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sexta-feira, dezembro 05, 2008

México vai reduzir importações de vinho

O México vai reduzir significativamente as importações de vinhos de mesa dos próximos trimestres devido à recessão económica e ao eminente aumento do preço ao cliente final na ordem dos 15%, segundo o diário “Financeiro”.


O aumento do preço do dólar e euro face ao peso mexicano provocou um aumento entre 10% e 15% dos custos nos últimos meses, apesar de ainda não se ter reflectido no cliente final para evitar uma queda nas vendas. No entanto, a sua repercussão é inevitável, segundo o diário.

No México, o vinho é considerado um produto básico, mas poderá ser considerado um produto de luxo. Actualmente o consumo per capita local é de 500 mililitros por ano, assim a penetração deste tipo de bebidas é inferior a 1%, representando um potencial de crescimento exponencial.

Fonte: Hipersuper

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Embrapa mostra os avanços na Indicação Geográfica de Vinhos na Serra Gaúcha

O Vale dos Vinhedos foi a primeira indicação geográfica (IG) do Brasil, já reconhecida até na União Européia. Agora a cadeia vitivinícola é novamente pioneira ao trazer integrantes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pelo reconhecimento da propriedade industrial conferida pela indicação geográfica, e da equipe das Indicações Geográficas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para conhecerem as associações e as vinícolas que estão se preparando para obter esta qualificação para seus vinhos e espumantes na Serra Gaúcha.

As visitas foram coordenadas pelo pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, e ocorreram em duas etapas. Nos dias 18 e 19/11 com a equipe do INPI e nos dias 24 e 25/11 com a equipe do MAPA.

O principal objetivo das visitas técnicas foi apresentar aos representantes do INPI, Maria Alice Camargo Calliari, Lucia Regina Fernandes e Raul Bittencourt Pedreira, e do MAPA, Bivanilda Almeida Tapias, Ana Stepan e José Bonifácio dos Santos, os projetos em desenvolvimento relativos às indicações geográficas e enoturismo junto às associações de vitivinicultores. Também serviu para atualizar informações do INPI junto aos produtores.

Participam dos projetos de pesquisa e desenvolvimento que apóiam estas iniciativas pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho, Embrapa Clima Temperado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Caxias do Sul (UCS). A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) confere recursos importantes para dar andamento aos projetos.

Atualmente, estão buscando o reconhecimento cinco projetos em diferentes estágios de evolução. Um dos mais recentes é o conduzido pela Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos Espumantes Sucos e Derivados (AFAVIN), que visa a IG de vinhos e espumantes moscatéis de Farroupilha, que já sensibilizou os vitivinicultores associados para aderirem ao projeto. Outros, como o Consórcio de Espumantes de Garibaldi, que busca uma certificação de produtos através de marca coletiva, a Associação dos Vitivinicultores de Monte Belo do Sul (Aprobelo) e a Apromontes (região dos Altos Montes), em Flores da Cunha e Nova Pádua, que buscam a qualificação de indicação geográfica já estão com os produtores engajados e trabalhando na adequação da estrutura produtiva visando atender aos requisitos necessárias para o oportuno encaminhamento da solicitação de reconhecimento ao INPI.

Em situação mais adiantada encontram-se a Aprovale, que busca transformar a Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos em Denominação de Origem, considerado um novo patamar organizacional e qualitativo na produção de vinhos, apresentando forte identidade com a área de produção; e a Associação dos Produtores de Pinto Bandeira (Asprovinho), que em outubro deste ano encaminhou a solicitação de reconhecimento da IG de vinhos finos e espumantes ao INPI.

Segundo o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, o desenvolvimento de uma indicação geográfica de vinhos representa para os produtores a adoção de novos conceitos e valores. "O processo requer um período de mudanças, com foco na qualidade dos produtos locais, com base em uma região demarcada. É necessário a adoção de normativas de produção específicas e comuns por parte dos produtores e a valorização dos produtos de qualidade de origem controlada", afirmou.

Maria Alice Camargo Calliari, Coordenadora Geral de Outros Registros do INPI, ficou impressionada com o nivelamento existente entre os produtores. "Em cada associação de produtores, você percebe que todos têm a mesma qualidade, interesse e cuidados. Já perceberam que não é apenas uma questão de diferenciação comercial, com agregação de valor ao produto, e sim a promoção da região, das vinícolas, do enoturismo", comentou. Outros dois fatores que também chamaram a atenção da Coordenadora foram o grande nível de empreendedorismo do produtores e o acompanhamento e respaldo técnico da Embrapa.

