cidade de Paris e o subúrbio, já foi a maior produtora de vinhos da França, no longínquo século 17. Passados os anos, a ascensão dos vinhos do sul e as pestes agrícolas, o cultivo nas vinícolas dos departamentos tem hoje mais caráter folclórico e turístico - mas não deixa a desejar aos viajantes leigos na cultura do vinho.
Seus roteiros são ideais para quem não dispõe de muitos dias no país, vai passar a maior parte do tempo na capital e deseja conhecer um pouco mais sobre o celebrado produto de exportação francês.
Existem atualmente 152 pequenos vinhedos em Île de France, com uma produção que chega a 40 mil garrafas por ano - a maioria delas preenchida por Chardonnay e Pinot Noir. As adegas e plantações podem ser facilmente visitadas pelos viajantes, que têm a comodidade de não precisarem se afastar dos arredores de Paris para conhecê-las.
A vinícola de Montmartre, precursora do renascimento da viticultura na região, é também a mais visitada. Se você estiver por lá em outubro, não perca a festa da colheita das uvas, as "fête de vendanges", que misturam os vinhos à música, cinema, e, claro, gastronomia. Além dos vinhedos em si, pode-se encontrar em Île de France o museu do Vinho, a poucos metros da torre Eiffel. Lá acontecem cursos, conferências e visitas com degustações abertas ao público.
Apesar de todo o investimento dos últimos anos, a qualidade dos vinhos da região mais rica da França ainda não acompanhou o compasso da produção do sul. O viticultor Eric Recchia, dono do vinhedo Les Grandes Vignes no famoso Val de Loire, explica que as plantações ainda são muito recentes, e a qualidade do produto, portanto, ainda tem que melhorar bastante até receber o selo de "Appellation d'Origine Contrôlée" (certificado de excelência dado pelo governo francês a queijos, vinhos e manteigas).
Por outro lado, se o viajante não se contentar com as propriedades do vinho dessas uvas tão urbanas, não há motivo para irritação: Paris também dispõe de um arsenal de restaurantes com qualidade suficiente para satisfazer os paladares dos enólogos e gastrônomos mais exigentes do mundo.
Grupo Viagem - 29/07/2008
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terça-feira, julho 29, 2008
segunda-feira, julho 28, 2008
Classificação Vinícola Alemã
Os vinhos alemãs são oficialmente classificados por categorias de qualidade, que envolvem distintos fatores, como região de origem, eventual adição de açúcar e amadurecimento.
As principais zonas de produção são: Ahr, Baden, Franken, Hessische Bergstrasse, Mittelrhein, Mosel-Saar-Ruwer, Nahe, Palatinate, Rheingau, Rheinhessen, Saale-Unstrut, Sächsische Weinstrasse e Württemberg.
Estas 13 regiões subdividem-se em 39 distritos, e estes, por sua vez, subdividem-se em vinícolas coletivas. Os níveis de qualidade da produção obedecem a uma classificação, nomeando as diferentes espécies.
Deutscher Tafelwein: equivalente ao vinho de mesa em outros países.
Deutscher Landwein: é o vinho do país e não desempenha papel importante no mercado exportador.
Qualitätswein bestimmter Anbaugebiete (QbA): é o vinho de uma região específica com elevado nível de qualidade.
Qualitätswein mit Prädikat (QmP): o nível mais alto e pode ser subdividido de acordo com o amadurecimento das uvas em Kabinett (vinhos leves completamente amadurecidos), Spätlese (de colheita tardia, podem ou não ser mais doces que Kabinett), Auslese (produzidos a partir de uvas amadurecidas, geralmente doces), Beerenauslese (produzidos com uvas selecionadas individualmente e superamadurecidas, que geram um vinho de sobremesa muito doce), Trockenbeerenauslese (uvas selecionadas superamadurecidas e murchas, atacadas pela podridão nobre, que produzem um vinho extremamente rico em açúcar) e Eiswein (uvas naturalmente resfriadas na vinha ( praticamente congeladas), produzindo um vinho muito doce e concentrado).
