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segunda-feira, janeiro 23, 2012
Três vinhos da Herdade das Servas distinguidos pela Wine Enthusiast
Três vinhos da Herdade das Servas foram distinguidos pela revista norte-americana Wine Enthusiast no final de 2011, recebendo notas acima dos 90 pontos.
Os vinhos em questão são todos eles tintos e todos da colheita de 2008: “Herdade das Servas Reserva”, “Herdade das Servas Syrah | Touriga Nacional” e “Herdade das Servas’”.
O ”Herdade das Servas Reserva tinto 2008” recebeu a pontuação mais alta dos três (93 pontos) e foi considerado pela Wine Enthusiast como “um vinho escuro, concentrado e encorpado, cujo estágio em madeira fez sobressair os taninos e a fruta (frutos pretos maduros com toque de especiarias exóticas)”, segundo comunicado divulgado À imprensa.
Este vinho foi ainda alvo da atribuição de um selo de “Cellar Selection”.
O “Herdade das Servas Syrah | Touriga Nacional tinto 2008”, lançado pela segunda vez na história deste produtor, obteve uma classificação de 92 pontos. A crítica realça “a harmonia e complementaridade que surge da união das duas castas que dão corpo a este vinho. O resultado é um vinho seco com notas de frutas exóticas e sabor a violeta e ameixa.”
Ao “Herdade das Servas tinto 2008” a publicação atribuiu 90 pontos, destacando “a presença de ameixa e amora, perfeitamente integradas com madeira e especiarias. Um vinho cujo “elevado” teor de álcool lhe confere riqueza e equilíbrio.”
Outro vinho a merecer destaque pela Wine Enthusiast foi o “Monte das Servas Escolha tinto 2008”, que recebeu 89 pontos e a distinção de “Best Buy”.
A Herdade das Servas é um projecto da família Serrano Mira, uma das mais antigas na produção de vinho alentejano (em Estremoz).
Rita Areias - Jornal Hardmusica
sexta-feira, janeiro 20, 2012
O que exatamente no vinho tinto melhora a saúde cardiovascular?
Os benefícios do vinho tinto sobre a saúde estão cada vez melhor documentados.
Mas ainda há uma questão que incomoda muitos cientistas.
Por que o suco de uva não produz os mesmos resultados?
Será que o álcool presente no vinho tinto também desempenha um papel na saúde cardiovascular?
O que mais incomoda é que isso iria contra todas as outras pesquisas que estudam especificamente o consumo de álcool.
Comparação do vinho e outras bebidas
Para acabar com a dúvida, pesquisadores espanhóis idealizaram um experimento inédito, totalmente feito em humanos.
Estudos epidemiológicos relacionados ao consumo de vinho e álcool geralmente usam como voluntários pessoas que gostam de vinho.
Mas o rigor dos cientistas era maior: eles queriam medir o eventual benefício à saúde quando as mesmas pessoas tomam vinho tinto e outros tipos de bebida alcoólica.
Só assim seria possível concluir de forma segura se é o vinho ou o álcool do vinho que faz bem à saúde cardiovascular.
Pacientes do mundo real
O estudo convocou voluntários considerados de alto risco de doenças cardiovasculares, com indicadores como elevado índice de massa corporal, fumantes, diabéticos, portadores de hipertensão e outros fatores.
Metade dos participantes estava tomando medicamentos, incluindo estatinas, aspirinas e medicamentos para controlar a hipertensão.
Segundo os pesquisadores, isso significa que os resultados do estudo são ainda mais relevantes "para pacientes do mundo real".
Dieta alcoólica
Inicialmente, os voluntários passaram um mês sem ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica.
A seguir, eles passaram três períodos de um mês cada um tomando vinho tinto, gin ou uma quantidade equivalente de fenólicos contidos em vinho tinto sem álcool.
Foi solicitado aos voluntários que eles não alterassem seu padrão normal de atividade física.
Pouco álcool ou vinho tinto
Os autores concluem que "o conteúdo fenólico do vinho tinto pode modular os leucócitos, enquanto tanto o etanol quanto os polifenóis do vinho tinto podem modular os mediadores inflamatórios solúveis".
Isso indica que os compostos não-alcoólicos do vinho tinto têm um efeito protetor, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
Mas o que surpreendeu é que o etanol também apresentou um efeito protetor, ainda que não exatamente igual.
Segundo um especialista ouvido pela revista onde foi publicado o estudo, isto se deve principalmente pela baixa dose de álcool ingerida pelos participantes - 30 gramas por dia - enquanto outros estudos já demonstraram que doses maiores pioram o quadro cardiovascular.
Mas ele acrescenta: "Nós precisamos de maiores informações isolando os efeitos da cerveja, do vinho e de vários tipos de bebidas destiladas. Algumas bebidas destiladas, como o uísque, podem ter efeitos antioxidantes úteis."
Redação do Diário da Saúde
Mas ainda há uma questão que incomoda muitos cientistas.
Por que o suco de uva não produz os mesmos resultados?
Será que o álcool presente no vinho tinto também desempenha um papel na saúde cardiovascular?
O que mais incomoda é que isso iria contra todas as outras pesquisas que estudam especificamente o consumo de álcool.
Comparação do vinho e outras bebidas
Para acabar com a dúvida, pesquisadores espanhóis idealizaram um experimento inédito, totalmente feito em humanos.
Estudos epidemiológicos relacionados ao consumo de vinho e álcool geralmente usam como voluntários pessoas que gostam de vinho.
Mas o rigor dos cientistas era maior: eles queriam medir o eventual benefício à saúde quando as mesmas pessoas tomam vinho tinto e outros tipos de bebida alcoólica.
Só assim seria possível concluir de forma segura se é o vinho ou o álcool do vinho que faz bem à saúde cardiovascular.
Pacientes do mundo real
O estudo convocou voluntários considerados de alto risco de doenças cardiovasculares, com indicadores como elevado índice de massa corporal, fumantes, diabéticos, portadores de hipertensão e outros fatores.
Metade dos participantes estava tomando medicamentos, incluindo estatinas, aspirinas e medicamentos para controlar a hipertensão.
Segundo os pesquisadores, isso significa que os resultados do estudo são ainda mais relevantes "para pacientes do mundo real".
Dieta alcoólica
Inicialmente, os voluntários passaram um mês sem ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica.
A seguir, eles passaram três períodos de um mês cada um tomando vinho tinto, gin ou uma quantidade equivalente de fenólicos contidos em vinho tinto sem álcool.
