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segunda-feira, setembro 26, 2011
Bodega Bouza lança vinho especial a partir de apenas "Sete Barricas"
Bouza lançou um vinho muito especial a partir de apenas "Sete Barricas" cuidadosamente selecionadasTodos os vinhos que elabora Bouza Bodega Boutique compartilham um comum denominador que é o alto grau de excelência que vai desde o tratamento da vinha, através de cada momento da elaboração, até o envelhecimento na garrafa à espera do melhor momento para ser consumido. É por isso que cada produto é uma estrela com brilho próprio que surpreende os paladares mais exigentes. O Bouza Tannat Parcela Única A7 7 Barricas 2009 é uma dessas jóias, um privilégio reservado para aqueles que cheguem a adquirir uma garrafa das exclusivas 2100 que acabam de sair à venda em dois lugares únicos.
O Bouza Tannat Parcela Única A7 7 Barricas 2009, como o próprio nome sugere, vem da seleção de apenas sete barris em que realizaram o amadurecimento os vinhos elaborados com uvas da casta Tannat da vinha A7 da safra 2009. Essa vinha pertence ao vinhedo localizado em Melilla, e tem como característica particular um solo de granito rosa com excelente drenagem e um sistema de condução que coloca a fruta perto do chão, tendo a luz refletida a partir da pedra.
Foram escolhidas para este vinho barricas novas de carvalho francês, das quais, pelas características sensoriais e qualidades únicas dos vinhos, o enologista escolheu sete que foram reservadas para enfatizar o tempo de amadurecimento até os desejados 17 meses. Este foi seguido por o engarrafado sem filtrar em novembro de 2010, e desde então envelhecido em garrafas por oito meses, esperando até este momento em que o vinho pode ser degustado e desfrutado.
O Bouza Tannat Parcela Única A7 já recebeu reconhecimento internacional, sendo premiado com a Medalha de Prata na 18ª edição da prestigiada concorrência Selections Mondial des Vins realizada em Quebec, Canadá entre 31 de maio e 06 de junho de 2011, com o aval da OIV, a VinoFed e a UIOE, que foi presidida por um júri composto por membros de mais de 25 países, o que for publicado por Bodegas del Uruguay.
As notas de degustação feitas no momento de seu lançamento pelos enólogos Eduardo Boido, o criador mesmo deste vinho, e Caterina Viña dizem que o Tannat Parcela Única A7 7 Barricas 2009 apresenta uma cor púrpura profunda. O nariz é dominado por aromas de pimenta de Jamaica e alcaçuz, com notas de marmelo e um final de tabaco. Na boca tem um começo doce e se apresenta equilibrado, volumoso e aveludado. O final lembra dos aromas iniciais de pimenta e tabaco.
Por enquanto, este vinho pode ser comprado apenas na butique de vinhos da adega, como os outros vinhos de edições especiais da Bouza, e nas lojas Duty Free dos aeroportos no Uruguai.
Fonte: Vinícolas do Uruguai - Newsletter #42
domingo, setembro 25, 2011
Produção de vinhos brasileiros bate recorde este ano
A vitivinicultura brasileira bate um novo recorde na safra deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro do Vinho – Ibravin, os números de 2011 superam anos anteriores, com 707,2 milhões de quilos de uvas produzidas - das quais 82,3 milhões correspondem à produção de uvas viníferas e o maior montante de uvas de mesa.
O resultado qualitativo do trabalho dos vitivinicultores brasileiros pôde ser apreciado na taça, durante a manhã deste sábado, na 19ª Avaliação Nacional dos Vinhos, que reuniu cerca de mil apreciadores do produto nacional na cidade de Bento Gonçalves, no interior do Rio Grande do Sul.
Um total de 72 vinícolas de estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde a cultura de vinho é mais expressiva, e outros pequenos polos como São Paulo, Minas Gerais e Bahia participaram da avaliação que acontece anualmente. Das 380 amostras inscritas foram escolhidos apenas os 16 vinhos mais representativos deste ano, a partir de degustação às cegas realizada numa pré- seleção anterior que envolveu uma equipe de 116 especialistas no assunto e ainda um grupo de 16 jurados brasileiros e de outros países - entre enólogos, enófilos, jornalistas e convidados -, que degustaram ao vivo a amostragem.
Entre as categorias avaliadas estão vinho brancos não aromáticos, brancos aromáticos, rosés secos, tintos e tintos jovens. Entre os brancos não aromáticos, uma nova sub-categoria foi introduzida na avaliação recentemente, a de bases de espumante, um importante ponto de partida para a produção da bebida borbulhante. As vinícolas indicadas com a melhor base de espumante feitas a partir de uvas chardonnay foram a Domno e a Casa Valduga. Ainda entre os brancos não aromáticos, a cooperativa Aurora faturou com melhor riesling, a Nova Aliança, a Don Giovani e a a Góes e Venturini com a variedade chardonnay.
