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sexta-feira, outubro 25, 2013

Vinho oficial da Copa foi apresentado em Fortaleza

O Brasil ainda não tem definido o time canarinho para a Copa do Mundo de 2014, mas já conhece a seleção de vinhos que estará em campo, ou melhor, na mesa dos torcedores, durante a competição. Na noite de ontem, a vinícola Boutique Lídio Carraro, do Vale dos Vinhedos (RS), apresentou para degustação, em Fortaleza, os rótulos tinto e branco do FACES, vinho licenciado pela Fifa para o certame.

O tinto Faces, da gaúcha Boutique, reúne 11 variedades de uvas em um só produto.

O lançamento transcorreu por ocasião do encerramento do Circuito Brasileiro de Degustação. A promoção percorreu o Nordeste desde o último dia dez, período em que 17 vinícolas de seis diferentes áreas produtoras do País estiveram apresentando seus portfólios para profissionais do setor, de quatro capitais da região, incluindo Fortaleza.

Rótulos

Segundo o produtor Juliano Carraro, enólogo e diretor comercial da vinícola Boutique, o rótulo tinto foi produzido com 11 variedades de uvas para homenagear a escalação de uma seleção de futebol.

"O rótulo traz 11 variedades de uvas de diferentes regiões produtoras do Rio Grande do Sul e o esquema tático escolhido é o 4-4-2", compara o enólogo.

Conforme ilustrou, "para o ataque foram escaladas as uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, que identificam melhor o aroma e tem maior participação no corte. No meio-campo, as uvas Pinot Noir, Tempranillo, Touriga Nacional e Teroldego conferem complexidade aromática e volume de boca".

Na "defesa", acrescenta Carraro, conta com as uvas Tannat, Nebbiolo, Ancellota e Alicante, que "dão estrutura ao vinho". E por fim, "no gol", está a uva Malbec, responsável pelo retrogosto final. Tudo em um único vinho. Para o FACES branco, foram escolhidas a Moscato, Chardonnay e Riesling Itálico.

Mercado

De acordo com Carraro, a produção inicial com os dois rótulos e também com o vinho rosé, que chega ao mercado em breve, será de 600 mil garrafas. "O primeiro lote, de 173 mil garrafas dos vinhos tinto e branco, começa a chegar gradualmente ao mercado", antecipou Carraro, lembrando que cada garrafa tem impresso no rótulo, o selo de licenciamento da FIFA. O produto já está sendo exportado para Dinamarca, Holanda, Canadá, Bélgica e Japão. O preço médio unitário é de R$ 39,80.
Diário do Nordeste

O radical do vinho limpo: Paul Hobbs

Enólogo denuncia a confusão entre terroir e sujeira e diz que hoje o consumidor quer saber como é feita sua bebida

Os franceses confundem falta de higiene com terroir. Eles sempre disfarçaram a contaminação microbiológica chamando-a de terroir. Mas o consumidor já não quer saber disso. A afirmação polêmica poderia parecer pura provocação de um enólogo americano - não fosse o enólogo americano em questão o célebre Paul Hobbs, um dos grandes da atualidade e defensor declarado dos "vinhos limpos". Esse foi um dos temas da entrevista exclusiva concedida ao Paladar, em recente visita a São Paulo. Hobbs apontou tendências, chamou a atenção para novas regiões vinícolas que merecem destaque e falou sobre os desafios de fazer vinhos numa época de enorme oferta.

Ele já foi comparado a Steve Jobs pela revista Forbes. E não se constrange com isso: gosta de ser visto como um criador detalhista. De fato, assim como o célebre fundador da Apple fez no mundo da tecnologia, não é exagero dizer que Paul Hobbs revolucionou o mundo dos vinhos.

Respirando os ares criativos e empreendedores da Califórnia - Estado que escolheu para viver, embora tenha nascido em Nova York -, mostrou que é possível fazer vinho de ótima qualidade sem seguir cegamente o velho modelo europeu.

Filho de um pequeno fazendeiro, começou arrendando vinhedos e vinícolas de outros proprietários. E fez isso por muitos e muitos anos. Foi a campo trabalhar diretamente com os pés de uva, coisa que produtores de vinho faziam apenas ocasionalmente, e é um dos responsáveis pelo boom do vinho californiano.

Foi escolhido personalidade do ano por Robert Parker duas vezes, e seus rótulos já levaram a pontuação máxima do crítico - que, segundo Hobbs, foi mal compreendido pelo mundo do vinho e hoje não tem mais a relevância exagerada que já teve.

