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terça-feira, junho 28, 2011

Vinhos brasileiros conquistam dez novos mercados

Pela primeira vez, os vinhos do Brasil serão vendidos no México e na Venezuela

As sete vinícolas brasileiras presentes na Vinexpo 2011, em Bordeaux, na França, encerram sua participação no evento comemorando sua entrada em dez novos países, além da ampliação das vendas em mercados que já importavam seus produtos. Diante dos ótimos resultados obtidos, a previsão é de que, neste ano, o Brasil ultrapasse a meta inicial de aumentar em 90% suas exportações de vinhos em relação ao ano passado.

Com os negócios fechados na Vinexpo, oito países passam a contar com novas vinícolas brasileiras em seus mercados: China, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Bélgica, Luxemburgo, Estônia e Canadá. Além disso, pela primeira vez, os vinhos do Brasil serão vendidos no México e na Venezuela, aumentando de 27 para 29 o total de países para onde a produção brasileira é exportada.

A feira em Bordeaux também foi importante para que as vinícolas Boscato, Casa Valduga, Lidio Carraro, Miolo, Pizzato, Salton e Vinibrasil ampliassem suas vendas em países onde já estão presentes, como, por exemplo, os Estados Unidos, a China, a Grã-Bretanha, a Holanda e a própria França, anfitriã da Vinexpo.

Os franceses em breve já poderão comprar mais vinhos e espumantes da Miolo e conhecer os tintos da Casa Valduga, que até agora comercializava no país apenas sua linha de espumantes. Além disso, a famosa loja de vinhos Lavinia fará uma degustação exclusiva de rótulos brasileiros de 6 a 11 de novembro de 2011, em sua sede no bairro de Madeleine, em Paris.

“Aumentar nossa presença no mercado francês é uma conquista fundamental para os vinhos brasileiros, pois se trata de um país onde os rótulos importados competem em um nicho pequeno e onde o consumidor é altamente exigente”, explica Andreia Gentilini Milan, gerente de exportações do projeto Wines of Brasil, uma parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção e Exportação (Apex-Brasil).

Com os resultados obtidos pelas vinícolas brasileiras na Vinexpo, o projeto Wines of Brasil estima que as exportações de vinhos do país superem a expectativa inicial de aumentar 90% em relação ao ano passado, quando o faturamento alcançou US$ 2,3 milhões. “Está é a melhor feira de que já participamos. Os vinhos do Brasil não são mais vistos como uma curiosidade exótica e, sim, como produtos de qualidade, preparados para atender os mercados mais competitivos do mundo”, afirma Milan.

Para ela, a marca “Brasil” também é um grande atrativo que não deve ser esquecido. “Nosso país está vivendo um grande crescimento econômico, será sede da Copa do Mundo em 2014 e terá a Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016. Este bom momento do Brasil dá credibilidade aos nossos vinhos”, reforça.

Os expositores brasileiros notaram uma presença maior de grandes importadoras e distribuidoras europeias, americanas, canadenses e asiáticas no stand do Wines of Brasil. “Até pouco tempo atrás, éramos nós que íamos bater à porta delas, mas agora são elas que estão nos procurando. Vou guardar em um cofre os cartões dos contatos da feira deste ano”, afirma Morgana Miolo, gerente de exportações da Miolo.

No primeiro trimestre deste ano, as exportações de vinhos engarrafados do Brasil cresceram 144% em relação ao mesmo período de 2010. Além disso, no ano passado, o Reino Unido passou a ser o maior importador dos vinhos brasileiros, em transações que movimentaram 385% a mais do que no ano anterior. Também em 2010, o valor médio por litro exportado pelas empresas que lideram o ranking das exportações brasileiras cresceu 63%, o que indica que o Brasil está vendendo produtos de maior valor agregado.

Otimismo nas exportações

Seguindo uma grande tendência mundial no setor, o Wines of Brasil também está concentrado em expandir suas exportações no mercado asiático, principalmente em Hong Kong, um de seus oito mercados-alvo. Como parte da estratégia brasileira naquele continente, seis vinícolas irão ao Hong Kong International Wine Fair, em novembro. Os vinhos brasileiros também estarão, ainda este ano, em importantes eventos de degustação e promoção nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Finlândia e Cingapura.
por Globo Rural Online

terça-feira, junho 14, 2011

Vendas de vinho do Porto para o Brasil crescem mais de 46%

No primeiro quadrimestre deste ano o comércio global do tradicional produto português caiu quase 12%, mas no mercado brasileiro a procura aumentou.

Vinho é um dos principais produtos de exportação de Portugal.
Lisboa - As vendas de vinho do Porto para o mercado brasileiro acumulam nos primeiros quatro meses deste ano um crescimento de 46,6% face a igual período do ano passado. De janeiro a abril os exportadores portugueses de vinho do Porto facturaram quase 1,28 milhões de euros com o Brasil, segundo dados do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

O crescimento é um dos mais expressivos entre os mercados de exportação do vinho do Porto. As vendas para o Japão, por exemplo, cresceram 46,8%, para cerca de 523 mil euros. Para o México, que está mais abaixo na lista de compradores, a exportação de vinho do Porto aumentou 64,3%. Polónia e Rússia são outros mercados com crescimentos de dois dígitos.

Apesar do aumento de 46,6%, o Brasil ainda não chegou ao "top 10" dos maiores compradores mundiais de vinho do Porto. O mercado brasileiro é o 11º destino no primeiro quadrimestre deste ano. A 10ª posição é ocupada pela Dinamarca, para onde seguiram, até abril, 1,5 milhões de euros de vinho do Porto.