Para saber mais sobre a extensa e mundialmente apreciada produção vinícola alemãs, consulte: http://www.germany-tourism.de/ENG/destination_germany/master_tlfstrasse-id20.htm(DRF)
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As principais zonas de produção são: Ahr, Baden, Franken, Hessische Bergstrasse, Mittelrhein, Mosel-Saar-Ruwer, Nahe, Palatinate, Rheingau, Rheinhessen, Saale-Unstrut, Sächsische Weinstrasse e Württemberg.
Estas 13 regiões subdividem-se em 39 distritos, e estes, por sua vez, subdividem-se em vinícolas coletivas. Os níveis de qualidade da produção obedecem a uma classificação, nomeando as diferentes espécies.
Deutscher Tafelwein: equivalente ao vinho de mesa em outros países.
Deutscher Landwein: é o vinho do país e não desempenha papel importante no mercado exportador.
Qualitätswein bestimmter Anbaugebiete (QbA): é o vinho de uma região específica com elevado nível de qualidade.
Qualitätswein mit Prädikat (QmP): o nível mais alto e pode ser subdividido de acordo com o amadurecimento das uvas em Kabinett (vinhos leves completamente amadurecidos), Spätlese (de colheita tardia, podem ou não ser mais doces que Kabinett), Auslese (produzidos a partir de uvas amadurecidas, geralmente doces), Beerenauslese (produzidos com uvas selecionadas individualmente e superamadurecidas, que geram um vinho de sobremesa muito doce), Trockenbeerenauslese (uvas selecionadas superamadurecidas e murchas, atacadas pela podridão nobre, que produzem um vinho extremamente rico em açúcar) e Eiswein (uvas naturalmente resfriadas na vinha ( praticamente congeladas), produzindo um vinho muito doce e concentrado).
Para saber mais sobre a extensa e mundialmente apreciada produção vinícola alemãs, consulte: http://www.germany-tourism.de/ENG/destination_germany/master_tlfstrasse-id20.htm(DRF)
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segunda-feira, julho 21, 2008
Vinho Tinto retarda o envelhecimento do Coração
A resposta para o chamado “paradoxo francês” pode ser encontrada no vinho tinto, e, mais especificamente, em pequenas doses de resveratrol, um componente natural das uvas, vinho tinto e outros alimentos, de acordo com um novo estudo de nutrição levado a cabo por uma equipa internacional de investigadores.
Os investigadores colocaram as suas descobertas online no dia 3 de Junho, no jornal de livre acesso “Public Library of Science One”, onde expuseram que pequenas doses de resveratrol incluídas na alimentação de ratos de meia idade tiveram uma grande e positiva influência sobre as alavancas genéticas para o envelhecimento, chegando a proteger de forma especial o coração.
Como conseguem os franceses manter uma excelente saúde cardíaca, e em simultâneo a sua alimentação ser tão rica em gorduras saturadas, perguntam os cientistas?A resposta para o chamado “paradoxo francês” pode ser encontrada no vinho tinto, e, mais especificamente, em pequenas doses de resveratrol, um componente natural das uvas, vinho tinto e outros alimentos, de acordo com um novo estudo de nutrição levado a cabo por uma equipa internacional de investigadores.
Estas descobertas também explicam o “paradoxo francês” e a inexplicável boa saúde cardíaca das pessoas que vivem em certas zonas de França onde se bebe vinho tinto, apesar da dieta ser muito rica em gorduras saturadas. Em França, e também em Portugal, as refeições são geralmente acompanhadas com um copo de vinho tinto. As provas sugerem fortemente que o resveratrol pode melhorar a qualidade de vida devido á sua influência e capacidade de retardar o envelhecimento cardíaco, contudo, será necessário um estudo mais aprofundado que o comprove com 100% de certeza cientifica.Fonte: ScienceDaily
Os investigadores colocaram as suas descobertas online no dia 3 de Junho, no jornal de livre acesso “Public Library of Science One”, onde expuseram que pequenas doses de resveratrol incluídas na alimentação de ratos de meia idade tiveram uma grande e positiva influência sobre as alavancas genéticas para o envelhecimento, chegando a proteger de forma especial o coração.
