O Dia Mundial do Meio Ambiente já foi comemorado, mas o compromisso da indústria do vinho com a redução do impacto que a sua produção pode causar na natureza não merece tantas comemorações assim. No Brasil, a Garibaldi e a Guatambu se empenham em usar tecnologia de ponta para reduzir o consumo de luz e água, para criar garrafas mais leves e para não perder de vista o respeito pelos "operários do vinho", proporcionando remuneração justa pelas horas trabalhadas, proteção contra o frio e o calor na colheita, plano de saúde e outras conquistas.
Já algumas europeias, norte-americanas, australianas e neozelandesas conseguiram avanços marcantes de respeito à natureza, como o cultivo de parreiras usando o método orgânico ou biodinâmico que consiste na não-aplicação de agrotóxicos, herbicidas, pesticidas e outras químicas. Em vez disso, utilizando preparados e compostos de origem vegetal, animal e mineral; mantendo obediência às estações do ano e até às influências astrais (plantio na lua nova).
Agora é necessário transmitir ao consumidor de vinho essa mesma consciência, para que ele/ela se alie a essa mudança, bebendo com critério e responsabilidade e apoiando a escolha desses vinhos ambientalmente comprometidos com a sobrevivência do planeta. De nada adianta produzir-se o melhor vinho do mundo se os nossos filhos, netos, bisnetos não tiverem saúde para degustá-los!
O Dia - coluna Vinho & Etc - Divulgação
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