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sexta-feira, julho 15, 2011

Melhor Moscatel do Mundo é da Quinta do Anjo, em Palmela. Venâncio da Costa Lima vence concurso “Muscats du Monde”

A empresa Venâncio da Costa Lima, sediada em Quinta do Anjo, concelho de Palmela, venceu o concurso “Muscats du Monde” com o vinho Venâncio da Costa Lima – Moscatel de Setúbal Reserva 2006. Além da conquista do prémio de Melhor Vinho do Concurso, a empresa posicionou, também, o seu Moscatel de Setúbal DOC na 6ª posição do Top 10.

O concurso “Muscats du Monde” realiza-se, anualmente, na cidade francesa de Montpellier e dedica-se em exclusivo a vinhos produzidos com a casta “Muscat”, pelo que todos os vinhos a concurso são avaliados por provadores especializados nesta casta e obedecem a um conjunto de regras de grande exigência, que caracterizam este certame como um dos mais credíveis a nível mundial. Esta foi a 11ª edição do concurso, que analisou 210 vinhos de 23 países. Ao longo de dois dias, um painel de 55 provadores de várias nacionalidades avaliaram os concorrentes em prova cega. No total, foram atribuídas 49 medalhas de ouro e 25 de prata.

A Venâncio da Costa Lima concorre ao “Muscats du Monde” desde 2008, obtendo sempre Medalha de Ouro, e em 2010 teve o único vinho português a classificar-se no Top 10. Em funcionamento na aldeia de Quinta do Anjo, em plena Serra da Arrábida, desde 1914, a Venâncio da Costa Lima integra a Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul e aposta na modernização tecnológica e numa equipa jovem e dinâmica para continuar a qualificar os seus vinhos.

Para a Câmara Municipal de Palmela, «é uma satisfação enorme ter no concelho uma empresa que conquistou o prémio do Melhor Moscatel do Mundo, distinção extraordinária que representa o reconhecimento internacional da grande qualidade dos vinhos produzidos pela empresa Venâncio da Costa Lima». O Vereador Luís Miguel Calha recorda que existem, no concelho, «muitos produtores e adegas que são um exemplo para o País, pois têm tido visão estratégica para a afirmação dos seus vinhos, modernizando-se, apostando fortemente na promoção e no marketing dos seus produtos, e na exportação» e conclui que «os resultados estão à vista, com a conquista de inúmeros prémios nacionais e internacionais, elucidativos da vitalidade do sector vitivinícola que, no meio da crise que o país atravessa, continua a crescer e a trazer mais valias para o desenvolvimento económico do concelho».

Palmela detém a maior área de vinha cadastrada para a produção de Moscatel de Setúbal, com mais de 300 hectares, seguida de Setúbal, com 97, e de Sesimbra, com 1,7. A Origem Demarcada “Moscatel de Setúbal” celebrou o seu centenário em 2008, mas a tradição vitivinícola da região remonta à época em que Fenícios e Gregos aqui introduziram castas variadas, provenientes de destinos longínquos. Constituída pela área geográfica dos concelhos de Palmela e Setúbal e parte da freguesia de Nossa Senhora do Castelo, de Sesimbra, a região do Moscatel de Setúbal foi demarcada em 1907, por Diploma Régio de 10 de Maio, e confirmada pelo Diploma de 1 de Outubro de 1908.

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