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domingo, dezembro 26, 2010

Sotheby´s leiloou vinho mais caro de sempre, 175 mil euros

A Sotheby´s Internacional é a atual detentora do recorde mundial para a venda de uma única garrafa de vinho, depois de ter leiloado uma garrafa de Château Lafite de 1869 por 175 mil euros.

Além do recorde de garrafa única, a leiloeira assinalou, em leilões de vinhos em 2010, um total de 69.7 milhões de euros, que representa mais do dobro dos valores de 2009, sendo este o melhor ano na área, em quatro décadas de atividade da empresa.

Registou-se este ano «uma grande procura» por parte de coleccionadores asiáticos, refere ainda a Sotheby´s.
Fonte: Diário Digital

Como combater a ressaca

Não deveria acontecer, mas acontece – é uma daquelas transgressões cheias de culpa. Às vezes, o dia seguinte é trágico. Lógico que o bom bebedor, o apreciador de vinhos, raramente tem ressaca. Mas acontece, algumas vezes fruto da empolgação de certas comemorações. Segundo pesquisa encomendada pelo site do canal Discovery Health, nos Estados Unidos, 75% de quem toma álcool já experimentou a ressaca pelo menos uma vez na vida e 15% deles a enfrentam pelo menos uma vez por mês – o que, convenhamos, é bastante.

Hangover, como a chamam os ingleses. Ressaca (quando o mar tempestuoso invade a praia e revira a costa), como é conhecida no Brasil. Avoir la guele de bois, como a descrevem os franceses, algo como ficar com a goela de madeira. É o mesmo que veisalgia, nome clínico da síndrome que ataca quem perde a temperança e, em termos populares, chuta o balde.

O dia seguinte frequentemente traz os mais diversos problemas, como alguma depressão, queda de humor, perda de apetite, ansiedade, dificuldade para dormir e sensação de fraqueza, que pode ser agravada por tremores nas mãos. Dor de cabeça, nem se fala, é o pior dos sintomas, ao lado de náuseas, sensibilidade à luz e sons altos, eventual diarreia, aumento dos batimentos cardíacos e da pressão sanguínea, além de desidratação. Nem todos estamos igualmente sujeitos aos efeitos tóxicos do álcool. A presença de gordura corporal, por exemplo, ajuda a dissipar o etanol, absorvendo apenas parte dele.

Alguns dos tratamentos populares podem piorar a situação, como tomar analgésico à base de ácido acetilsalicílico, que irrita ainda mais a parede do estômago e pode precipitar problemas gástricos. Ressaca não tem tratamento: é uma intoxicação alimentar e vai acabar por ser vencida pelo próprio organismo, que se encarrega de eliminar as toxinas e purificar o sangue. O corpo processa, a grosso modo, cerca de 15 ml de álcool puro por hora. Isso significa que você vai precisar de uma hora de abstinência para cada taça de vinho de cerca de 100 ml que tomar, para eliminar qualquer vestígio do álcool no organismo.

Bem, se a comemoração o levar ao excesso, nem tudo está perdido. Algumas coisas podem ser feitas. A principal é aplicar o bom senso: jamais dirigir, aborrecer-se ou tomar decisões sob o efeito da bebida. O álcool ataca primeiro o córtex cerebral, afetando a percepção, o julgamento e a verbalização.

O velho truque de tomar uma gotinha de álcool pela manhã pode de fato aliviar alguns dos sintomas (hotéis em regiões vinícolas oferecem vinho espumante no café da manhã e muito cervejeiros tomam um pouquinho de cerveja misturada com soda limonada ou suco), mas inflinge uma pesada cota extra de sofrimento ao seu organismo – que vai se manifestar em algum ponto do futuro, com as consequências previsíveis, além de induzir ao alcoolismo.

