A Herdade do Esporão apresenta sua nova linha de monocastas: Syrah, Petit Verdot, Touriga Nacional e Alicante Bouschet. Vinhos de caráter singular e produzidos em quantidade limitada, distinguem-se pela qualidade, característica da colheita de 2008, com temperaturas e precipitação dentro da média dos últimos dez anos. Syrah e Petit Verdot são estreias nessa gama de monocastas.
Com potencialidades vínicas de diferentes variedades de uvas, os quatro vinhos monocasta são adequados para momentos diferentes e intensos. Trata-se de uma experiência de degustação especial, indicada para conhecedores e ao mesmo tempo aberta a todos que apreciam um bom vinho.
Syrah, Petit Verdot, Touriga Nacional e Alicante Bouschet são importados com exclusividade pela Qualimpor e podem ser encontrados em supermercados, restaurantes e lojas especializadas.
Touriga Nacional 2008- De cor violeta, tem aroma de flor-de-laranjeira, envolvida delicadamente em notas de cacau. Revela elegância com uma textura sedosa, com término muito persistente. É fermentado a 22º em cubas roto-fermentativas e estagiou durante doze meses em barricas de carvalho francês, seguido de mais doze meses em garrafa antes de ir para o mercado. O monocasta Touriga Nacional 2008 nasceu na "Vinha do Badeco", na Herdade do Esporão, região com solos delgados e pedregosos, com origem xistosa e textura franca, onde a Touriga Nacional foi plantada em 1988. Com maturação média e baixo rendimento, esta vinha dá origem a vinhos muito equilibrados, alcoólicos e indicados para envelhecer. Preço sugerido: R$120,00
Syrah 2008 é um vinho de cor profunda e densa cujo olfato sugere frutos pretos, cacau e sutis notas de tabaco. No paladar revela fruta intensa e taninos sólidos mas fundidos e um final de boca persistente. Fermentado a 28º em cubas de inox de pequena capacidade, esse vinho estagiou durante doze meses em barricas de carvalho americano, seguido de mais doze meses em garrafa antes de ir para o mercado. Nasceu na “Vinha do Telheiro”, onde foi plantado há doze anos em solos de textura franca, cor clara, pedregosos e pouco profundos. Com um ciclo de maturação e rendimento médio, Syrah distingue-se pela intensidade dos seus aromas. Preço sugerido: R$120,00
Petit Verdot 2008 é um vinho de cor violeta, aroma complexo que segere notas de musgo, caixa de charuto e sutis notas de couro. Demonstra complexidade, boa acidez e taninos poderosos, que anunciam grande potencial de envelhecimento. Este vinho foi fermentado a 24º em cubas de inox de pequena capacidade, estagiou durante doze meses em barricas de carvalho francês com um ano de uso, seguido de mais doze meses em garrafa antes de ir para o mercado. Nasceu na “Vinha dos Andorinhos”, onde os solos são de textura franca, muito pedregosos, com lajes de xisto. Preço sugerido: R$120,00
Alicante Bouschet 2008 é um vinho de cor profunda e concentrada, com o aroma complexo da casta, sugerindo groselhas e cassis envolvida em aromas terrosos. Paladar rico, com taninos robustos e término longo e persistente. Fermentado em cubas de inox a temperatura de 28º, esse vinho estagiou 12 meses em barricas de carvalho americano, seguido de mais doze meses em garrafa antes de ir para o mercado. Nasceu na “Vinha das Palmeiras", local de solos profundos e de cor escura, com origem calcária e textura argilosa, na Herdade dos Perdigões, onde a Alicante Bouschet foi plantada há 10 anos. Com ciclo de maturação médio/tardio e rendimento elevado, esta casta dá origem a vinhos bem estruturados, com boa acidez e longevidade em garrafa. Preço sugerido: R$120,00.
Herdade do Esporão -É hoje referência nacional e internacional na produção de vinhos e azeites de excelência. Situada no coração do Alentejo, a vinícola com 600 hectares de vinha abraçada por uma enorme barragem apresenta uma combinação de uma geologia de exceção, granitos e xistos, conjugada com condições climáticas singulares. O resultado é uma enorme variedade de aromas e texturas que podem ser encontradas nos seus vinhos.
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sexta-feira, julho 15, 2011
Melhor Moscatel do Mundo é da Quinta do Anjo, em Palmela. Venâncio da Costa Lima vence concurso “Muscats du Monde”
A empresa Venâncio da Costa Lima, sediada em Quinta do Anjo, concelho de Palmela, venceu o concurso “Muscats du Monde” com o vinho Venâncio da Costa Lima – Moscatel de Setúbal Reserva 2006. Além da conquista do prémio de Melhor Vinho do Concurso, a empresa posicionou, também, o seu Moscatel de Setúbal DOC na 6ª posição do Top 10.