A iniciativa de apresentar os projetos em andamento para a equipe do INPI foi considerada uma excelente oportunidade de conhecer a realidade das iniciativas. Segundo Maria Alice, essa oportunidade poderá contribuir na hora da avaliação dos processos de reconhecimento das IGs.

FONTE

Embrapa Uva e Vinho

Palácio do Correio Velho leva à praça vinhos míticos em leilão que é já uma referência

Já amanhã, pelas 21 horas, com continuação no dia 4 à mesma hora, terá lugar o Leilão de Vinhos, no Palácio do Correio Velho, que levará a praça, sem valor de reserva, vinhos raros e míticos.

Com uma enorme diversidade, poderá ser encontrada, neste excelente Leilão do Palácio do Correio Velho, uma vasta gama de vinhos, que vai de encontro aos mais diferentes e exigentes gostos e que conta com vinhos míticos internacionais, para além de grandes vinhos portugueses, todos eles sem valor de reserva, ou seja, sem valor mínimo de venda.

Nesta aposta do Palácio do Correio Velho, composta por 500 lotes de preços que podem ir dos 5 euros a mais de 2000 euros, os mais de 100 vinhos tintos portugueses são muitíssimo bem representados pelos "Barca Velha" e "Reserva Especial Ferreirinha" das colheitas de 1965,1966,1978,1980,1981,1983,1984, 1985, 1986, 1989 e 1991.
Dê-se, ainda, especial ênfase para um importante conjunto de vinhos do Porto Vintage e Colheita dos séculos XIX e XX (1840, 1863, 1868, 1887, 1893, 1900, 1912, 1920, 1931, 1933, 1934, 1937, 1938, 1940, 1944, 1947, 1948, 1950, 1952, 1955, 1958, 1960, 1963, 1964, 1966, 1967, 1970, 1974, 1977, 1978, 1985, 1987, 1990, 1991, 1994, 1997, 1998).
Destaque, também, para Madeiras dos séculos XVIII, XIX e XX (1795, 1797, 1826, 1834, 1845, 1862, 1875, 1880, 1890, 1898, 1901, 1907, 1915, 1916, 1920, 1930, 1941, 1954, 1964, 1979, 1980).
Na área dos vinhos internacionais, não podemos deixar de fazer sobressair alguns dos vinhos míticos que estarão ao alcance dos interessados neste leilão de referência:
-Dos brancos franceses distingam-se os Château Haut Brion, Domaine Leflaive Puligny Montrachet, Domaine Leflaive Bâtard Montrachet, Joseph Drouhin Marquis Laguiche Montrachet, Bouchard Pére & Fils Montrachet e Leroy Corton Charlemagne. No que se refere aos tintos há a destacar os vinhos Margaux, Haut Brion , Montrose, Mouton Rothschild, Lynch Bages, Latour , Lafite Rothschild, Cheval Blanc, La Mondotte, Ausone, Le Pin, Petrus, Chapoutier Ermitage, Guigal La Mouline e Romanée Conti (St.Vivant, La Tache, Échézeaux, Grand Echézeaux, Richebourg).
-Dos tintos Espanhóis salientem-se os Vega Sicília Unico e Único Reserva Especial, Pesquera e Álvaro Palácios L’Ermita.
-Dos tintos de Itália evidenciem-se os vinhos Solaia e Ornellaia
-Dos tintos do Novo Mundo especial atenção para os Opus One, Dominus, Alma Viva e Penfold’s Grange.
- A realçar ainda dois armários climatizadores para garrafas a fechar ambas as sessões.

Alguns lotes a destacar:
Lote 75
Barca Velha 1991 5 Gfas
V.Tinto Douro
€500/ €750
Lote 396
Château Le Pin 1985 1 Gfa
V.Tinto Pomerol
€1.500/€1.750
Lote 398
Château Pétrus 1990 1 Gfa
V.Tinto Pomerol
€2.000/€2.500
Lote 402
E.Guigal La Mouline 1983 1 Gfa
V.Tinto Côte-Rotie
€300/€400
Lote 154
Château Cheval Blanc 1990 1 Gfa
V.Tinto St. Emillion
€700/€800
Lote 153
Château Lafite Rothschild 1996 1 Gfa
V.Tinto Pauillac
€500/€600
Lote 193
Barbeito Terrantez 1795 1 Gfa
Madeira
€1.000/€1.500
Lusowine - Matosinhos,Porto,Portugal

Câmara discute selo fiscal para vinhos

A adoção de selo fiscal para vinhos nacionais e importados será discutida na 12ª reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados, nesta quarta-feira (3), às 14 horas, em Brasília. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apresentará o sistema de Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) abordará o plano de ações para esse programa.
Do Ministério da Agricultura