Foi solicitado aos voluntários que eles não alterassem seu padrão normal de atividade física.
Pouco álcool ou vinho tinto
Os autores concluem que "o conteúdo fenólico do vinho tinto pode modular os leucócitos, enquanto tanto o etanol quanto os polifenóis do vinho tinto podem modular os mediadores inflamatórios solúveis".
Isso indica que os compostos não-alcoólicos do vinho tinto têm um efeito protetor, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
Mas o que surpreendeu é que o etanol também apresentou um efeito protetor, ainda que não exatamente igual.
Segundo um especialista ouvido pela revista onde foi publicado o estudo, isto se deve principalmente pela baixa dose de álcool ingerida pelos participantes - 30 gramas por dia - enquanto outros estudos já demonstraram que doses maiores pioram o quadro cardiovascular.
Mas ele acrescenta: "Nós precisamos de maiores informações isolando os efeitos da cerveja, do vinho e de vários tipos de bebidas destiladas. Algumas bebidas destiladas, como o uísque, podem ter efeitos antioxidantes úteis."
Redação do Diário da Saúde
Vinho tinto tem efeito similar ao exercício físico
Por mais estranho que possa parecer, cientistas estão sugerindo que o ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos causados pelo estilo de vida sedentário.
O estudo, publicado no conceituado periódico científico FASEB Journal, concluiu que a ingestão diária de resveratrol previne os efeitos nocivos que a ausência de gravidade exerce sobre os músculos e o metabolismo ósseo dos astronautas.
O trabalho descreve experiências em ratos que simularam a ausência de gravidade dos voos espaciais.
O grupo que ingeriu resveratrol não desenvolveu resistência à insulina ou perda de densidade mineral óssea, como aconteceu com aqueles que não foram alimentados com resveratrol.
Solução temporária
"Há uma quantidade esmagadora de dados mostrando que o corpo humano necessita de atividade física, mas, para alguns de nós, engajar-se nessas atividades não é fácil.
"Um ambiente de baixa gravidade torna isso quase impossível para os astronautas. Aqui embaixo as barreiras à atividade física são igualmente desafiadoras, sejam doenças, lesões, ou um trabalho de escritório.
"O resveratrol pode não ser um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que alguém possa começar a se mover novamente," afirmou Gerald Weissmann, editor da revista científica.
Exercício em garrafas
Extrapolando os resultados obtidos com o ambiente de ausência de gravidade, os pesquisadores sugerem que o resveratrol pode igualmente ser capaz de prevenir as consequências danosas dos comportamentos sedentários dos seres humanos em condições de gravidade normal.
Os resultados do estudo também demonstram alguns dos mecanismos pelos quais o resveratrol age para impedir a perda óssea e muscular gerada pela falta de atividade.
O composto resveratrol é encontrado no vinho tinto, embora o álcool presente no vinho possa ter efeitos nocivos para a saúde.
Redação do Diário da Saúde
O estudo, publicado no conceituado periódico científico FASEB Journal, concluiu que a ingestão diária de resveratrol previne os efeitos nocivos que a ausência de gravidade exerce sobre os músculos e o metabolismo ósseo dos astronautas.
O trabalho descreve experiências em ratos que simularam a ausência de gravidade dos voos espaciais.
O grupo que ingeriu resveratrol não desenvolveu resistência à insulina ou perda de densidade mineral óssea, como aconteceu com aqueles que não foram alimentados com resveratrol.
Solução temporária
"Há uma quantidade esmagadora de dados mostrando que o corpo humano necessita de atividade física, mas, para alguns de nós, engajar-se nessas atividades não é fácil.
"Um ambiente de baixa gravidade torna isso quase impossível para os astronautas. Aqui embaixo as barreiras à atividade física são igualmente desafiadoras, sejam doenças, lesões, ou um trabalho de escritório.
"O resveratrol pode não ser um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que alguém possa começar a se mover novamente," afirmou Gerald Weissmann, editor da revista científica.
Exercício em garrafas
Extrapolando os resultados obtidos com o ambiente de ausência de gravidade, os pesquisadores sugerem que o resveratrol pode igualmente ser capaz de prevenir as consequências danosas dos comportamentos sedentários dos seres humanos em condições de gravidade normal.
Os resultados do estudo também demonstram alguns dos mecanismos pelos quais o resveratrol age para impedir a perda óssea e muscular gerada pela falta de atividade.
O composto resveratrol é encontrado no vinho tinto, embora o álcool presente no vinho possa ter efeitos nocivos para a saúde.
Redação do Diário da Saúde
AA servirá cerveja e vinho em classe turística
A American Airlines vai oferecer cerveja e vinho como cortesia para os passageiros que viajam na classe turística de seus voos internacionais entre os Estados Unidos e a Europa, Ásia e alguns países da América do Sul a partir de 1º de fevereiro. As seleções incluem vinho branco e tinto selecionados pelo consultor de vinhos da aérea, Ken Chase, e uma ampla seleção de cervejas.
“Oferecer cerveja e vinho como cortesia aos nossos passageiros em todas as classes de serviço é mais uma ação de continuidade de nosso compromisso para melhorar a experiência de viagem”, disse o vice-presidente de Marketing da American Airlines, Rob Friedman. “Nossos passageiros pediram cerveja e vinho grátis e nós os ouvimos.
Panrotas
“Oferecer cerveja e vinho como cortesia aos nossos passageiros em todas as classes de serviço é mais uma ação de continuidade de nosso compromisso para melhorar a experiência de viagem”, disse o vice-presidente de Marketing da American Airlines, Rob Friedman. “Nossos passageiros pediram cerveja e vinho grátis e nós os ouvimos.
Panrotas
Vinhos portugueses com as melhores classificações de sempre na Wine Advocate
Os vinhos portugueses passaram com distinção no último exame da Wine Advocate, a publicação do americano Robert Parker, o mais influente crítico do mundo. destaque vai para os tintos Quinta do Zambujeiro 2007, Quinta do Vale Dona Maria 2009 e Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2007, classificados com 96 pontos. Uma nota que os coloca junto da elite mundial.
Os vinhos nacionais estão a subir na cotação de Mark Squires, o provador para Portugal do site Wine Advocate, do influente e temido crítico americano Robert Parker.