Como conseguem os franceses manter uma excelente saúde cardíaca, e em simultâneo a sua alimentação ser tão rica em gorduras saturadas, perguntam os cientistas?A resposta para o chamado “paradoxo francês” pode ser encontrada no vinho tinto, e, mais especificamente, em pequenas doses de resveratrol, um componente natural das uvas, vinho tinto e outros alimentos, de acordo com um novo estudo de nutrição levado a cabo por uma equipa internacional de investigadores.
Estas descobertas também explicam o “paradoxo francês” e a inexplicável boa saúde cardíaca das pessoas que vivem em certas zonas de França onde se bebe vinho tinto, apesar da dieta ser muito rica em gorduras saturadas. Em França, e também em Portugal, as refeições são geralmente acompanhadas com um copo de vinho tinto. As provas sugerem fortemente que o resveratrol pode melhorar a qualidade de vida devido á sua influência e capacidade de retardar o envelhecimento cardíaco, contudo, será necessário um estudo mais aprofundado que o comprove com 100% de certeza cientifica.Fonte: ScienceDaily
quinta-feira, julho 10, 2008
As Inconstitucionalidades da Lei Seca
Alguns assuntos são, em especial, delicados para serem abordados com racionalidade, entre os quais, no momento, as questões relativas à lei n.º 11.705/2008 (lei seca), pois estabeleceu-se um discurso que divide a sociedade entre o bem e o mal, em que no primeiro grupo estariam os exemplares defensores da lei e no outro estariam os infratores de trânsito insensíveis, e muitas vezes assassinos, a combatê-la, quando a verdade é que este forçado maniqueísmo é uma brutal mentira.
Na realidade, a lei seca é uma monstruosidade, calcada na idéia de um excessivo intervencionismo estatal sobre as liberdades, ampliando perigosamente, em um País infelizmente refém da corrupção e dos abusos, os campos de ação imotivada dos agentes públicos.
A verdade é que a lei em questão nasceu morta, ante as suas gritantes inconstitucionalidades. Fere os princípios da lesividade; da ultima ratio; do in dubio pro reo; da não incriminação; da proporcionalidade; da adequação social; enfim, agride o próprio bom senso.
Somente pode haver intervenção punitiva na hipótese do trânsito de veículos, se o motorista colocar em risco a segurança viária (lesividade), constatação somente possível pela anormalidade na direção e não pela presunção em seu desfavor por haver ingerido determinada quantidade de álcool (in dubio pro reo), que a bem da verdade pode em nada agravar o risco de que provoque algum acidente, se a despeito da ingestão de álcool e de tudo que se possa dizer em defesa da lei seca, mantém-se dirigindo em quadro de normalidade. A anormalidade precisa ser demonstrada por atos externos concretos do condutor do veículo, não é decorrência de presunção pelo consumo de determinada substância.
A lei seca tornou mais grave beber, sem qualquer efetiva lesão a quem quer que seja, que grande parte dos crimes existentes no Brasil, inclusive os que importem em violência à pessoa (proporcionalidade), tornando a medida inaceitável. Utiliza-se das medidas coercitivas penais como primeira alternativa do sistema jurídico, o que agride a idéia de que o sistema punitivo é a derradeira hipótese de ação estatal (ultima ratio).
Ademais, é absolutamente em acordo ao senso do homem médio brasileiro que o consumo não exagerado de substância alcoólica é meio de salutar integração social, não podendo a lei, pela sua irracionalidade e exagero, a pretexto de proibir o álcool na direção, em verdade, tendo em conta a importância do veículo na vida normal dos cidadãos brasileiros, impedir o próprio consumo de bebidas alcoólicas.