Veja, a seguir, algumas medidas práticas que podem ser úteis:

SÓ PIORA


- Beber de estômago vazio
- Dançar ou praticar exercícios enquanto bebe (acelera o processo)
- Beber e tomar qualquer medicação
- Beber se estiver fazendo dieta restritiva de calorias (para emagrecimento)
- Pouco sono antes ou depois
- Fumar (mesmo charuto)
- Misturar bebidas (o álcool é sempre o etílico, etanol, mas há outros componentes que podem agravar a intoxicação)
- Comer comidas pesadas que exijam mais do fígado
- Tomar leite, comer manteiga ou queijos cremosos

AJUDA

- Beber bons vinhos, com sobriedade
- Comer antes, durante e depois da ingestão de bebida
- Ingerir alimentos de fácil digestão, com carboidratos refinados e gordura vegetal
- Beber água abundantemente, antes, durante e depois
- Decantar o vinho (ajuda a evanescer os sulfitos)
- Comer doces com açúcar ou mel
- Tomar suco de fruta adoçado antes de dormir
- Café preto não adianta nada, apenas mantém o bêbado acordado

O QUE REMEDIA

- Hidratar-se com água, sucos de frutas, refrigerantes, chá
- Café da manhã com frutas ricas em potássio, como banana e kiwi
- Doces com calda ou mel, carboidrato de rápida absorção
- Adotar uma dieta sem gordura animal
- Comer ovos (a proteína cisteína combate o acetaldeído, toxina do álcool)
- Beber energéticos e isotônicos para repor sais minerais
Por Eduardo Viotti

Vinhos na posse de Dilma Roussef


Dia 1° de janeiro sai Lula e entra Dilma como Presidente da República. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instituiu que nos eventos oficiais do governo federal deve-se servir vinhos brasileiros.
Há várias exigências para o vinho estar nesses eventos como, por exemplo, os tintos tem que ficar um tempo em barricas de carvalho, exclusvidade do método champenoise para os espumantes, número de premiações internacionais, etc.

A festa de posse de Dilma Roussef, no primeiro dia do ano, que ocorrerá no terceiro andar do Palácio do Itamaraty, com a presença de 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, será regada por vinhos da Casa Valduga!!! São eles:

Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay
Espumante Casa Valduga Brut Premium
Casa Valduga Cabernet Sauvignon Gran Reserva
Storia Merlot (ícone da vínicola gaúcha)
Fonte : Sil-Vinhas

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Crasto produz um dos 100 melhores vinhos do mundo


Tomás Roquette, administrador da Quinta do Crasto, foi dos primeiros a chegar ao ‘novo’ Douro, há cerca de 15 anos.


A empresa de Leonor e Jorge Roquette apostou cedo nos vinhos do Douro e sempre nas categorias superiores.

Desde a primeira hora que a duriense Quinta do Crasto - projecto vitivinícola da família de Leonor e Jorge Roquette - desenhou uma estratégia de mercado assente na qualidade - vinhos premium e super-premium - e na produção de pequenos volumes. Sem nunca abandonar a produção de Vinho do Porto, que está na génese da quinta, apercebeu-se que o futuro do Douro passava pelos vinhos de mesa e foi essa a sua aposta. Hoje os vinhos da Quinta do Crasto marcam presença em mais de 30 mercados e as vendas seguem a crescer.

"Era claro para nós que o ‘terroir' era único, com características distintas e muito potencial. O Douro oferecia a possibilidade de fazer algo diferente, um produto que fosse reconhecido a nível nacional e internacional", diz Tomás Roquette, administrador da Quinta do Crasto. Se em meados da década de 90, quando entraram no mercado do vinho de mesa, respondiam por 40 mil garrafas, este ano a Quinta do Crasto vinificou mais de um milhão de garrafas.
Sónia Santos Pereira

Importações de vinho crescem 19% neste ano

As importações de vinho fino devem somar 68,1 milhões de litros neste ano, volume 19% acima do registrado em 2009.

O valor dessas importações poderá atingir R$ 231 milhões, acima dos US$ 195,1 milhões de 2009. Os dados são da importadora Ravin.

Somadas as importações com as vendas nacionais, o consumo total brasileiro de vinhos finos deverá ficar próximo de 85 milhões de litros neste ano.

Rogério D'Avila, proprietário da Ravin, diz que o grande destaque do ano foi o Chile. O país deverá colocar 25,4 milhões de litros no mercado brasileiro, 16% mais do que no ano passado.

Preços competitivos, qualidade do produto e agilidade fizeram a diferença, mantendo o país no topo da lista. Outro destaque fica para a vizinha Argentina, cujas exportações para o Brasil deverão somar 16,2 milhões de litros neste ano, 11% mais do que em 2009.