No seu último relatório, publicado no passado dia 23 de Dezembro, Squires atribuiu 96 pontos, em 100 possíveis, a três vinhos portugueses: os tintos Quinta do Zambujeiro 2007 (Alentejo), Quinta do Vale Dona Maria 2009 (Douro) e Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2007 (Alentejo). Até agora, apenas um vinho português, o Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 2003 (Douro), tinha obtido 96 pontos, a mais alta classificação já atribuída por Parker e os seus provadores a vinhos portugueses não fortificados (ver caixa sobre os vinhos fortificados que já obtiveram 100 pontos).
De entre os provadores de Parker, Marque Squires é um dos menos generosos na hora de dar notas, pelo que o resultado do seu último exame ganha uma especial relevância e é muito positivo para a imagem internacional dos vinhos portugueses.
Cerca de uma centena de vinhos obteve 90 ou mais pontos - e uma pontuação acima dos 90 pontos na Wine Advocate já é merecedora de elogio. Além dos três vinhos distinguidos com 96 pontos, há mais quatro com 95 pontos (Quinta do Mouro Rótulo Dourado Tinto 2005, Álvaro de Castro Carrocel Tinto 2008, Álvaro de Castro Quinta da Pellada Tinto 2008 e Casa Ermelinda de Freitas Moscatel de Setúbal Superior 2000); um com 94-96 pontos (Quinta do Zambujeiro Tinto 2009); cinco com 94 pontos (Quinta do Vale Meão Tinto 2009, Álvaro de Castro Quinta da Pellada Primus Branco 2009, Quinta do Mouro Tinto 2007, Quinta do Vale D. Maria Tinto 2005 e Poeira Tinto 2009 (Douro); 11 com 93 pontos (Quinta do Ameal Special Harvest 2010, Quinta do Crasto Vinhas Velhas Tinto 2009, Casa de Casal de Loivos Tinto 2009, Adega da Cartuxa Pêra-Manca Tinto 2007, Herdade da Malhadinha Nova Tinto 2009, Quinta de La Rosa Reserva Tinto 2009, Pintas Tinto 2009, Quinta da Manoella Vinhas Velhas Tinto 2009, Quinta do Cardo Grande Escolha Tinto 2009, Abandonado 2007 e Carm CM 2007) e dois com 92-94 pontos (Duorum Reserva Old Wines Tinto 2009 e Quinta do Zambujeiro Tinto 2008). Squires atribuiu ainda 92 pontos a 12 vinhos e 91 pontos a 15 vinhos.
Nunca a Wine Advocate tinha dado tão boas classificações a um tão vasto conjunto de vinhos portugueses como agora. E o destaque vai, sem dúvida, para quatro produtores: Quinta do Vale D. Maria (Douro), Álvaro de Castro (Dão), Miguel Louro (Quinta do Mouro, Alentejo) e Quinta do Zambujeiro (Alentejo). Este último, ainda pouco conhecido no panorama nacional, constitui a maior surpresa. Já a Quinta do Vale D. Maria continua a afirmar-se como o produtor mais bem pontuado por Mark Squires: obteve a melhor classificação nacional da colheita de 2009, o que já tinha acontecido em relação à de 2008; e o seu tinto 2009 foi também o único vinho português desta colheita a integrar a exclusiva lista dos Extraordinary Wines da Wine Advocate.
A colheita de 2009 em Portugal, que originou vinhos mais alcoólicos e encorpados, merece, de resto, grandes elogios por parte do provador de Robert Parker, que a coloca no mesmo patamar da de 2007, genericamente considerada uma das melhores, se não a melhor, da década passada. Squires - que parece partilhar com Parker o gosto por vinhos concentrados - destaca o facto de em 2009 haver bons vinhos nos vários segmentos de preços, em especial no Douro, a região que, diz, apresenta maior consistência de colheita para colheita.
Mas sublinha que é preciso esperar para ver se os vinhos de 2009 vão tornar-se em algo ainda mais especial com o passar dos anos, como está a acontecer com alguns vinhos de 2007 do Alentejo. Squires considera a colheita de 2008 a mais atípica das três, com vinhos mais austeros e ácidos, admitindo que possa ter sido a melhor para o Dão e a Bairrada.
O crítico confessa-se globalmente impressionado com o que provou, considerando que, com 2009, Portugal encerra um ciclo de três grandes colheitas. Três anos prodigiosos que, resume, elevam o estatuto dos vinhos nacionais e que podem ajudar a conquistar novos apreciadores.
Quatro vinhos portugueses já obtiveram 100 pontos
Ao longo da sua existência, a Wine Advocate já atribuiu a pontuação máxima, 100 pontos, a mais de uma centena de vinhos. Desta lista, fazem parte quatro vinhos portugueses fortificados: o José da Maria da Fonseca Moscatel de Setúbal 1947, o Quinta do Noval Porto Vintage 1997, o Taylor's Porto Vintage 1992 e o Taylor's Scion, um Tawny de 1855. Há um quarto vinho com 100 pontos que surge muitas vezes associado a Portugal, o Seppeltsfield Para Port Vintage Tawny 1909 (é assim que aparece descrito). Mas este é um Porto feito em Barossa Valley, na Austrália!
A França é o país com mais vinhos de 100 pontos (mais de 60), logo seguido dos Estados Unidos (cerca de 30) e da Espanha (seis, no final de 2010). A lista contempla os grandes vinhos do mundo, mas também contém algumas perplexidades. A maior delas envolve a marca Sine Qua Non, da Califórnia, que entre 2000 e 2005 viu nove dos seus vinhos receberem 100 pontos por parte da equipa de Parker. Algo realmente extraordinário.
Wine Advocate
Por Pedro Garcias
Os vinhos nacionais estão a subir na cotação de Mark Squires, o provador para Portugal do site Wine Advocate, do influente e temido crítico americano Robert Parker.
No seu último relatório, publicado no passado dia 23 de Dezembro, Squires atribuiu 96 pontos, em 100 possíveis, a três vinhos portugueses: os tintos Quinta do Zambujeiro 2007 (Alentejo), Quinta do Vale Dona Maria 2009 (Douro) e Quinta do Mouro Rótulo Dourado 2007 (Alentejo). Até agora, apenas um vinho português, o Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 2003 (Douro), tinha obtido 96 pontos, a mais alta classificação já atribuída por Parker e os seus provadores a vinhos portugueses não fortificados (ver caixa sobre os vinhos fortificados que já obtiveram 100 pontos).
De entre os provadores de Parker, Marque Squires é um dos menos generosos na hora de dar notas, pelo que o resultado do seu último exame ganha uma especial relevância e é muito positivo para a imagem internacional dos vinhos portugueses.
