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segunda-feira, dezembro 12, 2011

A Chinatown francesa

Já somam pra lá de uma dúzia a quantidade de chineses que compraram châteaus em Bordeaux nos últimos anos. Mas nenhum deles chega perto do glamour da última nova feliz proprietária de uma vinícola na região. A atriz Zhao Wei (na foto), de 35 anos, e estrela de mega produções como Mulan e A Batalha de Red Cliff, comprou, por um valor não divulgado, o Château Monlot, propriedade de sete hectares em St Emilion. Agentes imobiliários da região especulam que a atriz tenha gasto algo entre €4 milhões e €5 milhões no negócio.

O número de chineses que buscam propriedades de médio prestígio na região de Bordeaux cresce em progressão geométrica. O mercado imobiliário na região está aquecido e há pelo menos 15 empresários chineses dos mais variados ramos interessados em comprar châteaus bordaleses. Por enquanto, os negócios giram em torno de propriedades de bom preço de custo, que produzem bons vinhos, mas longe da fama alcançada por marcas de maior prestígio. Até agora, a regra tem sido manter a equipe técnica e mudar o planejamento e o marketing, direcionando as vendas para o mercado chinês. No entanto, especialistas acreditam que em breve mesmo as grandes propriedades de maior prestígio se transformarão em alvo da sede dos chineses.
Alexandre Lalas - Wine Report

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Os Vinhos da Bacalhôa de Filipa Tomaz da Costa


Há 30 anos que Filipa Tomaz da Costa exerce a profissão de enóloga na Bacalhôa Vinhos de Portugal, antes designada por JP Vinhos, empresa onde iniciou a sua carreira em 1981. Desde 1993 que desempenha as funções de diretora de enologia da Bacalhôa, em Vila Nogueira de Azeitão, onde vinifica as uvas na adega instalada na Quinta da Bassaqueira.

Sob a sua responsabilidade enológica se produzem vinhos brancos, rosés, tintos e Moscatéis de Setúbal e Roxo comercializados com a chancela da Bacalhôa (empresa de Joe Berardo), tarefa de que se tem saído sucessivamente melhor vindima após vindima. Filipa Tomaz da Costa é uma das mulheres pioneiras a entrar neste mundo do vinho tão dominado por homens em Portugal... tal como sucede, valha a verdade, no resto do mundo. Provas de três novidades:

Serras de Azeitão Regional Península de Setúbal 2010 ****/*****
Uma boa surpresa esta "selecção do enólogo" (referência inscrita no rótulo) de um vinho branco, onde sobressai o papel da casta Verdelho, associada ao Fernão Pires e ao Arinto. O Fernão Pires surge no Serras de Azeitão de 2005 com o Moscatel e o Chardonnay e no de 2009 com Moscatel de Setúbal e Arinto. Na colheita de 2010 o Verdelho traz outra dimensão a este branco e confere-lhe uma maior harmonia e frescura. Pelo preço é excecional.

Serras de Azeitão Regional Península de Setúbal 2010 ****
Um tinto muito equilibrado e elegante feito a partir das castas Aragonez, Syrah, Merlot e Touriga Nacional. Em relação à colheita de 2005 o Castelão foi substituído para melhor pela Touriga Nacional. Talvez por isso seja também designado por "seleção do enólogo".

Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2005 ****/*****
Com aromas intensos a tangerina e flor de laranjeira e sabores correspondentes é um excelente Moscatel de Setúbal, até pelo preço. Experimente-o com tortas de Azeitão.

Os vinhos da semana
BRANCO
Serras de Azeitão Regional Península de Setúbal 2010 - €2,69

TINTO
Serras de Azeitão Regional Península de Setúbal 2010 - €2,69

MOSCATEL DE SETÚBAL
Moscatel de Setúbal - €4,29
A crónica semanal do especialista da VISÃO, José António Salvador

quarta-feira, dezembro 07, 2011

A Cattacini Lança Seu Primeiro Vinho Branco

A Cattacini apresenta seu novo vinho, o branco Peverella Cattacini. Produzido a partir da variedade Peverella ostenta cor dourado claro, com nuance esverdeada, e teor alcoólico de 11,5% vol. É límpido e brilhante, sugerindo aromas de especiarias, principalmente as pimentas verde e branca. Possui acidez elevada, bom corpo e, na língua, se mostra levemente picante.


Trata-se de um vinho não aromático e, por sua característica quase neutra, se adapta perfeitamente à mesa, com alto poder gastronômico. Deve ser degustado entre 8 e 10ºC, acompanhando na perfeição frutos do mar, peixes, queijos leves, carnes brancas, risotos, massas e molhos brancos.

O Peverella Cattacini foi criado com exclusividade para a Cattacini pela Vinícola Salvati e Sirena, na localidade de Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Fermentado em tanques de aço inox, com temperatura controlada, o vinho passou pela conversão malolática em toneis de madeira inerte e fez estágio de dois meses e meio em barris novos de carvalho francês, sendo, então, engarrafado e vedado com rolhas sintéticas. Permaneceu por mais dois meses estabilizando nas garrafas, em caves climatizadas, antes de ser comercializado.

Assim como o Merlot Cattacini e o espumante Extra-Brut Cattacini, o Peverella Cattacini ressalta a qualidade, versatilidade e originalidade dos vinhos brasileiros. Este é mais um produto concebido pela empresa para um publico sofisticado e exigente.

Saiba mais sobre a Peverella

Originária do Tirol do Sul, no Norte da Itália, a Peverella chegou ao Rio Grande do Sul no início do século XX, trazida pelo produtor João Dreher Filho. Sua difusão na Serra Gaúcha ocorreu a partir da década de 1920. Nos anos 40, era a principal variedade vinífera branca cultivada no estado, mantendo-se em posição de destaque nesse grupo até meados de 1970.

Também conhecida como Malvasia di Vicenza, a Peverella apresenta uma sensação tátil levemente picante, sentida na ponta da língua. Daí a origem de seu nome: no dialeto vêneto, pevero significa pimenta.

Algumas publicações levantam a hipótese de a Peverella ser um clone da variedade italiana Verdicchio, cuja designação é derivada de verde porque se refere ao tom amarelo esverdeado que apresenta. Outra curiosidade é que os antigos colonos gaúchos a chamavam de moscatella devido às pintas e manchas pretas existentes em sua casca, erradamente associadas às fezes de moscas.

A área cultivada com Peverella vem decrescendo há vários anos por causa do maior estímulo ao plantio de viníferas mais viáveis economicamente, sobretudo as castas internacionais. Sua tradição só não acabou devido à ação de uns poucos produtores que a cultivam em quantidades mínimas.
A todos vocês, um brinde com Peverella Cattacini!
Fonte: Canal Cattacini
Paulo Nicolay - Provei e gostei!!

Lote com 55 vinhos raros pode atingir R$ 1,4 mi em leilão

Lote contempla safras de 1952 a 2007 do Romanée Conti

Foto: AP

Um lote com 55 garrafas de vinho Domaine Romanée Conti (RDC), das safras de 1952 a 2007 com exceção de 1968, pode alcançar valor de US$ 800 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) em leilão que será promovido pela Acker Merrall & Condit nesta semana em Hong Kong. Produzido na região francesa de Borgonha, o vinho é considerado por enólogos um dos melhores do mundo.
Portal Terra