A lei seca, retirado o manto de cinismo que tem recoberto o discurso de sua defesa, não passa de uma das piores legislações já editadas, excessivamente ampliadora da intervenção do Estado, que pode até obrigar uma pessoa a produzir prova contra si mesma. A idéia não é nova, durante a Inquisição a pessoa acusada de bruxaria ou confessava e era queimada ou era detida até que confessasse para, então, ser queimada. Nas leis de segurança das ditaduras militares latino-americanas o modelo também foi o mesmo, como segue sendo para os acusados de terrorismo nos Estados Unidos de Bush.
O “politicamente correto” seria defender a lei seca como se defendendo que as pessoas não mais se matem no trânsito, ocorre, porém, que a lei seca mantém no trânsito o participante de racha, o motorista que não respeita a faixa de pedestres, os que excedem o limite de velocidade continuamente; somente retira do trânsito quem gosta de um bom sagu ou de mignon ao vinho ou, no final de semana, almoça ou janta com os amigos e toma uma taça de vinho ou um copo de cerveja.
Não é desenvolvida fiscalização em relação a quem dirige com excesso de velocidade, ataca os pedestres ou dirige de forma agressiva, pois os agentes policiais estão todos ocupados demais vendo quem bebe ou deixa de beber. Em resumo: mantêm-se intocados os assassinos do trânsito, mas agride-se o cidadão comum.
Alguém aí já ouviu falar em Estado Autoritário?
Adel El Tasse é advogado, procurador federal, professor de Direito Penal em cursos de graduação e pós-graduação, professor nas escolas da Magistratura Federal e Estadual do Estado do Paraná, mestre e doutorando em Direito Penal e integrante da coordenadoria do Paraná da Associação Brasileira dos Professores de Ciências Penais.
ESTADO DO PARANÁ - Opinião - 09/07/2008
Na realidade, a lei seca é uma monstruosidade, calcada na idéia de um excessivo intervencionismo estatal sobre as liberdades, ampliando perigosamente, em um País infelizmente refém da corrupção e dos abusos, os campos de ação imotivada dos agentes públicos.
A verdade é que a lei em questão nasceu morta, ante as suas gritantes inconstitucionalidades. Fere os princípios da lesividade; da ultima ratio; do in dubio pro reo; da não incriminação; da proporcionalidade; da adequação social; enfim, agride o próprio bom senso.
Somente pode haver intervenção punitiva na hipótese do trânsito de veículos, se o motorista colocar em risco a segurança viária (lesividade), constatação somente possível pela anormalidade na direção e não pela presunção em seu desfavor por haver ingerido determinada quantidade de álcool (in dubio pro reo), que a bem da verdade pode em nada agravar o risco de que provoque algum acidente, se a despeito da ingestão de álcool e de tudo que se possa dizer em defesa da lei seca, mantém-se dirigindo em quadro de normalidade. A anormalidade precisa ser demonstrada por atos externos concretos do condutor do veículo, não é decorrência de presunção pelo consumo de determinada substância.
A lei seca tornou mais grave beber, sem qualquer efetiva lesão a quem quer que seja, que grande parte dos crimes existentes no Brasil, inclusive os que importem em violência à pessoa (proporcionalidade), tornando a medida inaceitável. Utiliza-se das medidas coercitivas penais como primeira alternativa do sistema jurídico, o que agride a idéia de que o sistema punitivo é a derradeira hipótese de ação estatal (ultima ratio).
Ademais, é absolutamente em acordo ao senso do homem médio brasileiro que o consumo não exagerado de substância alcoólica é meio de salutar integração social, não podendo a lei, pela sua irracionalidade e exagero, a pretexto de proibir o álcool na direção, em verdade, tendo em conta a importância do veículo na vida normal dos cidadãos brasileiros, impedir o próprio consumo de bebidas alcoólicas.