Cerca de uma centena de vinhos obteve 90 ou mais pontos - e uma pontuação acima dos 90 pontos na Wine Advocate já é merecedora de elogio. Além dos três vinhos distinguidos com 96 pontos, há mais quatro com 95 pontos (Quinta do Mouro Rótulo Dourado Tinto 2005, Álvaro de Castro Carrocel Tinto 2008, Álvaro de Castro Quinta da Pellada Tinto 2008 e Casa Ermelinda de Freitas Moscatel de Setúbal Superior 2000); um com 94-96 pontos (Quinta do Zambujeiro Tinto 2009); cinco com 94 pontos (Quinta do Vale Meão Tinto 2009, Álvaro de Castro Quinta da Pellada Primus Branco 2009, Quinta do Mouro Tinto 2007, Quinta do Vale D. Maria Tinto 2005 e Poeira Tinto 2009 (Douro); 11 com 93 pontos (Quinta do Ameal Special Harvest 2010, Quinta do Crasto Vinhas Velhas Tinto 2009, Casa de Casal de Loivos Tinto 2009, Adega da Cartuxa Pêra-Manca Tinto 2007, Herdade da Malhadinha Nova Tinto 2009, Quinta de La Rosa Reserva Tinto 2009, Pintas Tinto 2009, Quinta da Manoella Vinhas Velhas Tinto 2009, Quinta do Cardo Grande Escolha Tinto 2009, Abandonado 2007 e Carm CM 2007) e dois com 92-94 pontos (Duorum Reserva Old Wines Tinto 2009 e Quinta do Zambujeiro Tinto 2008). Squires atribuiu ainda 92 pontos a 12 vinhos e 91 pontos a 15 vinhos.
Nunca a Wine Advocate tinha dado tão boas classificações a um tão vasto conjunto de vinhos portugueses como agora. E o destaque vai, sem dúvida, para quatro produtores: Quinta do Vale D. Maria (Douro), Álvaro de Castro (Dão), Miguel Louro (Quinta do Mouro, Alentejo) e Quinta do Zambujeiro (Alentejo). Este último, ainda pouco conhecido no panorama nacional, constitui a maior surpresa. Já a Quinta do Vale D. Maria continua a afirmar-se como o produtor mais bem pontuado por Mark Squires: obteve a melhor classificação nacional da colheita de 2009, o que já tinha acontecido em relação à de 2008; e o seu tinto 2009 foi também o único vinho português desta colheita a integrar a exclusiva lista dos Extraordinary Wines da Wine Advocate.
A colheita de 2009 em Portugal, que originou vinhos mais alcoólicos e encorpados, merece, de resto, grandes elogios por parte do provador de Robert Parker, que a coloca no mesmo patamar da de 2007, genericamente considerada uma das melhores, se não a melhor, da década passada. Squires - que parece partilhar com Parker o gosto por vinhos concentrados - destaca o facto de em 2009 haver bons vinhos nos vários segmentos de preços, em especial no Douro, a região que, diz, apresenta maior consistência de colheita para colheita.
Mas sublinha que é preciso esperar para ver se os vinhos de 2009 vão tornar-se em algo ainda mais especial com o passar dos anos, como está a acontecer com alguns vinhos de 2007 do Alentejo. Squires considera a colheita de 2008 a mais atípica das três, com vinhos mais austeros e ácidos, admitindo que possa ter sido a melhor para o Dão e a Bairrada.
O crítico confessa-se globalmente impressionado com o que provou, considerando que, com 2009, Portugal encerra um ciclo de três grandes colheitas. Três anos prodigiosos que, resume, elevam o estatuto dos vinhos nacionais e que podem ajudar a conquistar novos apreciadores.
Quatro vinhos portugueses já obtiveram 100 pontos
Ao longo da sua existência, a Wine Advocate já atribuiu a pontuação máxima, 100 pontos, a mais de uma centena de vinhos. Desta lista, fazem parte quatro vinhos portugueses fortificados: o José da Maria da Fonseca Moscatel de Setúbal 1947, o Quinta do Noval Porto Vintage 1997, o Taylor's Porto Vintage 1992 e o Taylor's Scion, um Tawny de 1855. Há um quarto vinho com 100 pontos que surge muitas vezes associado a Portugal, o Seppeltsfield Para Port Vintage Tawny 1909 (é assim que aparece descrito). Mas este é um Porto feito em Barossa Valley, na Austrália!
A França é o país com mais vinhos de 100 pontos (mais de 60), logo seguido dos Estados Unidos (cerca de 30) e da Espanha (seis, no final de 2010). A lista contempla os grandes vinhos do mundo, mas também contém algumas perplexidades. A maior delas envolve a marca Sine Qua Non, da Califórnia, que entre 2000 e 2005 viu nove dos seus vinhos receberem 100 pontos por parte da equipa de Parker. Algo realmente extraordinário.
Wine Advocate
Por Pedro Garcias
Salton considera excepcional a qualidade da safra 2012
A qualidade da safra de uva este ano é excepcional. A afirmação é do diretor-técnico da Salton, Lucindo Copat, que espera receber na vinícola cerca de 500 toneladas de uvas por dia, durante o período de maior produtividade da colheita. O tempo seco favoreceu a produção deste ano, oferecendo uma matéria-prima de qualidade superior. “As demais culturas sofrem muito com a seca, mas a uva sai favorecida, pois possui raízes muito profundas. O estresse hídrico e as noites frias propiciam o desenvolvimento do grau de açúcar da uva e acentuam seus aromas e sabores”, explica Copat. Em volume, a safra só não deve ser recorde, pois as chuvas de granizo do final do ano passado reduziram a quantidade a ser colhida por alguns fornecedores.
Uvas especiais, de vinhedos com baixa produção, serão utilizadas na elaboração dos produtos Premium da Salton, como os tintos Talento e Desejo. “Estamos vendo uvas extremamente aromáticas nesta safra e com muita cor e sabor, bem propícias para elaboração de vinhos longevos”, completa Copat, que enfatiza o quanto safras excepcionais são eventos raros na cultura vitivinícola.
Para esta safra, a Salton espera receber um total entre 17 e 18 milhões de quilos de uvas, divididos em tintas e brancas viníferas para a elaboração de vinhos e espumantes e aquelas destinadas à produção de suco de uva. Entre as variedades estão as brancas do tipo Chardonnay, Prosecco e uvas aromáticas tipo Moscato, além da tinta Cabernet Sauvignon e as usadas para o suco.