Dos brancos aromáticos, a Perini ficou com o melhor moscato r2 e a Don Guerino (moscato giallo) – que obteve a maior pontuação entre os demais vinhos de acordo com a avaliação global. Na variedade rosé, a vinícola Almadén teve melhor desempenho, junto com a vinícola Almaúnica indicada com o melhor syrah. Por sua vez, a Salton, Basso e a Luiz Argenta com as melhores variedades merlot e a Rasip Agroindustrial levou o melhor cabernet sauvignon, a Gheller e Seival Estate os melhores vinhos com a variedade tannat.
Por Mariana Lôbo
O resultado qualitativo do trabalho dos vitivinicultores brasileiros pôde ser apreciado na taça, durante a manhã deste sábado, na 19ª Avaliação Nacional dos Vinhos, que reuniu cerca de mil apreciadores do produto nacional na cidade de Bento Gonçalves, no interior do Rio Grande do Sul.
Um total de 72 vinícolas de estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde a cultura de vinho é mais expressiva, e outros pequenos polos como São Paulo, Minas Gerais e Bahia participaram da avaliação que acontece anualmente. Das 380 amostras inscritas foram escolhidos apenas os 16 vinhos mais representativos deste ano, a partir de degustação às cegas realizada numa pré- seleção anterior que envolveu uma equipe de 116 especialistas no assunto e ainda um grupo de 16 jurados brasileiros e de outros países - entre enólogos, enófilos, jornalistas e convidados -, que degustaram ao vivo a amostragem.
Entre as categorias avaliadas estão vinho brancos não aromáticos, brancos aromáticos, rosés secos, tintos e tintos jovens. Entre os brancos não aromáticos, uma nova sub-categoria foi introduzida na avaliação recentemente, a de bases de espumante, um importante ponto de partida para a produção da bebida borbulhante. As vinícolas indicadas com a melhor base de espumante feitas a partir de uvas chardonnay foram a Domno e a Casa Valduga. Ainda entre os brancos não aromáticos, a cooperativa Aurora faturou com melhor riesling, a Nova Aliança, a Don Giovani e a a Góes e Venturini com a variedade chardonnay.
Dos brancos aromáticos, a Perini ficou com o melhor moscato r2 e a Don Guerino (moscato giallo) – que obteve a maior pontuação entre os demais vinhos de acordo com a avaliação global. Na variedade rosé, a vinícola Almadén teve melhor desempenho, junto com a vinícola Almaúnica indicada com o melhor syrah. Por sua vez, a Salton, Basso e a Luiz Argenta com as melhores variedades merlot e a Rasip Agroindustrial levou o melhor cabernet sauvignon, a Gheller e Seival Estate os melhores vinhos com a variedade tannat.
Por Mariana Lôbo
Vinhos da Áustria
"O desconhecimento do enófilo brasileiro em relação aos vinhos
austríacos é enorme". Por Mauricio Tagliari
O apreciador de vinhos brasileiro, devo ter dito antes, é um animal sui generis. Pouco conhece dos vinhos feitos em seu próprio país. Bebe os tintos muito alcoólicos e potentes em dias de calor, sem reclamar. Ao contrário do que ocorre com o cidadão de um país tradicionalmente vinicultor, ele tem acesso a vinhos de praticamente todos os países e muito estilos, mas paga preços que assustam qualquer consumidor de primeiro mundo.
Por questões culturais, tarifárias, geográficas ou mesmo por marketing, depois do grande boom dos "vinhos alemães da garrafa azul", o mercado é, se não dominado, ao menos liderado amplamente pelos vinhos de Chile e Argentina. Os tradicionais gigantes europeus, França, Itália, Portugal e Espanha, buscam recuperar o espaço perdido. O novo mundo, com australianos, sul-africanos, americanos e neo-zelandeses, vem lá atrás na briga.
Mas com tantos rótulos inundando as prateleiras e os sites, até recentemente era raro encontrar vinhos de países com tradição, como Grécia, Hungria e mesmo Alemanha. Uma das lacunas mais sentidas era a dos bons vinhos austríacos. Era possível encontrar um ou outro depois de algum garimpo. Mas o desconhecimento do enófilo brasileiro em relação a esse país é enorme.
Mas eis que, ao que parece, nossos problemas acabaram! Há poucos meses, depois de pesquisas e viagens, Lucila Taninaga e seu sócio Mauricio Rodrigues começaram uma operação interessante: The Special Wineries é a única importadora especializada em vinhos austríacos da América latina. Apoiada pela OWM, organizacão governamental austríaca responsavel por divulgação e incremento de vendas de seus vinhos, traz uma seleção de 70 rótulos de 21 das principais vinícolas desse país que, a nós brasileiros, lembra valsa e torta de chocolate.