Após as lideranças dos dois países da América do Sul, aparecem quatro europeus (França, Itália, Portugal e Espanha), cujas exportações para o Brasil devem somar 29,6 milhões de litros.

O caso da Itália é específico. Enquanto 10% do vinho exportado para o Brasil custa acima de US$ 20 por caixa (nove litros), outros 67% chegam por valores de até US$ 5.

Os preços médios do vinho importado em 2010 ficam em US$ 30,50 por caixa de nove litros (US$ 3,40 por litro).

D'Avila destaca a participação do dólar fraco nessa evolução das importações brasileiras. Segundo ele, a desvalorização da moeda norte-americana incentiva a abertura de novas importadoras, elevando a oferta de vinho estrangeiro no mercado interno.

A melhora da economia brasileira também incentiva o consumo de vinho, mas o consumidor tem optado por produto de melhor qualidade, diz D'Avila.

A queda do dólar provocou uma mudança de tendência no setor de espumantes e de champanhes. Em queda nos anos anteriores, as importações desses produtos voltaram a crescer, segundo dados da União Brasileira de Vitivinicultura.

Até novembro deste ano, o país importou 3,5 milhões de litros desses produtos, 27% mais do que em igual período do ano passado.
AGORA o Jornal do Sul

terça-feira, dezembro 21, 2010

Exportações de vinho do Porto para o Brasil aumentam 43%

As exportações de Vinho do Porto para o Brasil aumentaram 43%. Os números, mais altos desde 2005, são relativos ao período de janeiro a outubro deste ano. De acordo com Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), isso significa um volume de vendas no valor de 4,47 milhões de euros.

Em comunicado, o IVDP destacou que se trata de uma evolução bem acima da subida geral do valor das vendas de Vinho do Porto, que foi de 6,2%.

Atualmente, o Brasil ocupa a 10ª posição entre os principais países consumidores daquele tipo de vinho. A França ocupa a liderança, com 24,4%, seguida de Portugal, com 13,3%.
Por Fabiana Gonçalves

terça-feira, dezembro 07, 2010

Resveratrol, substancia do vinho tinto, aponta para novos tratamentos para o câncer de próstata

Com artigo recém publicados no Human Molecular Genetics, Dr Charls Eng e colegas do Cleveland Clinic Lerner Research Institute, revelam como um componente do vinho tinto, resveratrol, inibe o crescimento de células do câncer de próstata, inclusive aqueles que são resistentes a tratamentos.

O Dr. Eng, juntamente com seus colegas, indica que a ativação dos receptores androgênicos, ou seja proteínas que interagem com hormônios de andrógeno para promover o crescimento do tumor, diminuía a efetividade de uma molécula, PTEN, que suprime o tumor. Estudos revelaram que resveratrol inibe a atividade dos receptores androgênicos, aumentando a efetividade das moléculas PTEN em sua função de suprimir o tumor. Isso explicaria como o vinho tinto pode vir a ajudar na luta contra a proliferação das células de câncer de próstata.

Estudos também mostraram que resveratrol tem um efeito direto na supressão do tumor, independentemente do receptor androgênico e seu efeito na PTEN. Juntos estes resultados nos providenciam novas, plausíveis, direções para o tratamento do câncer de próstata, tão necessitado.

Como tumores na próstata são inicialmente dependentes de hormônios androgênicos, terapia anti- androgênica é normalmente administrada. Porem, os tumores normalmente desenvolvem uma resistência a esta terapia, se tornando independentes de andrógeno. Estes tumores refratários a hormônio atualmente não possuem opções viáveis de tratamento. Neste estudo o time do Dr Eng demonstrou que resveratrol age de forma a inibir o crescimento do câncer de próstata, sendo este refratário a hormônio ou não, o que significa um grande potencial para o desenvolvimento de futures terapias.

Resveratrol, um componente do vinho tinto e outros alimentos como amendoim, uvas e frutas vermelhas, já vem sendo discutido como um possível diminuidor do risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, apesar de ainda não se saber como ele leva a esses benefícios. O estudo do Dr Eng agora providenciou fortes evidencias que revelaram o mecanismo interno da substância, providenciando assim uma plataforma para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer de próstata.

Fonte: www.lerner.ccf.org