Mas talvez seu maior feito tenha sido colocar a Argentina no mapa dos produtores de vinho. Paul Hobbs enxergou o potencial da Malbec lá e luta para que o vinho argentino seja reconhecido como tão importante quanto um bordeaux.

Seu grande desafio pessoal tem sido produzir vinhos em lugares em princípio impossíveis. Começar do zero até extrair um vinho de alta categoria de regiões como a Armênia, país que abriga um de seus mais recentes investimentos.

Sem se amarrar a cânones, mas também sem se deixar levar por modismos, ele aposta na qualidade da uva como tendência. Sim, uma aposta um tanto óbvia, mas que faz sentido quando se ouve os argumentos de Hobbs sobre a forma desleixada com que tradicionais produtores franceses tratam a fruta, "confundindo falta de higiene com terroir". Porque para Hobbs, não há mais volta: também o mundo do vinho vai se importar não só com a qualidade da bebida, mas com o modo como ela foi feita - se é limpa, orgânica, biodinâmica.

Que história é essa de que os franceses confundem falta de higiene com terroir?

Muitos vinhos franceses são feitos em adegas contaminadas e então dizem que isso é terroir. Volte a 1982. Muitos daqueles vinhos de Bordeaux não eram bons... Foram destruídos por brettanomyces. Você não conseguia sentir nada da fruta, só o efeito do fungo que provoca uma doença e deixa o vinho com gosto de estábulo, suor de cavalo... Hoje, produtores estão entendendo que as pessoas querem fruta - a fruta está se tornando determinante, enfim, não o que acontece na vinícola.

O que é um vinho limpo?

Sem contaminação microbiológica. Para mim, a vinícola devia ser como uma grande cozinha - um lugar limpo e organizado. Até hoje você encontra "cozinhas" muito sujas na França. Em Cahors, onde trabalho, é impressionante a falta de higiene. Só que isso não vai mais ser aceitável. Consumidores não querem, querem vinhos limpos e ao mesmo tempo complexos. Esse é o novo grande desafio para o produtor: como fazer um vinho complexo sem que haja contaminação microbiológica.

O que as pessoas querem beber hoje?

Produtos honestos - bem feitos e naturais. Querem beber qualidade. Não só que tenha um bom sabor, mas que tenha sido feito direito. Em termos de estilo, vivemos uma mudança; essa coisa dos vinhos potentes foi longe demais e agora as pessoas não querem mais vinhos pesados. Querem complexidade, corpo, intensidade e também elegância, finesse.

Mais Robinson do que Parker... Mais elegância, menos potência?

Acho que não. As pessoas leram Parker de modo equivocado, ele adora elegância, finesse, mas também concentração e acidez. A indústria cometeu um erro ao tentar satisfazer um gosto que nem era o dele. Só que não vamos voltar a um momento pré-Parker. Porque Parker fez bem aos vinhos - os europeus estavam colhendo as uvas muito cedo, você não podia beber antes de dez anos, os taninos não estavam maduros.

Quais as novas regiões vinícolas para se prestar atenção?

Particularmente, estou interessado em Cahors, na França, uma região que ficou dormindo por muitos anos. Estou também trabalhando na Armênia. É um projeto pequeno do qual sou sócio, 18 hectares, estamos plantando. Vai levar dez anos para se fazer vinho ali.

Você geralmente não compra os vinhedos. Por que comprou na Armênia?

Não tínhamos escolha. Estamos saindo do zero. Quando cheguei à Argentina havia uma indústria. Ruim, mas havia. Na Armênia não há.

Se fosse começar de novo, faria do mesmo jeito, sem comprar vinhedos?

Eu só fiz assim porque não tinha dinheiro... Se pudesse teria comprado. Quando não tinha meu vinhedo era muito difícil. Na Argentina, alugamos uma vinícola. O dono não queria isso, ou aquilo, não concordava com o que eu sugeria... As pessoas não sabiam quem era Paul Hobbs. Hoje é fácil, mas antes não era assim. E também, no início dos 1990, enólogos eram raramente vistos nos vinhedos. Fui um dos primeiros a fazer isso.

Nos últimos 30 anos, o mundo do vinho mudou muito. Para um enólogo, qual foi a mudança mais significativa?

(Pede tempo para pensar.) Acho que é o foco no vinhedo. Na Califórnia, no Novo Mundo, o foco mudou para o vinhedo. Antes era na tecnologia e tinha de ser assim. Mas agora é na qualidade da uva. Nos anos 1980, 1990 só se falava em tecnologia. Mas é a qualidade da matéria-prima que importa.