Descobrimos com alegria que a maior parte da vitivinicultura austríaca, milenar herdeira dos estabelecimentos romanos, é orgânica ou biodinâmica. Da Áustria, exportam reduzidas quantidades, pois consomem quase tudo que produzem e mais um pouco. A uva mais conhecida da região é a grüner veltiliner. Mas os austríacos produzem também ótimos riesling e uma variedade de cepas autóctones ou quase, como gelber muskateller, sankt laurent (um cruzamento de pinot noir com sabe-se lá), zweitgelt (por sua vez um híbrido de sankt laurent com blaufranckisch) e Samling (outro cruzamento misterioso). Usa as mesmas complicadas nomenclaturas dos vinhos alemães, mas os critérios de qualidade para exportação são ainda mais rígidos.
Os resultados são bons tanto em brancos, rosés e tintos quanto naqueles de sobremesa. Seus brancos de excelente acidez e muito secos fazem sucesso no Japão harmonizando com sushis e sashimis. A terra do sol nascente é o segundo importador (depois dos EUA, é claro) do vinho austríaco. Peguemos alguns exemplos.
O Terrassen Reserve 2009 Loimer (13% de álcool, R$ 109,50 mais IPI), da região de Kamptal, é um varietal de grüner veltiliner 100% biodinâmico, de vinhedo único. Untuoso, encorpado, fresco, com ótima acidez, notas de damasco e um elegante toque mineral, é a solução ideal para o grande desafio de harmonizar aspargos com creme.
O Wenzel Gelber Muskateller 2009 (1% de álcool, R$ 89,50 mais IPI) é outro biodinâmico da região de Burgenland. Seu aroma adocicado e com notas florais e certo herbáceo é surpreendentemente (no sentido positivo) enganador, pois o paladar é seco e ácido. Muito fresco, macio, elegante, com toque mineral bem claro.
O agradável e equilibrado Rosé 2009 da Juris, também da região de Burgenland, feito de Sankt Laurent, é leve, de ótima acidez e com personalidade festiva. Frutado e com alguma especiaria, tem persistência média. Acompanhamento ideal para um carpaccio ou um steak tartar.
Entre os tintos, todos com um caráter muito particular, diferentes das escolas mais tradicionalmente conhecidas por aqui, destaco o Kraxner de Heidi Schrock (13,5% de álcool, R$ 107,50). Biodinâmico de vinhedo antigo e único, com passagem por carvalho austríaco, tem aromas agradáveis de frutas vermelhas e algo de couro. Na boca, a acidez insistente, seu corpo leve, elegante, com especiarias mais fruta, traz um final que me lembrou o de um bom pinot noir. Como todos os vinhos provados, este cresceu muito na harmonização. Neste caso, com o prato mais tradicional da Áustria, um schnitzel de porco (de novo com o difícil aspargo).
É hora de explorar este novo/velho recanto enológico da Europa. Para saber mais, visite www.vinhosdaaustria.com.br
Mauricio Tagliari é compositor e produtor musical. Sócio da ybmusic, escreve sobre música e bebidas no blog www.maisumgole.wordpress.com e sobre música no http://ybmusica.blogspot.com. É co-autor do Dicionário do Vinho Tagliari e Campos.
austríacos é enorme". Por Mauricio Tagliari
O apreciador de vinhos brasileiro, devo ter dito antes, é um animal sui generis. Pouco conhece dos vinhos feitos em seu próprio país. Bebe os tintos muito alcoólicos e potentes em dias de calor, sem reclamar. Ao contrário do que ocorre com o cidadão de um país tradicionalmente vinicultor, ele tem acesso a vinhos de praticamente todos os países e muito estilos, mas paga preços que assustam qualquer consumidor de primeiro mundo.
Por questões culturais, tarifárias, geográficas ou mesmo por marketing, depois do grande boom dos "vinhos alemães da garrafa azul", o mercado é, se não dominado, ao menos liderado amplamente pelos vinhos de Chile e Argentina. Os tradicionais gigantes europeus, França, Itália, Portugal e Espanha, buscam recuperar o espaço perdido. O novo mundo, com australianos, sul-africanos, americanos e neo-zelandeses, vem lá atrás na briga.
Mas com tantos rótulos inundando as prateleiras e os sites, até recentemente era raro encontrar vinhos de países com tradição, como Grécia, Hungria e mesmo Alemanha. Uma das lacunas mais sentidas era a dos bons vinhos austríacos. Era possível encontrar um ou outro depois de algum garimpo. Mas o desconhecimento do enófilo brasileiro em relação a esse país é enorme.