O concurso “Muscats du Monde” realiza-se, anualmente, na cidade francesa de Montpellier e dedica-se em exclusivo a vinhos produzidos com a casta “Muscat”, pelo que todos os vinhos a concurso são avaliados por provadores especializados nesta casta e obedecem a um conjunto de regras de grande exigência, que caracterizam este certame como um dos mais credíveis a nível mundial. Esta foi a 11ª edição do concurso, que analisou 210 vinhos de 23 países. Ao longo de dois dias, um painel de 55 provadores de várias nacionalidades avaliaram os concorrentes em prova cega. No total, foram atribuídas 49 medalhas de ouro e 25 de prata.
A Venâncio da Costa Lima concorre ao “Muscats du Monde” desde 2008, obtendo sempre Medalha de Ouro, e em 2010 teve o único vinho português a classificar-se no Top 10. Em funcionamento na aldeia de Quinta do Anjo, em plena Serra da Arrábida, desde 1914, a Venâncio da Costa Lima integra a Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul e aposta na modernização tecnológica e numa equipa jovem e dinâmica para continuar a qualificar os seus vinhos.
Para a Câmara Municipal de Palmela, «é uma satisfação enorme ter no concelho uma empresa que conquistou o prémio do Melhor Moscatel do Mundo, distinção extraordinária que representa o reconhecimento internacional da grande qualidade dos vinhos produzidos pela empresa Venâncio da Costa Lima». O Vereador Luís Miguel Calha recorda que existem, no concelho, «muitos produtores e adegas que são um exemplo para o País, pois têm tido visão estratégica para a afirmação dos seus vinhos, modernizando-se, apostando fortemente na promoção e no marketing dos seus produtos, e na exportação» e conclui que «os resultados estão à vista, com a conquista de inúmeros prémios nacionais e internacionais, elucidativos da vitalidade do sector vitivinícola que, no meio da crise que o país atravessa, continua a crescer e a trazer mais valias para o desenvolvimento económico do concelho».
Palmela detém a maior área de vinha cadastrada para a produção de Moscatel de Setúbal, com mais de 300 hectares, seguida de Setúbal, com 97, e de Sesimbra, com 1,7. A Origem Demarcada “Moscatel de Setúbal” celebrou o seu centenário em 2008, mas a tradição vitivinícola da região remonta à época em que Fenícios e Gregos aqui introduziram castas variadas, provenientes de destinos longínquos. Constituída pela área geográfica dos concelhos de Palmela e Setúbal e parte da freguesia de Nossa Senhora do Castelo, de Sesimbra, a região do Moscatel de Setúbal foi demarcada em 1907, por Diploma Régio de 10 de Maio, e confirmada pelo Diploma de 1 de Outubro de 1908.
O concurso “Muscats du Monde” realiza-se, anualmente, na cidade francesa de Montpellier e dedica-se em exclusivo a vinhos produzidos com a casta “Muscat”, pelo que todos os vinhos a concurso são avaliados por provadores especializados nesta casta e obedecem a um conjunto de regras de grande exigência, que caracterizam este certame como um dos mais credíveis a nível mundial. Esta foi a 11ª edição do concurso, que analisou 210 vinhos de 23 países. Ao longo de dois dias, um painel de 55 provadores de várias nacionalidades avaliaram os concorrentes em prova cega. No total, foram atribuídas 49 medalhas de ouro e 25 de prata.
A Venâncio da Costa Lima concorre ao “Muscats du Monde” desde 2008, obtendo sempre Medalha de Ouro, e em 2010 teve o único vinho português a classificar-se no Top 10. Em funcionamento na aldeia de Quinta do Anjo, em plena Serra da Arrábida, desde 1914, a Venâncio da Costa Lima integra a Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul e aposta na modernização tecnológica e numa equipa jovem e dinâmica para continuar a qualificar os seus vinhos.
Para a Câmara Municipal de Palmela, «é uma satisfação enorme ter no concelho uma empresa que conquistou o prémio do Melhor Moscatel do Mundo, distinção extraordinária que representa o reconhecimento internacional da grande qualidade dos vinhos produzidos pela empresa Venâncio da Costa Lima». O Vereador Luís Miguel Calha recorda que existem, no concelho, «muitos produtores e adegas que são um exemplo para o País, pois têm tido visão estratégica para a afirmação dos seus vinhos, modernizando-se, apostando fortemente na promoção e no marketing dos seus produtos, e na exportação» e conclui que «os resultados estão à vista, com a conquista de inúmeros prémios nacionais e internacionais, elucidativos da vitalidade do sector vitivinícola que, no meio da crise que o país atravessa, continua a crescer e a trazer mais valias para o desenvolvimento económico do concelho».
Palmela detém a maior área de vinha cadastrada para a produção de Moscatel de Setúbal, com mais de 300 hectares, seguida de Setúbal, com 97, e de Sesimbra, com 1,7. A Origem Demarcada “Moscatel de Setúbal” celebrou o seu centenário em 2008, mas a tradição vitivinícola da região remonta à época em que Fenícios e Gregos aqui introduziram castas variadas, provenientes de destinos longínquos. Constituída pela área geográfica dos concelhos de Palmela e Setúbal e parte da freguesia de Nossa Senhora do Castelo, de Sesimbra, a região do Moscatel de Setúbal foi demarcada em 1907, por Diploma Régio de 10 de Maio, e confirmada pelo Diploma de 1 de Outubro de 1908.
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