Ainda há lugar para modas de uvas especificas?

As modas vêm e vão. Agora Moscatel está em baixa. Mas daqui a pouco pode subir. Sempre haverá tendências. Mas não sou um produtor de moda. Gosto dos clássicos.

Qual é o papel dos críticos de vinho hoje?

Não é fascinante como o mundo muda? Hoje é muito mais difuso, antes era fácil: faça Parker feliz e não se preocupe com mais nada... Quem vai liderar isso? Não sei. Acho que escritores locais vão ganhar importância. Blogs? Não têm significância, não presto atenção. Não haverá um novo Parker, o mundo não precisa mais de alguém como ele.

Mas nunca foi tão difícil escolher um vinho, é tanta oferta... Quem pode ajudar o consumidor na escolha?

Acho que não será uma voz única. Aliás esse foi o erro de Parker, ele não era capaz de provar tudo e começou a delegar a outros críticos. Spectator, Decanter, publicações como essas vão continuar. Mas vai ter mais boca a boca. As pessoas viajam, provam coisas diferentes, formam suas opiniões. Estamos num momento de transição, não sei de onde as pessoas vão tirar informação

Quem são os novos enólogos que merecem atenção?

Sou relutante em apontar nomes, mas posso mencionar Bibiana Gonzáles, que trabalha com Pahlmeyer, na Califórnia. Mas há uma geração boa vindo por aí. A diferença é que eles não querem só trabalhar o tempo todo.

E os desafios para o futuro?

Acho que o trabalho é um ponto crucial. A produção de vinhos é um ramo muito intensivo em trabalho, e me pergunto de onde virá a mão de obra nos próximos anos. A tecnologia ainda está longe de ter o mesmo resultado de, por exemplo, uma colheita manual. Daqui a 50 anos, talvez restem apenas alguns pequenos produtores que façam tudo à mão, como eu faço.
Estadão.com.br

Nove vinhos verdes entre os 50 melhores de Portugal

A ViniPortugal divulgou a lista que elege os melhores vinhos portugueses para o mercado brasileiro. A escolha, da responsabilidade de Dirceu Viana Júnior, incluiu nove vinhos verdes.

Lisboa - Para a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), a inclusão de nove vinhos verdes entre os 50 melhores vinhos portugueses para o mercado brasileiro "denota a qualidade e a importância que os vinhos verdes apresentam". "Estamos orgulhosos, mas não estamos surpreendidos", reagiu a CVRVV.

Os vinhos verdes são um produto com um elevado grau de aceitação no mercado brasileiro e alvo de forte procura por parte dos apreciadores sul-americanos. "A região tem um portfólio de excepção e tem sido feito um trabalho consistente e alargado para levar a esses mercados o que de melhor se produz cá", refere Manuel Pinheiro, presidente da CVRVV.

Na lista estão incluídas marcas bem conhecidas dos portugueses - Covela Escolha Branco, Quinta da Levada , Soalheiro, Quinta de Gomariz Grande Escolha, Casa da Senra, Muros Antigos, Portal do Fidalgo, Muros de Melgaço e Tapada dos Monges – que estarão, brevemente, à disposição no mercado brasileiro.

A selecção dos vinhos fundamentou-se na relação entre qualidade e preço e Dirceu Viana Júnior pretende que a mesma ajude o mercado brasileiro a aprofundar o conhecimento dos vinhos portugueses podendo, assim, ampliar o leque de escolha vínica.
Portugal Digital

quinta-feira, setembro 19, 2013

Vinho tinto faz bem à saúde: mito ou realidade?

Há alguns anos se divulga que uma dose moderada de vinho tinto todos os dias faz bem à saúde. Não só para combater o cancro, mas também para reduzir o colesterol e evitar coágulos nos vasos sanguíneos, avança o BBC Brasil on-line.

Mas estudos recentes questionam as evidências destes benefícios e apontam que eles podem estar restritos a vinhos caseiros ou fabricados seguindo um modo de produção tradicional.

Embora os cientistas concordem que o consumo moderado de vinho tinto possa ajudar a proteger o coração, reduzir o colesterol "ruim" e prevenir o entupimento das veias e artérias, há divergências sobre o que está por trás desses benefícios.

Recentemente, um grupo de cientistas tentou descobrir por que o vinho tinto caseiro feito no Uruguai é tão saudável e chegou a sequenciar o código genético da uva Tannat, usado na produção do vinho.