Mas eis que, ao que parece, nossos problemas acabaram! Há poucos meses, depois de pesquisas e viagens, Lucila Taninaga e seu sócio Mauricio Rodrigues começaram uma operação interessante: The Special Wineries é a única importadora especializada em vinhos austríacos da América latina. Apoiada pela OWM, organizacão governamental austríaca responsavel por divulgação e incremento de vendas de seus vinhos, traz uma seleção de 70 rótulos de 21 das principais vinícolas desse país que, a nós brasileiros, lembra valsa e torta de chocolate.
Descobrimos com alegria que a maior parte da vitivinicultura austríaca, milenar herdeira dos estabelecimentos romanos, é orgânica ou biodinâmica. Da Áustria, exportam reduzidas quantidades, pois consomem quase tudo que produzem e mais um pouco. A uva mais conhecida da região é a grüner veltiliner. Mas os austríacos produzem também ótimos riesling e uma variedade de cepas autóctones ou quase, como gelber muskateller, sankt laurent (um cruzamento de pinot noir com sabe-se lá), zweitgelt (por sua vez um híbrido de sankt laurent com blaufranckisch) e Samling (outro cruzamento misterioso). Usa as mesmas complicadas nomenclaturas dos vinhos alemães, mas os critérios de qualidade para exportação são ainda mais rígidos.
Os resultados são bons tanto em brancos, rosés e tintos quanto naqueles de sobremesa. Seus brancos de excelente acidez e muito secos fazem sucesso no Japão harmonizando com sushis e sashimis. A terra do sol nascente é o segundo importador (depois dos EUA, é claro) do vinho austríaco. Peguemos alguns exemplos.
O Terrassen Reserve 2009 Loimer (13% de álcool, R$ 109,50 mais IPI), da região de Kamptal, é um varietal de grüner veltiliner 100% biodinâmico, de vinhedo único. Untuoso, encorpado, fresco, com ótima acidez, notas de damasco e um elegante toque mineral, é a solução ideal para o grande desafio de harmonizar aspargos com creme.
O Wenzel Gelber Muskateller 2009 (1% de álcool, R$ 89,50 mais IPI) é outro biodinâmico da região de Burgenland. Seu aroma adocicado e com notas florais e certo herbáceo é surpreendentemente (no sentido positivo) enganador, pois o paladar é seco e ácido. Muito fresco, macio, elegante, com toque mineral bem claro.
O agradável e equilibrado Rosé 2009 da Juris, também da região de Burgenland, feito de Sankt Laurent, é leve, de ótima acidez e com personalidade festiva. Frutado e com alguma especiaria, tem persistência média. Acompanhamento ideal para um carpaccio ou um steak tartar.
Entre os tintos, todos com um caráter muito particular, diferentes das escolas mais tradicionalmente conhecidas por aqui, destaco o Kraxner de Heidi Schrock (13,5% de álcool, R$ 107,50). Biodinâmico de vinhedo antigo e único, com passagem por carvalho austríaco, tem aromas agradáveis de frutas vermelhas e algo de couro. Na boca, a acidez insistente, seu corpo leve, elegante, com especiarias mais fruta, traz um final que me lembrou o de um bom pinot noir. Como todos os vinhos provados, este cresceu muito na harmonização. Neste caso, com o prato mais tradicional da Áustria, um schnitzel de porco (de novo com o difícil aspargo).
É hora de explorar este novo/velho recanto enológico da Europa. Para saber mais, visite www.vinhosdaaustria.com.br
Mauricio Tagliari é compositor e produtor musical. Sócio da ybmusic, escreve sobre música e bebidas no blog www.maisumgole.wordpress.com e sobre música no http://ybmusica.blogspot.com. É co-autor do Dicionário do Vinho Tagliari e Campos.