Meu Vinho - Últimas Notícias
Uvas especiais, de vinhedos com baixa produção, serão utilizadas na elaboração dos produtos Premium da Salton, como os tintos Talento e Desejo. “Estamos vendo uvas extremamente aromáticas nesta safra e com muita cor e sabor, bem propícias para elaboração de vinhos longevos”, completa Copat, que enfatiza o quanto safras excepcionais são eventos raros na cultura vitivinícola.
Para esta safra, a Salton espera receber um total entre 17 e 18 milhões de quilos de uvas, divididos em tintas e brancas viníferas para a elaboração de vinhos e espumantes e aquelas destinadas à produção de suco de uva. Entre as variedades estão as brancas do tipo Chardonnay, Prosecco e uvas aromáticas tipo Moscato, além da tinta Cabernet Sauvignon e as usadas para o suco.
Meu Vinho - Últimas Notícias
terça-feira, janeiro 17, 2012
Os 12 vinhos lendários de 2011 (Decanter Magazine)
A cada mês, a Decanter Magazine celebra um vinho diferente que merece ser reconhecido como um vinho lendário (Wine Legend). Em 2011, entre os 12 vinhos selecionados, encontramos preciosidades como o Champagne Dom Pérignon 1961, o Château Cheval Blanc 1947 e o Graham's Porto Vintage 1945.
Conheça um pouco melhor cada um destes vinhos sublimes e que já são uma lenda que percorre a mente de todos os enófilos mais apaixonados:
Château d'Yquem 1921, Sauternes, França
Existem muitas safras marcantes deste magnífico vinho branco de sobremesa, mas nenhuma no século 20 é mais celebrada do que a de 1921. Michael Broadbent no livro Vintage Wine, descreve a safra de 1921 como "Sem dúvida a melhor de Sauternes no século 20, e o d'Yquem em particular, como sendo lendária." A grande riqueza desse vinho reflete as condições perfeitas da safra neste ano.
Domaine de la Romanée-Conti Richebourg 1959, Borgonha, França
Depois de algumas safras complicadas, o Domaine de la Romanée-Conti elevou magnificamente sua qualidade em 1959, produzindo um conjunto de vinhos notáveis em suas vinhas. O Romanée-Conti foi um grande vinho em 1959, mas assim também foi seu vizinho Richebourg. Indiscutivelmente, a proporção relativamente alta de argila no solo de Richebourg foi particularmente benéfica neste ano quente, tornando o vinho ainda mais soberbo nesta safra.
Domaine Huet, Le Haut Lieu 1947 Vouvray, Loire, France
Ele tem fascinado muitos degustadores ao longo dos anos. "É o vinho que me fez se apaixonar por Vouvray, Chenin Blanc e pelo Loire", diz a especialista na região Jacqueline Friedrich. Vouvray tem vários estilos, mas seus melhores, com maior expressão e longa vida são do estilo doce conhecido como "moelleux". Devido ao clima no norte do Vale do Loire, safras verdadeiramente grandes de moelleux são raras. Tanto que, entre 1976 e 1985, não foram produzidos vinhos doces em Domaine Huet. O 1947 foi excepcional, facilmente a melhor safra desde a mítica 1928.
Château Lafite-Rothschild 1982, Pauillac, Bordeaux, França
Esta safra foi manchete pela excelente qualidade em toda região de Bordeaux, com níveis de maturação que não se viam há muitos anos. O estilo dos vinhos provou ser um terrível "tiro de misericórida" nos claretes, especialmente no mercado dos EUA. De fato, alguns criticaram a safra na ocasião por ter a opulência típica dos vinhos de Napa Valley, prevendo que teriam uma vida curta. Tais críticas revelaram-se amplamente infundadas e os vinhos de 1982 ainda estão evoluindo, cosntituindo se na safra mais célebre dos últimos 50 anos (desde 1961). O Lafite em particular, tem mantido um caráter jovem, desenvolvendo harmonia à medida que envelhece.
Sassicaia, Toscana, Itália
O Sassicaia já era bem conhecido na década de 1980, mas foi uma sensação quando Robert Parker atribuiu 100 pontos ao vinho de 1985, dizendo que muitas vezes confundiu-o com o Mouton-Rothschild 1986. A excelência desse vinho tem sido confirmada em degustações desde então.
Esta não foi a primeira vez que o Sassicaia impressionou os críticos. Em 1978, realizou uma degustação de Cabernets de todo o mundo na Decanter em que o Sassicaia 1975 triunfou. Mas sua reputação foi eclipsada pela qualidade superior do 1985, que agora alcança preços muito mais elevados do que qualquer outro Sassicaia.
Penfolds Grange "Hermitage", South Australia, Austrália
Desde a sua primeira safra experimental em 1951, o Grange sempre foi destinado pelo seu criador Max Schubert (1915-1994) para ser um ícone, um vinho que resumisse tudo de melhor da shiraz australiana. Foi feito para ser capaz de envelhecer por décadas, e em muitas safras, incluindo esta, tem cumprido essa promessa. O Grange 1955 é listado como um "vinho de herança" pelo Australian National Trust, e ganhou mais medalhas (12 ouros e 52 troféus) do que qualquer outra safra de Grange. Em 2000, a revista Wine Spectator premiou a safra de 1955 como um dos 12 melhores vinhos do século
Château Mouton-Rothschild 1945, Pauillac, Bordeaux, França
Todos os 1ers Grands Crus Classés se destacaram em 1945, no entanto, é amplamente reconhecido que o Mouton, na época, um "humilde" 2eme Cru Classé, foi o vinho da safra. Além disso, durante muitos anos, o 1945 alcançou preços mais altos em leilões do que todos os quatro 1er Crus. Isso alimentou ainda mais a campanha do Barão Philippe de Rothschild para promover o Mouton ao posto de 1er Cru, algo que só conseguiu em 1973.
A safra de 1945 foi produzida logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Como judeu, o Barão Philippe de Rothschild fugiu para a Grã-Bretanha depois de escapar da prisão, mas uma vez que a guerra acabou, voltou para supervisionar pessoalmente a colheita do Mouton. Apesar do fato de que ele tinha sido incapaz de gerir a propriedade por alguns anos, ele produziu algo bastante extraordinário.