Os especialistas identificaram uma alta quantidade de procianidina, uma classe de flavonoide, compostos químicos encontrados em frutas, vegetais, chás, cereais, cacau e soja com benefícios antioxidantes e para prevenção ao cancro que vêm sendo estudados há anos.

Roger Corder, professor de terapias experimentais da Universidade Queen Mary, de Londres, é autor do livro The Red Wine Diet (A Dieta do Vinho Tinto, em tradução livre) e esteve por trás do estudo que pesquisou o vinho tinto uruguaio.
Ele confirma que a uva Tannat contém um nível três ou quatro vezes maior de procianidinas do que a uva Cabernet Sauvignon.
O investigador diz que estes compostos, aliados aos taninos (que combatem o envelhecimento das células e também são encontrados no vinho) seriam os grandes responsáveis pelos efeitos positivos do vinho tinto sobre a saúde.

Resveratrol

Outros cientistas apontam para o papel do resveratrol, um composto encontrado na casca das uvas vermelhas.

Saudado durante muitos anos como uma espécie de substância milagrosa, o resveratrol é um composto que, segundo os cientistas, poderia retardar o envelhecimento e combater o cancro e a obesidade.
Até o momento, estudos feitos em laboratório revelaram resultados animadores em testes com camundongos, mas ainda não foram encontradas evidências sobre a eficiência do composto em humanos.

Na Universidade de Leicester, na Inglaterra, testes com ratos indicaram que dois copos de vinho por dia podem reduzir a incidência de tumores nos intestinos - e o cientistas estudam maneiras de desenvolver o resveratrol como um composto isolado, para ser ingerido individualmente como uma droga para prevenir o cancro.
Entretanto, para Roger Corder, da Universidade Queen Mary, de Londres, há pouca evidência sobre a importância do resveratrol.

"É um mito que o resveratrol tenha qualquer coisa a ver com os benefícios do vinho tinto à saúde. A maioria dos vinhos tintos contém quantidades insignificantes de resveratrol e aqueles que possuem um pouco não contêm o suficiente para fazer qualquer efeito", afirma.

Ele diz que são as sementes, e não a casca da uva, que contêm o segredo do vinho tinto.
Quando as uvas são fermentadas por diversas semanas ou mais, as sementes podem liberar flavonoides que evoluem como moléculas mais complexas.
Mas a má notícia é que isso não acontece com todos os vinhos, diz o cientista, sugerindo que os grandes benefícios da bebida podem ser restritos a um modo de produção mais tradicional – semelhante ao vinho tinto caseiro uruguaio.

"A maior parte dos vinhos modernos não usa esta técnica durante a fabricação", afirma o cientista, reforçando a necessidade do consumo moderado.
"É muito difícil dizer que o vinho é uma bebida saudável quando as pessoas consomem muito álcool, na hora errado do dia e sem comer".


Cancro
Para Emma Smith, do Cancer Research UK, centro britânico de pesquisas para o cancro, é um erro tomar vinho tinto achando que isto fará bem à saúde.
"O vinho tinto contém uma quantidade muito pequena de resveratrol e as pessoas não deveriam beber vinho com a intenção de obter benefícios para a saúde", diz.
Ela ressalta que tradicionalmente o álcool tem uma ligação negativa com o cancro.

"É importante relembrar que, mesmo em quantias moderadas, o álcool aumenta o risco de vários tipos de cancro e estima-se que seja a causa de cerca de 12.500 casos de cancro na Grã-Bretanha todos os anos".
rcm pharma - 17/09/2013

quarta-feira, setembro 18, 2013

Vinhos nacionais e importados com ótimo custo benefício

Onde comprar vinhos bons e baratos

A equipe da Veja São Paulo escolheu 20 bons rótulos com preços acessíveis, comercializados em empórios e lojas de importadoras de diversas regiões de São Paulo.

As marcas estão divididas entre tintos, brancos, rosé e espumantes de vinícolas brasileiras ou não.

Para celebrar um momento ou brindar com amigos e a família,é sempre uma boa pedida ter o vinho ideal para harmonizar com o prato. A escolha destes rótulos mostra que é possível apreciar bons vinhos por um preço acessível. Confira a lista abaixo:

Tintos

Alandra Tinto: Português do Alentejo, tem 13% de álcool e harmoniza com carne de porco. Por R$ 21 na Kylix.