sábado, setembro 24, 2011
O complexo vinho da Borgonha
Aparentemente fácil de compreender, o sistema de apelação Controlada da Borgonha na prática se revela extremamente complexo mesmo aos olhos dos mais experimentados francófilos. Com seus vinhedos formando um imenso mosaico onde "vignerons" dos mais variados talentos coabitam sob a mesma denominação e apenas duas cepas a considerar: Pinot Noir para tintos e Chardonnay para brancos, o que aparentemente seria fácil torna as coisas ainda mais difíceis, porque, diferentemente de Bordeaux, cujo corte permite várias cepas, na Borgonha de duas cepas, a qualidade fica a mercê de um clima instável, devido à latitude tão ao norte que torna a maturação das uvas inconstante de ano para ano. Outro fator é a quantidade produzida por cada Domaine, 30 mil garrafas em média, fator que não permite se beneficiar de uma produção de escala como em Bordeaux (250 mil) e por último a expectativa criada pelo consumidor diante de nomes como: Chablis, Gevrey-Chambertin, Nuits-Saint-George e outras grandes apelações que nem sempre condizem com as expectativas do apreciador. Por estas razões, para beber bem Borgonha, há que se perseverar muito, visto que cada taça traz um universo de surpresas apenas previsível com base no pedigree do vigneron (o produtor). Só para se ter uma idéia, denominações importantes como Clos-Vougeot Grand Cru (hipoteticamente um grande caldo), compreende uma superfície de apenas 50 hectares, pertencente a 80 viticultores diferentes, cada qual produzindo independentemente seus vinhos com qualidades variáveis, somadas às variações climáticas (safra) de cada ano. Portanto há que se estudar muito, provar muito (sem beber) e ter na memória ou na agenda, bons nomes para se garimpar as pérolas de Baco no intrincado sistema de apelação borgonhês
Fonte: Tribuna do Norte
Fonte: Tribuna do Norte
sexta-feira, setembro 23, 2011
Estudo: mulheres que bebem moderadamente envelhecem melhor
Mulheres que tomam bebidas alcoólicas de maneira moderada todas as noites tendem a envelhecer com mais saúde, segundo uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard.
O estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, concluiu que aquelas que bebiam com moderação - meio litro de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado por dia - tinham chances bem maiores de chegar com saúde aos 70 anos do que as que bebiam demais ou do que as abstêmias.
A análise dos hábitos de 14 mil mulheres também concluiu que é melhor beber menores quantidades ao longo da semana que concentrar o consumo de álcool nos fins de semana.
Em comparação com abstêmias, mulheres na faixa dos 50 anos que bebiam de 15g a 30g de álcool (uma a duas bebidas) por dia tinham 28% mais chance de atingir o que os cientistas americanos chamaram de "envelhecimento saudável", que significa um bom nível geral de saúde, livre de problemas como câncer, diabetes e doenças cardíacas a partir dos 70 anos.
Os especialistas não sabem, no entanto, se é o álcool que gera o benefício ou se outras coisas que acontecem simultaneamente nas vidas dessas mulheres que as tornam mais saudáveis.Os pesquisadores dizem que tentaram controlar fatores como fumo, que poderiam afetar os resultados.
Estudos anteriores já mostraram que o consumo moderado de álcool - não mais do que duas ou três unidades por dia - está ligado a um menor risco de problemas cardíacos e outras doenças.
Além disso, cientistas também mostraram que o álcool pode ter um impacto positivo no corpo, reduzindo a incidência de inflamações, colesterol alto e resistência à insulina.
As bebidas alcoólicas já foram relacionadas, no entanto, a doenças como o câncer de mama. "Quantidades moderadas de álcool podem oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, especialmente para mulheres que já passaram pela menopausa, mas é importante não exagerar", diz Natasha Stewart, da ONG British Heart Foundation.
"Beber demais não protege o coração e pode inclusive levar a danos nos músculos cardíacos, derrame e pressão alta. Para quem não bebe, certamente não é preciso começar agora."
O estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, concluiu que aquelas que bebiam com moderação - meio litro de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado por dia - tinham chances bem maiores de chegar com saúde aos 70 anos do que as que bebiam demais ou do que as abstêmias.
A análise dos hábitos de 14 mil mulheres também concluiu que é melhor beber menores quantidades ao longo da semana que concentrar o consumo de álcool nos fins de semana.
Em comparação com abstêmias, mulheres na faixa dos 50 anos que bebiam de 15g a 30g de álcool (uma a duas bebidas) por dia tinham 28% mais chance de atingir o que os cientistas americanos chamaram de "envelhecimento saudável", que significa um bom nível geral de saúde, livre de problemas como câncer, diabetes e doenças cardíacas a partir dos 70 anos.
Os especialistas não sabem, no entanto, se é o álcool que gera o benefício ou se outras coisas que acontecem simultaneamente nas vidas dessas mulheres que as tornam mais saudáveis.Os pesquisadores dizem que tentaram controlar fatores como fumo, que poderiam afetar os resultados.
Estudos anteriores já mostraram que o consumo moderado de álcool - não mais do que duas ou três unidades por dia - está ligado a um menor risco de problemas cardíacos e outras doenças.
Além disso, cientistas também mostraram que o álcool pode ter um impacto positivo no corpo, reduzindo a incidência de inflamações, colesterol alto e resistência à insulina.
As bebidas alcoólicas já foram relacionadas, no entanto, a doenças como o câncer de mama. "Quantidades moderadas de álcool podem oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, especialmente para mulheres que já passaram pela menopausa, mas é importante não exagerar", diz Natasha Stewart, da ONG British Heart Foundation.