Dom Pérignon 1961, Champagne , França
Ninguém conhece melhor o Dom Pérignon do que seu experiente enólogo Richard Geoffroy, cuja atual avaliação deste vinho é "uma safra superlativa, das mais procuradas - um vinho clássico que é a quintessência do estilo de Dom Pérignon". O vinho também adquiriu uma fama secundária como o vinho escolhido para o brinde no almoço de casamento do Príncipe de Gales e Lady Diana Spencer, que nasceu em 1961. Cerca de 600 magnums foram enviadas para Londres na ocasião.
Este foi o vinho que derrubou vários vinhos de Bordeaux no "Julgamento de Paris" realizado em 1976 por Steven Spurrier. Além do prejuízo para o orgulho gaulês, o resultado surpreendeu os observadores porque as vinhas tinham sido plantadas apenas em 1970. Quando o evento foi replicado em Londres e em Napa, em 2006, este vinho ficou em segundo lugar, atrás do Ridge Monte Bello 1971.
Ironicamente, em uma revanche em Nova York, em 1986, também organizada por Spurrier, uma garrafa de Monte Bello também foi considerada a melhor. De fato, em 2006 os cinco primeiros lugares foram ocupados por vinhos californianos. Em 2011, Warren Winiarski, o proprietário, disse que "o 1973 ainda incorpora uma bela lembrança, vivendo da fruta colhida com tanta esperança e alegria há 35 anos. A garrafa está no Museu Smithsonian de História Americana .
Château Cheval Blanc 1947, Saint-Emilion, Bordeaux, França
Degustadores experientes, muitas vezes afirmam que este não é apenas o melhor Cheval Blanc do século 20, mas um dos melhores claretes daquele século. No entanto, é um vinho que não se comporta com o modelo clássico de Bordeaux: ele é muito rico, quase um Porto, com alto teor alcoólico e acidez volátil. Este peso e opulência podem ter sido atípico no Cheval Blanc, mas poucos degustadores foram capazes de resistir a sua textura e sabores exuberantemente voluptuosos. No entanto, seu sucesso teve um sentido bizarro, já que nenhum enólogo moderno ousaria produzir um vinho neste estilo. Como disse o escritor de vinho francês Michel Dovaz: "O Cheval Blanc 1947 desafia as leis da enologia moderna".
Graham's Vintage Porto 1945, Douro, Portugal
Apesar de vários engarrafadores terem produzido finos Portos Vintage em 1945, o Graham's foi excepcional. O veterano colunista da Decanter Michael Broadbent declarou em 1989 que ele era o "mais excepcionalmente belo" do Porto Vintage 1945. Voltando no tempo, na primeira metade do século 20, era costume enviar o Porto Vintage para ser engarrafado na Grã-Bretanha e lançado diretamente por seus importadores. Mas o 1945 teve de ser totalmente engarrafado em Portugal, já que havia uma grave escassez de vidro na Inglaterra, rescaldo da 2ª Guerra Mundial. Ele foi enviado em 1948, mas um sistema de quotas rígidas impostas pelo governo britânico significava que apenas quantidades limitadas de Porto poderiam ser enviadas a cada ano. Isso foi conseqüência da quase falência do Reino Unido depois da guerra.
Paul Jaboulet Aîné Hermitage La Chapelle 1961, Rhône, França
Paul Jaboulet e Gérard Chave são facilmente os produtores mais prestigiados dos 134 hectares da apelação Hermitage, e nenhum outro vinho tem tido a maior aclamação que o La Chapelle 1961. Seu poder e harmonia eram evidentes desde o início, e durante décadas esse vinho foi uma estrela em leilões.
No século 19, os vinhos de Hermitage eram rotineiramente usados para reforçar safras fracas de Bordeaux, mas no século 20 muitas vinhas foram negligenciadas. O reconhecimento dado ao La Chapelle 1961 ajudou a renovar o interesse nas vinhas graníticas e em seus vinhos. O crítico Robert Parker o descreveu como um "um dos três ou quatro melhores vinhos tintos que eu já provei".
Fonte: traduzido e adaptado de Decanter.com por Vinhos e Mais Vinhos
Conheça um pouco melhor cada um destes vinhos sublimes e que já são uma lenda que percorre a mente de todos os enófilos mais apaixonados:
Château d'Yquem 1921, Sauternes, França
Existem muitas safras marcantes deste magnífico vinho branco de sobremesa, mas nenhuma no século 20 é mais celebrada do que a de 1921. Michael Broadbent no livro Vintage Wine, descreve a safra de 1921 como "Sem dúvida a melhor de Sauternes no século 20, e o d'Yquem em particular, como sendo lendária." A grande riqueza desse vinho reflete as condições perfeitas da safra neste ano.
Domaine de la Romanée-Conti Richebourg 1959, Borgonha, França
Depois de algumas safras complicadas, o Domaine de la Romanée-Conti elevou magnificamente sua qualidade em 1959, produzindo um conjunto de vinhos notáveis em suas vinhas. O Romanée-Conti foi um grande vinho em 1959, mas assim também foi seu vizinho Richebourg. Indiscutivelmente, a proporção relativamente alta de argila no solo de Richebourg foi particularmente benéfica neste ano quente, tornando o vinho ainda mais soberbo nesta safra.
Domaine Huet, Le Haut Lieu 1947 Vouvray, Loire, France
Ele tem fascinado muitos degustadores ao longo dos anos. "É o vinho que me fez se apaixonar por Vouvray, Chenin Blanc e pelo Loire", diz a especialista na região Jacqueline Friedrich. Vouvray tem vários estilos, mas seus melhores, com maior expressão e longa vida são do estilo doce conhecido como "moelleux". Devido ao clima no norte do Vale do Loire, safras verdadeiramente grandes de moelleux são raras. Tanto que, entre 1976 e 1985, não foram produzidos vinhos doces em Domaine Huet. O 1947 foi excepcional, facilmente a melhor safra desde a mítica 1928.
Château Lafite-Rothschild 1982, Pauillac, Bordeaux, França
Esta safra foi manchete pela excelente qualidade em toda região de Bordeaux, com níveis de maturação que não se viam há muitos anos. O estilo dos vinhos provou ser um terrível "tiro de misericórida" nos claretes, especialmente no mercado dos EUA. De fato, alguns criticaram a safra na ocasião por ter a opulência típica dos vinhos de Napa Valley, prevendo que teriam uma vida curta. Tais críticas revelaram-se amplamente infundadas e os vinhos de 1982 ainda estão evoluindo, cosntituindo se na safra mais célebre dos últimos 50 anos (desde 1961). O Lafite em particular, tem mantido um caráter jovem, desenvolvendo harmonia à medida que envelhece.