Baladero Cabernet Sauvignon 2007: Vinho argentino com sabor amadeirado proveniente do processo de maturação. Tem um aroma de frutas vermelhas e especiarias, como cravo e pimenta. Por R$ 26 na Barrica Negra.

Caza da Lua 2009: Vinho macio e bem estruturado na boca, importado de Portugal com gradação alcoólica de 13%. Por R$ 29 na Wine Brands.

Confidencial 2010: Vinho português com leves toques de chocolate e canela no paladar. Por R$ 21,90 no Rei dos Whisky’s Vinhos.

Cono Sur Bicicleta Pinot Noir 2011: Importado do Chile este vinho tem uma boa estrutura na boca com destaque para notas de cereja e morango. Por R$ 26,90 na Cia. do Whisky.

Mapu Merlot 2010: Produzido pelo Baron Philippe de Rothschild, o vinho chileno feito com a uva Merlot é ideal para harmonizar com carpaccio de carne, peixes grelhados e queijos. Por R$ 25,50 na Metapunto.

Montgras La Paz Cabernet Sauvignon 2009: Produzido pela Viña MontGras o vinho chileno com aroma frutado vai bem com embutidos defumados e aves de caça. Por R$ 24,80 na Bacco’s.

Occhio Nero Barbera D.O.C.: Produzido no norte da Itália, o vinho é feito com uva 100% Barbera. É de fácil degustação e vai bem com massas. Por R$ 25,99 na Imigrantes Bebidas.

Rucahue Carmenère 2011: Feito com uvas carménère tem uma leveza herbácea de chás e folhas secas. Por R$ 32 na Enoteca Cavatappi.

Tribal African Red 2009: Vinho sul-africano com cor rubi tem aromas com notas de morango, pimenta do reino e frutas vermelhas. Harmoniza com carnes vermelhas, massas e pizzas. Por R$ 20,99 na Imigrantes Bebidas.

Zentas Malbec 2012: Vinho de Mendoza, Argentina tem aroma de frutas vermelhas maduras. Ideal para acompanhar carnes vermelhas e de paladar mais forte e temperado.Por R$ 29,90 no Empório Santa Joana.

Brancos

Los Haroldos Torrontés 2012: Vinho argentino da região de Mendoza, é fresco e floral com aroma de pêssego. Vai bem ao lado de aves e peixes. Por R$ 22,90 no Empório Santa Joana.

Michel Torino Collection Torrontés 2011: Vinho argentino de corpo médio e levemente frutado. Ideal para acompanhar saladas e pratos agridoces. Por (R$ 29,80 no Bacco’s.

Norton Colección Varietales Chardonnay: Vinho argentino produzido pela Bodega Norton, com uvas 100% Chardonnay, tem aroma de maçãs verdes e frutas tropicais. Por R$ 31 na Via Vini.

Valdivieso Chardonnay 2012: Da vinícola chilena Valdivieso é fresco e ideal para os dias quentes por seu aroma frutado. Por R$ 27,90 na Metapunto.

Rosés

Casa Miriam Malbec Rosé 2012: Vinho argentino leve e frutado produzido em Mendoza. Por R$ 28,50 na Ana Import.

Espumantes

Casa Valduga Brut 2011: Da vinícola gaúcha o espumante é feito com 60% de uvas chardonnay e 40% de pinot noir. Ideal para acompanhar carnes brancas como aves e peixes. Por R$ 29,90 no Empório Santa Joana.

Corte Viola Extra Dry: Importado da Itália o prosecco é produzido com uvas de alta qualidade e sua fermentação em barricas imprime um alto nível de aromas. Por R$ 29,90 na Metapunto.

Pierlant Blanc des Blancs Brut: Produzido na França com as melhores uvas brancas Chardonnay, Colombard, Gros Manseng & Ugni Blanc está entre os melhores espumantes do mundo. Por R$ 32,20 na Cia. do Whisky.

Salton Brut: Sabor fresco, agradável e cremoso com aroma de flores e frutas cítricas. Harmoniza com canapés, queijos suaves, peixes e frutos do mar. Por R$ 24,70 no Bacco’s.

Com informações da Veja São Paulo.