"Beber demais não protege o coração e pode inclusive levar a danos nos músculos cardíacos, derrame e pressão alta. Para quem não bebe, certamente não é preciso começar agora."
Vinho chinês surpreende e bate franceses em concurso internacional
Vinho de mescla bordalesa foi o primeiro chinês na história a vencer categoria mais cara do Decanter World Wine.
Um vinho chinês surpreendeu e venceu um renomado concurso promovido pela revista britânica Decanter, batendo outros vinhos franceses na mesma categoria.
O Cabernet Dry Red 2009 (Jia Bei Lan) foi o primeiro vinho chinês da história a vencer o Decanter World Wine na categoria de vinhos na mais alta faixa de preços.
Os profissionais do vinhedo He Lan Qing Xue, na província Ningxia, no norte da China, comemoraram o recebimento do premio, em uma cerimônia em Londres.
O consultor de vinho Demei Li, que tem passagens por vinhedos na França e ajudou a criar o vinho chinês, diz que a China não possui um clima "adequado para produzir vinho".
Assim como a Europa, o país possui um clima continental, com verões de calor intenso e invernos muito frios. No entanto, as temperaturas são mais extremas. No inverno, as videiras precisam ser escondidas sob o solo para ficar protegidas do frio.
China x França?
O Jia Bei Lan é uma mescla das uvas bordalesas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Gernicht - que especialistas acreditam ser uma parente da Cabernet Franc ou Carmenère.
Os jurados do concurso descreveram o vinho como "suculento, gracioso e com aromas de fruta madura, mas não carnudo" e elogiaram a sua "excelente persistência e seus taninos firmes".
Porém, o produtor chinês afirma que o vinho "não está tentando competir com os vinhos de Bordeaux, como os Grands Crus".
Demei diz que o vinho, com sabores de fruta e carvalho, é equilibrado e apropriado ao gosto chinês.
Com o triunfo, Demei espera oportunidades para venda em hotéis e restaurantes nos exterior. "O prêmio será muito útil para vender o vinho e desenvolver a marca", diz.
O próximo passo da vinícola será desenvolver vinho branco.
Produção local
Atualmente, o vinho só é vendido na China, em produção limitada, a um preço equivalente a R$ 35. Apenas 20 mil garrafas da safra 2009 foram produzidas.
Demei espera que o prêmio incentive outros produtores chineses a expandir sua atuação, inclusive por meio de parcerias com o vinhedo He Lan Qing Xue.
Um estudo feito pela Vinexpo, organizadora de uma das principais feiras de vinho do mundo, na França, afirma que a China (incluindo Hong Kong) deve se tornar o oitavo maior consumidor de vinho do mundo em 2012.
Atualmente, os maiores consumidores são França e Itália (cada um com cerca de 12,7% do mercado total, de US$ 100 bilhões). Depois deles, vêm EUA (11,1%), Alemanha (10,3%) e Grã-Bretanha (5.4%).
Ao lado de Argentina, Espanha, Rússia e Romênia, a China consome 2,2% do mercado mundial.
Para Demei, entretanto, o consumidor chinês ainda consome pouco vinho nacional.
Na opinião dele, após o prêmio, "os consumidores de fora prestarão mais atenção aos vinhos chineses do que os próprios chineses".
Tradicionalmente, o vinho não é uma bebida popular na China. Contudo, segundo Demei, "a cada ano consumimos mais vinho em detrimento de bebidas alcoólicas locais", já que a nova geração tem mudado seus hábitos em relação ao consumo de bebidas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Um vinho chinês surpreendeu e venceu um renomado concurso promovido pela revista britânica Decanter, batendo outros vinhos franceses na mesma categoria.
O Cabernet Dry Red 2009 (Jia Bei Lan) foi o primeiro vinho chinês da história a vencer o Decanter World Wine na categoria de vinhos na mais alta faixa de preços.
Os profissionais do vinhedo He Lan Qing Xue, na província Ningxia, no norte da China, comemoraram o recebimento do premio, em uma cerimônia em Londres.
O consultor de vinho Demei Li, que tem passagens por vinhedos na França e ajudou a criar o vinho chinês, diz que a China não possui um clima "adequado para produzir vinho".
Assim como a Europa, o país possui um clima continental, com verões de calor intenso e invernos muito frios. No entanto, as temperaturas são mais extremas. No inverno, as videiras precisam ser escondidas sob o solo para ficar protegidas do frio.
China x França?
O Jia Bei Lan é uma mescla das uvas bordalesas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Gernicht - que especialistas acreditam ser uma parente da Cabernet Franc ou Carmenère.
Os jurados do concurso descreveram o vinho como "suculento, gracioso e com aromas de fruta madura, mas não carnudo" e elogiaram a sua "excelente persistência e seus taninos firmes".