Sassicaia, Toscana, Itália
O Sassicaia já era bem conhecido na década de 1980, mas foi uma sensação quando Robert Parker atribuiu 100 pontos ao vinho de 1985, dizendo que muitas vezes confundiu-o com o Mouton-Rothschild 1986. A excelência desse vinho tem sido confirmada em degustações desde então.
Esta não foi a primeira vez que o Sassicaia impressionou os críticos. Em 1978, realizou uma degustação de Cabernets de todo o mundo na Decanter em que o Sassicaia 1975 triunfou. Mas sua reputação foi eclipsada pela qualidade superior do 1985, que agora alcança preços muito mais elevados do que qualquer outro Sassicaia.
Penfolds Grange "Hermitage", South Australia, Austrália
Desde a sua primeira safra experimental em 1951, o Grange sempre foi destinado pelo seu criador Max Schubert (1915-1994) para ser um ícone, um vinho que resumisse tudo de melhor da shiraz australiana. Foi feito para ser capaz de envelhecer por décadas, e em muitas safras, incluindo esta, tem cumprido essa promessa. O Grange 1955 é listado como um "vinho de herança" pelo Australian National Trust, e ganhou mais medalhas (12 ouros e 52 troféus) do que qualquer outra safra de Grange. Em 2000, a revista Wine Spectator premiou a safra de 1955 como um dos 12 melhores vinhos do século
Château Mouton-Rothschild 1945, Pauillac, Bordeaux, França
Todos os 1ers Grands Crus Classés se destacaram em 1945, no entanto, é amplamente reconhecido que o Mouton, na época, um "humilde" 2eme Cru Classé, foi o vinho da safra. Além disso, durante muitos anos, o 1945 alcançou preços mais altos em leilões do que todos os quatro 1er Crus. Isso alimentou ainda mais a campanha do Barão Philippe de Rothschild para promover o Mouton ao posto de 1er Cru, algo que só conseguiu em 1973.
A safra de 1945 foi produzida logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Como judeu, o Barão Philippe de Rothschild fugiu para a Grã-Bretanha depois de escapar da prisão, mas uma vez que a guerra acabou, voltou para supervisionar pessoalmente a colheita do Mouton. Apesar do fato de que ele tinha sido incapaz de gerir a propriedade por alguns anos, ele produziu algo bastante extraordinário.
Dom Pérignon 1961, Champagne , França
Ninguém conhece melhor o Dom Pérignon do que seu experiente enólogo Richard Geoffroy, cuja atual avaliação deste vinho é "uma safra superlativa, das mais procuradas - um vinho clássico que é a quintessência do estilo de Dom Pérignon". O vinho também adquiriu uma fama secundária como o vinho escolhido para o brinde no almoço de casamento do Príncipe de Gales e Lady Diana Spencer, que nasceu em 1961. Cerca de 600 magnums foram enviadas para Londres na ocasião.
Este foi o vinho que derrubou vários vinhos de Bordeaux no "Julgamento de Paris" realizado em 1976 por Steven Spurrier. Além do prejuízo para o orgulho gaulês, o resultado surpreendeu os observadores porque as vinhas tinham sido plantadas apenas em 1970. Quando o evento foi replicado em Londres e em Napa, em 2006, este vinho ficou em segundo lugar, atrás do Ridge Monte Bello 1971.
Ironicamente, em uma revanche em Nova York, em 1986, também organizada por Spurrier, uma garrafa de Monte Bello também foi considerada a melhor. De fato, em 2006 os cinco primeiros lugares foram ocupados por vinhos californianos. Em 2011, Warren Winiarski, o proprietário, disse que "o 1973 ainda incorpora uma bela lembrança, vivendo da fruta colhida com tanta esperança e alegria há 35 anos. A garrafa está no Museu Smithsonian de História Americana .
Château Cheval Blanc 1947, Saint-Emilion, Bordeaux, França
Degustadores experientes, muitas vezes afirmam que este não é apenas o melhor Cheval Blanc do século 20, mas um dos melhores claretes daquele século. No entanto, é um vinho que não se comporta com o modelo clássico de Bordeaux: ele é muito rico, quase um Porto, com alto teor alcoólico e acidez volátil. Este peso e opulência podem ter sido atípico no Cheval Blanc, mas poucos degustadores foram capazes de resistir a sua textura e sabores exuberantemente voluptuosos. No entanto, seu sucesso teve um sentido bizarro, já que nenhum enólogo moderno ousaria produzir um vinho neste estilo. Como disse o escritor de vinho francês Michel Dovaz: "O Cheval Blanc 1947 desafia as leis da enologia moderna".
Graham's Vintage Porto 1945, Douro, Portugal
Apesar de vários engarrafadores terem produzido finos Portos Vintage em 1945, o Graham's foi excepcional. O veterano colunista da Decanter Michael Broadbent declarou em 1989 que ele era o "mais excepcionalmente belo" do Porto Vintage 1945. Voltando no tempo, na primeira metade do século 20, era costume enviar o Porto Vintage para ser engarrafado na Grã-Bretanha e lançado diretamente por seus importadores. Mas o 1945 teve de ser totalmente engarrafado em Portugal, já que havia uma grave escassez de vidro na Inglaterra, rescaldo da 2ª Guerra Mundial. Ele foi enviado em 1948, mas um sistema de quotas rígidas impostas pelo governo britânico significava que apenas quantidades limitadas de Porto poderiam ser enviadas a cada ano. Isso foi conseqüência da quase falência do Reino Unido depois da guerra.
Paul Jaboulet Aîné Hermitage La Chapelle 1961, Rhône, França
Paul Jaboulet e Gérard Chave são facilmente os produtores mais prestigiados dos 134 hectares da apelação Hermitage, e nenhum outro vinho tem tido a maior aclamação que o La Chapelle 1961. Seu poder e harmonia eram evidentes desde o início, e durante décadas esse vinho foi uma estrela em leilões.
No século 19, os vinhos de Hermitage eram rotineiramente usados para reforçar safras fracas de Bordeaux, mas no século 20 muitas vinhas foram negligenciadas. O reconhecimento dado ao La Chapelle 1961 ajudou a renovar o interesse nas vinhas graníticas e em seus vinhos. O crítico Robert Parker o descreveu como um "um dos três ou quatro melhores vinhos tintos que eu já provei".