Fonte:O Catraca Livre

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

Tour Argentina (Mendoza e Buenos Aires) com Paulo Nicolay

Dia I – Terça-feira, 09 / 04 / 2013

Partida – Aeroporto Internacional GIG - Aerolíneas Argentinas Voo AR1295 – 05h00 Chegada em Buenos Aires 0940 – Partida para Mendoza Aerolíneas Argentinas Voo AR1404 – 11h35 - Chegada a Mendoza 13h25.Transfer para o hotel - Check in no hotel Argentino - www.argentino-hotel.com - 4 estrelas
Jantar no Restaurante 1884 – Francis Mallman - Opcional

Dia II – Quarta-feira, 10 / 04 / 2013

Café-da-manhã no hotel; Saída para a vinícola Cava de Weinert; Visita e degustação guiadas; Almoço na vinícola ( 6 etapas, com pratos típicos e “asado”); Tarde livre para compras – Retorno ao Hotel
Jantar e Casino no Hotel Hayet - Opcionais

Dia III – Quinta-feira, 11 / 04 / 2013

Café-da-manhã no hotel; Saída para a vinícola Catena Zapata; Visita e degustação guiadas; Saída para almoço no Piattelli Vineyards – Cava Gourmet; Visita pela chácara e cultivos; Almoço gourmet na Cava; Saída para a vinícola Vistalba – Carlos Pulenta; Visita e degustação guiadas; Regresso ao hotel
Jantar no Restaurante Azafran - Opcional

Dia IV – Sexta-feira, 12 / 04 / 2013

Café-da-manhã no hotel - Check out; Saída para a vinícola Achaval Ferrer - Visita e degustação guiadas; Saída para a vinícola Família Zuccardi; Visita e degustação guiadas; Almoço na vinícola – “Parrillada Argentina”;
Transfer out para o aeroporto com destino a Buenos Aires - Voo AR1423 – 17h10 – Chegada em Buenos aires 18h42
Transfer para o hotel - Check in no hotel Intersur Recoleta - www.intersurrecoleta.com.ar 4 estrelas - Noite Livre

Dia V – Sábado, 13 / 04 / 2013

Café-da-manhã no hotel - Dia livre para passeios e compras; Jantar no Restaurante Cabaña Las Lilas, em Puerto Madeiro - Opcional

Dia VI – Domingo, 14 / 04 / 2013

Café-da-manhã no hotel; Check out – Almoço no Restaurante Japonês Dachi (opcional), em Palermo Soho;
Transfer out para o aeroporto – Voo AR1258 – 20h45 – Chegada ao Rio 23h45.

* Serviços incluídos

- Passagens Aéreas;
- Translados privados IN / OUT;
- Translados privados durante 6 dias de tour;
- Guia exclusivo em português (Paulo Nicolay e Peter Weinert em Mendoza );
- Hotel 4 estrelas, por 5 noites com café da manhã;
- Degustações privadas em todas as vinícolas e Almoços com vinhos Premium nas Cavas de Weinert, Piattelli Vineyards e Família Zuccardi;
- Coordenação de reservas para restaurantes;
- Seguro Viagem;
- Caderneta p/ anotação;
- Presentes personalizados para cada cliente.

* Serviços não incluídos

- Os jantares nos restaurantes indicados e o almoço no Restaurante Dachi.

Preço por pessoa ( Sujeito a alterações):

Tarifa em apto. single – USD 2.750,00 + taxas de embarque

Tarifa em apto. duplo – USD 2.470 + taxas de embarque

Taxas de embarque: aproximadamente U$100.

Forma de pagamento – parte à vista e parte financiada no Cartão de Crédito

Opcional Tango

Esquina Carlos Gardel – Cena Show USD 135 com in/out privado

Tango Porteño – Cena Show USD 125 com in/out privado

Contato:




Os vinhos chilenos que despencaram nas pontuações de Neal Martin (Wine Advocate)

” Inegavelmente, sem querer citar somente as grandes vinícolas, ou o que ele considera grandes, entre as pontuações de Neal Martin a vinícola mais afetada foi a Concha y Toro (para dar um exemplo fatal, seu Carménère Carmín de Peumo 2007 obteve 96 pontos de seu antecessor Jay Miller, Martin deu-lhe 86/100 pts., apenas um ano mais tarde). A seguir a lista completa dos vinhos que despencaram nas pontuações:

86/100 pts. para Terrunyo Carménère 2010 e Sauvignon Blanc 2011 da Concha y Toro;

82/100 pts. para Marques de Casa Concha Cabernet 2010;

89/100 pts. para Gravas del Maipo Syrah 2008;

86/100 pts. para Microterroir Casa Silva Carménère 2007;.