Porém, o produtor chinês afirma que o vinho "não está tentando competir com os vinhos de Bordeaux, como os Grands Crus".
Demei diz que o vinho, com sabores de fruta e carvalho, é equilibrado e apropriado ao gosto chinês.
Com o triunfo, Demei espera oportunidades para venda em hotéis e restaurantes nos exterior. "O prêmio será muito útil para vender o vinho e desenvolver a marca", diz.
O próximo passo da vinícola será desenvolver vinho branco.
Produção local
Atualmente, o vinho só é vendido na China, em produção limitada, a um preço equivalente a R$ 35. Apenas 20 mil garrafas da safra 2009 foram produzidas.
Demei espera que o prêmio incentive outros produtores chineses a expandir sua atuação, inclusive por meio de parcerias com o vinhedo He Lan Qing Xue.
Um estudo feito pela Vinexpo, organizadora de uma das principais feiras de vinho do mundo, na França, afirma que a China (incluindo Hong Kong) deve se tornar o oitavo maior consumidor de vinho do mundo em 2012.
Atualmente, os maiores consumidores são França e Itália (cada um com cerca de 12,7% do mercado total, de US$ 100 bilhões). Depois deles, vêm EUA (11,1%), Alemanha (10,3%) e Grã-Bretanha (5.4%).
Ao lado de Argentina, Espanha, Rússia e Romênia, a China consome 2,2% do mercado mundial.
Para Demei, entretanto, o consumidor chinês ainda consome pouco vinho nacional.
Na opinião dele, após o prêmio, "os consumidores de fora prestarão mais atenção aos vinhos chineses do que os próprios chineses".
Tradicionalmente, o vinho não é uma bebida popular na China. Contudo, segundo Demei, "a cada ano consumimos mais vinho em detrimento de bebidas alcoólicas locais", já que a nova geração tem mudado seus hábitos em relação ao consumo de bebidas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
quarta-feira, setembro 07, 2011
TAP recebe prêmio do mais prestigiado concurso anual de vinhos
Pela primeira vez, a TAP recebeu três prêmios da Business Traveler Magazine (Global Traveler - Wine on the Wings 2011 Award), o mais prestigiado concurso anual de vinhos servidos a bordo, pelos vinhos da Carta 2011.
O concurso foi realizado no dia 25 de maio na Accademia di Vino, em Nova Iorque. Ao total trinta juízes e um especialista participaram da prova cega de vinhos brancos, tintos e espumantes das companhias aéreas. Os juízes vieram de uma ampla gama de especialidades, incluindo jornalistas especializados, sommeliers, donos de lojas de vinhos e vinicultores.
No total, 28 companhias aéreas de grande porte participaram, fornecendo 136 amostras para degustação. A Business Traveler é uma publicação norte-americana, com tiragem superior a 100 mil exemplares e edições regionais para a Ásia, Europa e Oriente Médio. É considerada a maior publicação voltada para viajantes a negócio em First e Business Class.
A TAP recebeu o primeiro lugar na categoria de vinho tinto, com o “Casa de Santar Dão Reserva 2007”, um vinho que os juízes consideraram complexo, muito bem equilibrado e saboroso.
Na categoria espumante a TAP ficou em terceiro lugar com o “Luis Pato 2010” e em quarto lugar na categoria de vinho branco com o “Paulo Laureano Alentejo Branco Reserva 2010”.
"É sempre gratificante ver a qualidade e diversidade de vinhos das companhia aéreas crescer. E isso foi especialmente evidente neste ano. Negócios e passageiros de primeira classe dessas companhias podem contar com uma variedade de gostos tentadora”, disse a diretora Eunice Fried que passou meses se preparando para a prova cega. Fried é uma jornalista talentosa e uma perita respeitada de vinhos, reside na cidade de Nova Iorque.
"Estamos incrivelmente orgulhosos de nossa pesquisa de vinho", disse Francis X. Gallagher, editor e diretor executivo da Global Traveler. "Um grande parabéns a todos os vencedores. É incrível o quanto a pesquisa tem crescido nos últimos sete anos. Fico feliz que a pesquisa se expandiu para incluir cabines premium e voos internacionais de primeira classe de companhias norte-americanas, uma vez que há tanto tempo, esforço e investimentos dispensados para propiciar aos passageiros premium uma experiência de excelente qualidade”.
“Estamos profundamente lisonjeados e felizes por recebermos essas premiações pela Business Traveler Magazine. É o resultado da nossa dedicação e compromisso com a qualidade dos nossos produtos. E usaremos com muito orgulho o selo da Global Traveller em nossas cartas”, afirma Luiz Mór, vice-presidente da TAP.