A lei seca, retirado o manto de cinismo que tem recoberto o discurso de sua defesa, não passa de uma das piores legislações já editadas, excessivamente ampliadora da intervenção do Estado, que pode até obrigar uma pessoa a produzir prova contra si mesma. A idéia não é nova, durante a Inquisição a pessoa acusada de bruxaria ou confessava e era queimada ou era detida até que confessasse para, então, ser queimada. Nas leis de segurança das ditaduras militares latino-americanas o modelo também foi o mesmo, como segue sendo para os acusados de terrorismo nos Estados Unidos de Bush.
O “politicamente correto” seria defender a lei seca como se defendendo que as pessoas não mais se matem no trânsito, ocorre, porém, que a lei seca mantém no trânsito o participante de racha, o motorista que não respeita a faixa de pedestres, os que excedem o limite de velocidade continuamente; somente retira do trânsito quem gosta de um bom sagu ou de mignon ao vinho ou, no final de semana, almoça ou janta com os amigos e toma uma taça de vinho ou um copo de cerveja.
Não é desenvolvida fiscalização em relação a quem dirige com excesso de velocidade, ataca os pedestres ou dirige de forma agressiva, pois os agentes policiais estão todos ocupados demais vendo quem bebe ou deixa de beber. Em resumo: mantêm-se intocados os assassinos do trânsito, mas agride-se o cidadão comum.
Alguém aí já ouviu falar em Estado Autoritário?
Adel El Tasse é advogado, procurador federal, professor de Direito Penal em cursos de graduação e pós-graduação, professor nas escolas da Magistratura Federal e Estadual do Estado do Paraná, mestre e doutorando em Direito Penal e integrante da coordenadoria do Paraná da Associação Brasileira dos Professores de Ciências Penais.
ESTADO DO PARANÁ - Opinião - 09/07/2008
quarta-feira, julho 09, 2008
Crítico inglês elogia vinhos brasileiros
Jamie Goode, do site Wineanorak, aprova Merlot Grande Vindima da Lidio Carraro e sobretudo o RAR 2004 da Miolo.
Marcos Pivetta/www.jornaldovinho.com.br
Publicado em 05/07/2008
Em seu blog, o crítico inglês de vinhos Jamie Goode, que mantém o ótimo site Wineanorak e escreve para jornais e publicações impressas de seu país, fez num breve relato publicado no dia 22 de junho uma pequena – mas positiva – avaliação de dois vinhos nacionais: o RAR 2004, da Miolo, e o Merlot Grande Vindima 2004, da Lidio Carraro.
Goode disse que o RAR, cuja imagem aparece no site, é um vinho de “classe mundial” e que o Grande Vindima é “bastante bom”. Goode afirmou que a indústria de vinhos no Brasil é séria, apesar de desconhecida no Reino Unido. E disse que vai ficar de olho nos vinhos daqui.
Veja o que o crítico britânico escreveu dos dois vinhos que selecionou (numa tradução livre de seus comentários):
RAR 2004: De uma das regiões mais frias do Brasil (Campos de Cima da Serra), a mais de 1000 metros de altitude. Refinado, nariz sofisticado mostrando frutas frescas, vermelhas e negras, com algum carvalho de classe. Maduro, mas com uma atraente ponta de mineralidade. O palato é bem focado em frutas negras com uma adorável estrutura apimentada. Surpreendentemente parecido com um Bordeaux, apesar de mais próximo do estilo de vinhos do Novo Mundo de clima frio. Realmente bem equilibrado e um esforço sério. Nota 90/100.