86/100 pts. Sauvignon Blanc Pequenas Producciones de Casas del Bosque 2011;

86/100 pts. 20 Barrels Chardonnay 2010 Cono Sur;

80/100 pts. para Doña Bernarda, vinho elegante de Luis Felipe Edwards 2009 e, finalmente, 86/100 pts. para o Carmenère Tierras Moradas de 2008 de Viña San Pedro.

Para os produtores, o conforto da ponderação de Neal Martin: “Como um fã de beber vinho, gosto totalmente daqueles que pontuaram entre 85 e 87/100 pts. Amiúde são vinhos “best value for money” , apesar de que alguns setores do mercado não aceitarem nada com menos de 90/100. pts. Eles que estão a perder, não eu. “
Blog do Jeriel

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Steven Spurrier visita a Serra Gaúcha

Você já deve ter ouvido falar do célebre Julgamento de Paris, evento que os franceses não querem nem lembrar! Pois Steven Spurrier, o organizador daquele Julgamento, que até hoje dá o que falar, esteve na Serra Gaúcha nos primeiros dias de janeiro.

Em 1976, este julgamento, conduzido pelo inglês Steven Spurrier, confrontou, em uma degustação às cegas, vinhos tintos e brancos californianos contra os melhores exemplares de Bordeaux e Borgonha. O resultado da degustação, que tinha nove juízes franceses, surpreendeu a todos: um Chardonnay e um Cabernet Sauvignon da Califórnia venceram os tradicionais rótulos franceses.

O “Julgamento” virou filme em 2008 com Alan Rickman, o bruxo preceptor de Harry Potter, fazendo o papel de Steven Spurrier, que é hoje um celebrado crítico de vinho e jornalista da respeitadíssima revista britância Decanter Magazine.

Steven Spurrier veio à Serra Gaúcha para conhecer melhor o Vinho Brasileiro.

“Estou muito animado com os vinhos que eu provei e as pessoas que eu conheci”, disse Spurrier em e-mail enviado ao Wines of Brasil, projeto realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que organizou as visitas a pedido do crítico inglês na Serra Gaúcha.

As avaliações feitas pelo colunista da Decanter Magazine têm um importante peso no mercado de vinhos por ter sido o responsável pela condução, em 1976, da histórica degustação de vinhos franceses e americanos conhecida como Julgamento de Paris.

Entre os dias 3 e 5 de janeiro, Spurrier degustou 27 rótulos de 10 empresas que atuam no projeto Wines of Brasil. As vinícolas Salton, Pizzato, Lidio Carraro, Miolo e Cave Geisse receberam o jornalista e foram as anfitriãs das degustações que, a pedido do visitante, foram organizadas pelo Wines of Brasil.

Os rótulos foram distribuídos entre as seguintes temáticas: Espumantes de Método Charmat – Brut e Moscatel, Vinhos Brancos e Tintos da D.O. Vale dos Vinhedos, Vinhos da Serra do Sudeste e da Serra Gaúcha, Vinhos da Campanha e Espumantes de Método Tradicional da Serra Gaúcha.

“O Brasil é a novidade, é a bola da vez” declarou, acrescentando que o Brasil possui uma imagem muito positiva no Exterior e a exposição garantida com a Copa do Mundo e Olimpíadas representa uma excelente oportunidade para o país ingressar definitivamente no mercado internacional.

Em 2010, o jornalista teve contato com os rótulos brasileiros após passar no estande do Wines of Brasil na feira de Londres. Na ocasião, ele provou produtos de nove vinícolas e escreveu uma matéria bastante positiva com suas impressões. Desta vez, voltou a elogiar os espumantes, assim como o estilo dos vinhos nacionais. Ele comentou que os espumantes possuem um ótimo custo/benefício, tanto os de método tradicional como os charmats, apresentando alta qualidade assim como os vinhos tintos. Entre as variedades destacadas constam os tintos Pinot Noir, Tempranillo, Merlot e Cabernet Franc e, entre os brancos, o Chardonnay.

Spurrier também declarou que, em sua percepção, os produtos brasileiros se diferenciam dos chilenos e argentinos por serem mais frescos e frutados. Além disso, ele disse que não vê muita dificuldade para o consumidor entender o vinho brasileiro, pois, em suas palavras, “o Brasil tem tudo o que precisa para criar uma identificação com o consumidor: país, produto e pessoas”.

Fonte: Ibravin / Vinho e Gastronomia

quinta-feira, janeiro 03, 2013

A Morte de Robert Parker

Por quem bimbalham os sinos?