A TAP orgulha-se da excelente produção vinícola de Portugal. Todos os vinhos servidos são portugueses. A carta atual traz belos vinhos do Douro, do Alentejo, Dao e Bairrada. São disponibilizados dois tintos, um branco e um espumante em cada voo e existe uma rotação mensal dos 11 rótulos selecionados.
Sempre há um vinho ideal para harmonizar-se com as entradas e os pratos quentes criados por Chefs do porte de Vitor Sobral, em Lisboa e Danio Braga, no Brasil. Um cuidadoso trabalho, baseado em pesquisas constantes, para que cada refeição a bordo das aeronaves da companhia torne-se uma inesquecível experiêcnia para os passageiros.
A carta de vinhos está organizada de uma maneira especial, complementada por uma consistente seção na revista UP, a premiada revista de bordo da TAP. Produzida nas versões português e inglês, apresenta descrições importantes que auxiliam o viajante no momento da escolha, entre elas o nome do vinho e das uvas, o ano e os detalhes da textura do produto. Para uma melhor visualização, os vinhos ainda estão classificados em cinco categorias: espumantes, vinhos do Porto, brancos, tintos e rosés.
O concurso foi realizado no dia 25 de maio na Accademia di Vino, em Nova Iorque. Ao total trinta juízes e um especialista participaram da prova cega de vinhos brancos, tintos e espumantes das companhias aéreas. Os juízes vieram de uma ampla gama de especialidades, incluindo jornalistas especializados, sommeliers, donos de lojas de vinhos e vinicultores.
No total, 28 companhias aéreas de grande porte participaram, fornecendo 136 amostras para degustação. A Business Traveler é uma publicação norte-americana, com tiragem superior a 100 mil exemplares e edições regionais para a Ásia, Europa e Oriente Médio. É considerada a maior publicação voltada para viajantes a negócio em First e Business Class.
A TAP recebeu o primeiro lugar na categoria de vinho tinto, com o “Casa de Santar Dão Reserva 2007”, um vinho que os juízes consideraram complexo, muito bem equilibrado e saboroso.
Na categoria espumante a TAP ficou em terceiro lugar com o “Luis Pato 2010” e em quarto lugar na categoria de vinho branco com o “Paulo Laureano Alentejo Branco Reserva 2010”.
"É sempre gratificante ver a qualidade e diversidade de vinhos das companhia aéreas crescer. E isso foi especialmente evidente neste ano. Negócios e passageiros de primeira classe dessas companhias podem contar com uma variedade de gostos tentadora”, disse a diretora Eunice Fried que passou meses se preparando para a prova cega. Fried é uma jornalista talentosa e uma perita respeitada de vinhos, reside na cidade de Nova Iorque.
"Estamos incrivelmente orgulhosos de nossa pesquisa de vinho", disse Francis X. Gallagher, editor e diretor executivo da Global Traveler. "Um grande parabéns a todos os vencedores. É incrível o quanto a pesquisa tem crescido nos últimos sete anos. Fico feliz que a pesquisa se expandiu para incluir cabines premium e voos internacionais de primeira classe de companhias norte-americanas, uma vez que há tanto tempo, esforço e investimentos dispensados para propiciar aos passageiros premium uma experiência de excelente qualidade”.
“Estamos profundamente lisonjeados e felizes por recebermos essas premiações pela Business Traveler Magazine. É o resultado da nossa dedicação e compromisso com a qualidade dos nossos produtos. E usaremos com muito orgulho o selo da Global Traveller em nossas cartas”, afirma Luiz Mór, vice-presidente da TAP.
A TAP orgulha-se da excelente produção vinícola de Portugal. Todos os vinhos servidos são portugueses. A carta atual traz belos vinhos do Douro, do Alentejo, Dao e Bairrada. São disponibilizados dois tintos, um branco e um espumante em cada voo e existe uma rotação mensal dos 11 rótulos selecionados.
Sempre há um vinho ideal para harmonizar-se com as entradas e os pratos quentes criados por Chefs do porte de Vitor Sobral, em Lisboa e Danio Braga, no Brasil. Um cuidadoso trabalho, baseado em pesquisas constantes, para que cada refeição a bordo das aeronaves da companhia torne-se uma inesquecível experiêcnia para os passageiros.
A carta de vinhos está organizada de uma maneira especial, complementada por uma consistente seção na revista UP, a premiada revista de bordo da TAP. Produzida nas versões português e inglês, apresenta descrições importantes que auxiliam o viajante no momento da escolha, entre elas o nome do vinho e das uvas, o ano e os detalhes da textura do produto. Para uma melhor visualização, os vinhos ainda estão classificados em cinco categorias: espumantes, vinhos do Porto, brancos, tintos e rosés.
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