O maior comprador global de vinho do Porto é a França (22,6 milhões de euros em exportações de janeiro a abril), seguida da Holanda (vendas de 11,6 milhões de euros) e da Bélgica (9,7 milhões). O mercado português ocupa o quarto lugar da lista, tendo gerado um volume de negócios de 8,6 milhões de euros para os produtores de vinho do Porto no período em análise.

No total, a comercialização de vinho do Porto nos primeiros quatro meses do ano movimentou 86,1 milhões de euros, menos 11,8% que no período homólogo do ano passado, segundo as estatísticas do IVDP.

A retracção foi motivada por quedas de dois dígitos nas compras feitas por alguns dos maiores mercados, nomeadamente a Bélgica, Dinamarca, Canadá, França, Portugal e Reino Unido.
Jorge Horta - Portugal Digital

quarta-feira, junho 08, 2011

Apae faz leilão de vinhos raros; valor inicial chega a R$ 9.000

As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações
DE SÃO PAULO
Preciosidades como os vinhos franceses Château Petrus safra de 1986, Château Mouton Rothschild de 1970 e Château Margaux de 1975, com a assinatura do diretor da vinícola no rótulo, serão leiloadas no próximo dia 9 (quinta-feira), às 20h, pela Apae de São Paulo.

Outras garrafas bastante cobiçadas no mundo dos vinhos, todas doadas anonimamente, também estarão no leilão, cuja renda será revertida para a instituição. São as francesas Château Haut Brion (2004) e Veuve Clicquot (1998) e a espanhola Vega-Sicília Único (1967).

O lote do Château Mouton Rothschild com quatro garrafas (safras 1970, 1986, 1995 e 1996) terá lance inicial de R$ 8.000. Também há o Château D'Yquem, um vinho de sobremesa, de 2001, que vale inicialmente R$ 3.000, e uma garrafa de seis litros do Château Haut Brion, de 2004, que começa em R$ 9.000.

Esse é o quarto leilão da Apae-SP, realizado em comemoração dos seus 50 anos e que envolverá 50 lotes de rótulos, com um total de 145 garrafas. Na última edição, em 2010, foram arrecadados R$ 1,1 milhão.

Durante o evento, no Terraço Daslu (zona sul da capital paulista), será servido um jantar para 600 pessoas. Os pratos são harmonizados com vinhos, já incluídos no valor do convite (R$ 1.000 por pessoa, com renda para a organização).

Terraço Daslu - av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia, zona sul, São Paulo-SP. Tel. 0/xx/11/5080-7066.
Guia folha.com

sexta-feira, junho 03, 2011

Concha y Toro se mantém entre as cinco marcas de vinho mais poderosas do Mundo

Ranking aponta a forte presença das marcas do chamado Novo Mundo no Top 10, entre as quais a única chilena, e pelo segundo ano consecutivo, é a Concha y Toro

A vinícola chilena Concha y Toro, representada no país pela VCT Brasil, reafirma a liderança no mercado mundial do vinho ao manter, pelo segundo ano consecutivo, sua posição como a segunda maior marca de vinhos do mundo no ranking elaborado recentemente pelo estudo “The Power 100: The world’s most powerful spirits & wine Brands 2011”, realizado pela consultoria inglesa Intangible Business.

Precedida pela norte-americana Gallo, a Concha y Toro supera as prestigiosas marcas Robert Mondavi e Yellowtail, de origem norte-americana e australiana, respectivamente.

No ranking geral de bebidas de 2011, que inclui tanto vinhos como licores, Concha y Toro continua no Top 20 das mais fortes do mundo, ocupando o número 18.

A metodologia do ranking:

Neste estudo a Intangible Business inclui cerca de 10 mil marcas de todo o mundo e considera como “poderosa” a capacidade de uma marca de gerar valor a seus proprietários.

Dessa forma, as variáveis quantitativas da investigação incluem participação de mercado, crescimento da marca, posicionamento de preço e presença internacional.

Entre as variáveis qualitativas estão a lembrança da marca, sua relevância para o mercado, sua trajetória e tradição, além da percepção e a força de sua imagem.

O ranking “The Power 100”, elaborado por um júri de experts da indústria de vinhos e licores, também destaca a evolução das marcas durante o último ano: “Uma vez que o pior da recessão parece haver ficado para trás, as marcas mais expostas aos mercados asiáticos obtiveram melhores resultados, toda vez que Ásia se manteve melhor blindada frente à recessão do que os EUA e os mercados europeus”.

“Os consumidores foram expostos a marcas mais orientadas ao valor e ao desenvolvimento de um repertório de opções ao invés de se limitarem aos produtos favoritos. Apesar de muitas das grandes marcas terem sido capazes de suportar grande parte da pressão, há indícios de que os tempos estão mudando”, afirma o estudo.

Marca
País
Ranking vinhos
Ranking geral

Gallo
E.U.A.
1
16

Concha y Toro
Chile
2
18

Robert Mondavi
E.U.A.
3
32

Yellow Tail
Austrália
4
37

Hardys
Austrália
5
39

Beringer
E.U.A.
6
49

Sutter Home
E.U.A.
7
56

Jacob’s Creek
Austrália
8
57

Lindemans
Austrália
9
58

Blossom Hill
E.U.A.
10
60
O estudo completo pode ser consultado no site http://www.drinkspowerbrands.com
Fonte: VCT