Merlot Grande Vindima 2004: Este vinho tem um nariz quente, apimentado, terroso que não é desagradável, mas com um estilo bem antigo. O palato tem alguma fruta madura, mas é fundamentalmente dominado por notas apimentadas quentes, junto com um sutil caráter medicinal/terroso. Seu final é bem seco. Um vinho atraente ainda que levemente rústico. Nota: 85/100
Marcos Pivetta/www.jornaldovinho.com.br
Publicado em 05/07/2008
Em seu blog, o crítico inglês de vinhos Jamie Goode, que mantém o ótimo site Wineanorak e escreve para jornais e publicações impressas de seu país, fez num breve relato publicado no dia 22 de junho uma pequena – mas positiva – avaliação de dois vinhos nacionais: o RAR 2004, da Miolo, e o Merlot Grande Vindima 2004, da Lidio Carraro.
Goode disse que o RAR, cuja imagem aparece no site, é um vinho de “classe mundial” e que o Grande Vindima é “bastante bom”. Goode afirmou que a indústria de vinhos no Brasil é séria, apesar de desconhecida no Reino Unido. E disse que vai ficar de olho nos vinhos daqui.
Veja o que o crítico britânico escreveu dos dois vinhos que selecionou (numa tradução livre de seus comentários):
RAR 2004: De uma das regiões mais frias do Brasil (Campos de Cima da Serra), a mais de 1000 metros de altitude. Refinado, nariz sofisticado mostrando frutas frescas, vermelhas e negras, com algum carvalho de classe. Maduro, mas com uma atraente ponta de mineralidade. O palato é bem focado em frutas negras com uma adorável estrutura apimentada. Surpreendentemente parecido com um Bordeaux, apesar de mais próximo do estilo de vinhos do Novo Mundo de clima frio. Realmente bem equilibrado e um esforço sério. Nota 90/100.
Merlot Grande Vindima 2004: Este vinho tem um nariz quente, apimentado, terroso que não é desagradável, mas com um estilo bem antigo. O palato tem alguma fruta madura, mas é fundamentalmente dominado por notas apimentadas quentes, junto com um sutil caráter medicinal/terroso. Seu final é bem seco. Um vinho atraente ainda que levemente rústico. Nota: 85/100
segunda-feira, julho 07, 2008
APROVALE destaca diminuição do Consumo de Vinhos após nova Lei
A APROVALE (Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos) está se mostrando preocupada com a nova Lei de Tolerância Zero do álcool.
Alguns produtores e associados da entidade estão reivindicando a diminuição da procura pelo produto depois da aprovação da nova Lei.
"Estamos realmente preocupados, porque o setor vive realmente uma crise. A diminuição do consumo é em função desta Lei. Achamos que é algo de impacto, com o passar do tempo as coisas devem voltar como eram", disse, Luiz Henrique Zanini, Presidente da entidade.
Ele entende que é necessário separar as coisas. "Esta mudança de hábito cultural é mais díficil. É muito difícil receber a visita de um Turista e não mostrar o trabalho, sem poder mostrar ele.
Não podemos colocar junto com este polêmica", encerrou.A APROVALE está apoiando também o Movimento em Defesa da Uva e dos Vinhos do Brasil, que fará protesto nesta quinta-feira em Porto Alegre.
Viva RS News
Alguns produtores e associados da entidade estão reivindicando a diminuição da procura pelo produto depois da aprovação da nova Lei.
"Estamos realmente preocupados, porque o setor vive realmente uma crise. A diminuição do consumo é em função desta Lei. Achamos que é algo de impacto, com o passar do tempo as coisas devem voltar como eram", disse, Luiz Henrique Zanini, Presidente da entidade.
Ele entende que é necessário separar as coisas. "Esta mudança de hábito cultural é mais díficil. É muito difícil receber a visita de um Turista e não mostrar o trabalho, sem poder mostrar ele.
Não podemos colocar junto com este polêmica", encerrou.A APROVALE está apoiando também o Movimento em Defesa da Uva e dos Vinhos do Brasil, que fará protesto nesta quinta-feira em Porto Alegre.
Viva RS News
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