Gosto de pregar no meu blog uma peça de 1º de abril que começa assim: Robert Parker morreu na Patagônia. Depois do susto inicial, explico: o famoso bandoleiro Butch Cassidy e seu companheiro Sundance Kid morreram lá, depois de roubarem bancos. O verdadeiro nome de Butch era Robert Parker. Já seu homônimo dos vinhos passa bem e continua morando em Baltimore, US$ 15 milhões mais rico. Só não é mais o crítico mais poderoso do mundo. Vendeu esta semana parte de sua publicação The Wine Advocate pelo valor anunciado.

Vai continuar editor, cobrindo Bordeaux e Rhône para o site e a newsletter, mas, aos 65 anos, seu declínio de influência é notável. E quem então é o CMPM (crítico mais poderoso do mundo) atual? Ninguém. Não haverá sucessor. Simplesmente porque o mundo mudou, se estilhaçou em microinfluências.

‘RP’. Seu sistema de pontuação simplificou o entendimento do vinho. Acontece que a graça do vinho está em ser complicado.

Quando Parker, bem intencionado e influenciado por seu ídolo, Ralph Nader, começou a publicação, não havia internet, os americanos começavam a beber vinho a sério e ele queria defender o consumidor, ensinando o que era válido comprar, explicando para o ávido mas neófito comprador de garrafas o que devia beber. Foi o homem certo no momento perfeito. De uma simples ideia, tocada com a mulher, feita com esforço, garrafas compradas com seu salário de advogado, impressos meio de fundo de quintal e distribuição atrapalhada, ganhou um poder extraordinário. Passou a determinar o gosto do maior mercado bebedor do mundo. Mais ou menos como em Guerra nas Estrelas, começou Jedi a acabou Darth Vader.

Seu grande tropeço, e a herança maldita que vai deixar por alguns anos, é o malfadado sistema de pontos. Para facilitar a vida das pessoas, passou a dar notas aos vinhos, numa escala de 90 a 100. De boa-fé. Ficava mais simples para Joe, o encanador, e Bill, o novo-rico, entenderem que vinho era melhor: o que tinha mais pontos, assim simples. Mas vinho é uma coisa deliciosamente complexa, um desafio para a vida toda. Sua graça é justamente ser complicado.

A brilhante ideia parkeriana destruiu o desafio. Vinho bom passou a ser o que tem de 90 pontos para cima, os de menos de 90 ninguém quer. Até aqui funciona assim: importadoras alardeiam os de 95 pontos RP e escondem os de 88, sem mencioná-los. Alguém (acho que Hugh Johnson) já mostrou a falha: na verdade, há apenas duas notas no sistema – acima e abaixo de 90.

Já tomei vinhos fantásticos que tinham pontuação baixa. E já tomei belas porcarias com 100 pontos (sim, 100 pontos!). Por que? Porque Parker não sabe nada? Não: porque o gosto dele é diferente do meu, do seu e do de d. Maria, que só quer um vinho gostoso para a pizza de domingo.

E também por ter várias bocas degustando em seu nome.

Os vinhos argentinos e espanhóis eram provados e pontuados pelo notório dr. Jay Miller, psicólogo amigo de Parker, que se envolveu numa falcatrua de venda de visitas para provar vinhos, importante fratura na confiabilidade da coisa, ano passado. Nem todos os pontos Parker são dados por ele, nem todos os vinhos ele provou de língua própria.

A tirania dos pontos virou maldição. E o gosto de Parker começou a determinar, para produtores mais venais, o sabor de seus vinhos, feitos para agradá-lo e ganhar alta pontuação. Mas isto não é um necrológio, embora eu espere que o sistema de pontos desapareça aos poucos.

Não haverá outro Parker. Seria um chinês, de um mercado crescente de vinhos, e influenciaria o Oriente. Mas as condições não são iguais e ele não teria o impacto global que Parker teve. RP foi um acidente do século 20, irrepetível.

É preciso dizer que o legado de Parker é positivo. Seu livro sobre Bordeaux é imprescindível. Ele fez uma ponte importante entre o caipira americano inseguro e preconceituoso contra tudo de fora e a sofisticação esnobe dos grandes châteaux. Deu a deixa para que se bebesse mais e provavelmente salvou muito vinicultor europeu da falência, permitindo que se vendesse em volume enorme para os EUA. Mas já é mais que hora de as pessoas simplesmente abrirem garrafas, provarem e decidirem se gostam ou não, sem olhar quantos pontos um cara que mora em Baltimore atribuiu àquelas safras.
Por Luiz Horta