Fonte: traduzido e adaptado de Decanter.com por Vinhos e Mais Vinhos
O TGV e o negócio do vinho
A crónica semanal do especialista da VISÃO, José António Salvador
Que relação terá o TGV (comboio de alta velocidade) com o negócio dos vinhos? Agora que os caminhos-de-ferro franceses (SNCF) comemoram o trigésimo aniversário do TVG é justo sublinhar aqui a sua contribuição para o incremento do negócio do vinho em França.
Experimente o leitor ir de comboio de Paris-Bruxelas, uma hora e 20 minutos no Thalys. Na última viagem que fiz em 1.ª classe (bilhetes em promoção) serviram-me uma breve (mas boa) refeição à hora de almoço com quatro vinhos à escolha (dois franceses, um rosé e um tinto; e dois brancos, um de Itália, outro da África do Sul). Optei pelo branco sul-africano da casta Chenin, um prazer a alta velocidade. Não havia nenhum vinho português, nem sequer na carta de vinhos do restaurante-bar do comboio... Ao leitor apetece-lhe visitar as caves de Champagne em Reims. Toma o TVG em Paris e 45 minutos depois está no coração da mais célebre das regiões francesas, agora candidata a Património da Humanidade... A chegada do TGV à Alsácia em 2007 impulsionou o enoturismo. Daí para cá continua crescente esta atividade que vai dar um novo salto com a entrada em funcionamento há semanas atrás do novo troço de TGV Rhin-Rhône, de Dijon a Mulhouse. Os viticultores da Alta Alsácia estão a preparar alojamentos nas suas propriedades para acolherem os novos enoturistas, um esforço apoiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento Turístico. Na última revista TGVMagazine (dez-jan 2012) vemos duas páginas de publicidade, uma oferecendo um pacote cultural e enoturístico com viagem de TGV até à Provence, outra anunciando provas de vinhos da região do Languedoc em Paris.
Da Alsácia, o Hugel Gentil, por €9,50
Quando em Portugal o debate sobre a alta velocidade há muito está inquinado e a cada ano que se passa a CP encerra um troço ferroviário, não quis esquecer este aniversário do TGVque, afinal, tanto tem feito pelo vinho e pelos transportes seguros, rápidos e modernos dos cidadãos.
Hugel Gentil Alsace 2010 Um belo exemplar da Alsácia de uma casa fundada em 1639. Um vinho branco excecional.
Symington Altano Douro 2010 As castas Viosinho, Malvasia Fina e Moscatel Galego não ficam atrás das alsacianas que compõem o lote do "Gentil". Um branco excecional do Douro.
Que relação terá o TGV (comboio de alta velocidade) com o negócio dos vinhos? Agora que os caminhos-de-ferro franceses (SNCF) comemoram o trigésimo aniversário do TVG é justo sublinhar aqui a sua contribuição para o incremento do negócio do vinho em França.
Experimente o leitor ir de comboio de Paris-Bruxelas, uma hora e 20 minutos no Thalys. Na última viagem que fiz em 1.ª classe (bilhetes em promoção) serviram-me uma breve (mas boa) refeição à hora de almoço com quatro vinhos à escolha (dois franceses, um rosé e um tinto; e dois brancos, um de Itália, outro da África do Sul). Optei pelo branco sul-africano da casta Chenin, um prazer a alta velocidade. Não havia nenhum vinho português, nem sequer na carta de vinhos do restaurante-bar do comboio... Ao leitor apetece-lhe visitar as caves de Champagne em Reims. Toma o TVG em Paris e 45 minutos depois está no coração da mais célebre das regiões francesas, agora candidata a Património da Humanidade... A chegada do TGV à Alsácia em 2007 impulsionou o enoturismo. Daí para cá continua crescente esta atividade que vai dar um novo salto com a entrada em funcionamento há semanas atrás do novo troço de TGV Rhin-Rhône, de Dijon a Mulhouse. Os viticultores da Alta Alsácia estão a preparar alojamentos nas suas propriedades para acolherem os novos enoturistas, um esforço apoiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento Turístico. Na última revista TGVMagazine (dez-jan 2012) vemos duas páginas de publicidade, uma oferecendo um pacote cultural e enoturístico com viagem de TGV até à Provence, outra anunciando provas de vinhos da região do Languedoc em Paris.
Da Alsácia, o Hugel Gentil, por €9,50
Quando em Portugal o debate sobre a alta velocidade há muito está inquinado e a cada ano que se passa a CP encerra um troço ferroviário, não quis esquecer este aniversário do TGVque, afinal, tanto tem feito pelo vinho e pelos transportes seguros, rápidos e modernos dos cidadãos.
Hugel Gentil Alsace 2010 Um belo exemplar da Alsácia de uma casa fundada em 1639. Um vinho branco excecional.
Symington Altano Douro 2010 As castas Viosinho, Malvasia Fina e Moscatel Galego não ficam atrás das alsacianas que compõem o lote do "Gentil". Um branco excecional do Douro.
Vinho verde faz investimento recorde na promoção
2011 foi o melhor ano de exportação de sempre. Para este, a região dos vinhos verdes está disposta a investir muito mais.
O plano de promoção da região dos vinhos verdes para 2012 tem um valor recorde de 3,4 milhões de euros, que deverá continuar a dar gás às exportações. A aposta será orientada para oito mercados alvo, mas os Estados Unidos, que representam 16% das exportações, absorvem 23% desta verba.
Depois de uma década de aumento consecutivo nas exportações e alargamento dos mercados, o vinho verde fechou 2011 com vendas de 15 milhões de litros e 36,6 milhões de euros para 86 mercados, numa lista onde acaba de entrar a Guiné Equatorial, com cinco litros.
Este movimento, a confirmar a tendência do vinho verde para ultrapassar as fronteiras da lusofonia e da diáspora portuguesa traduz-se num aumento da quota de exportações de 15% para 30% das vendas de vinho verde num década.
Admitindo que "o mercado nacional será, em 2012 e anos seguintes, extremamente agreste, mesmo para os vinhos verdes, líder nos brancos", a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes vai gastar este ano mais dois milhões de euros do que em 2011 na promoção externa, num plano de actividades que contempla a presença em feiras internacionais, seminários, provas para profissionais e consumidores, concursos de vinhos e visitas de jornalistas, compradores e sommeliers
Margarida Cardoso (www.expresso.pt)
O plano de promoção da região dos vinhos verdes para 2012 tem um valor recorde de 3,4 milhões de euros, que deverá continuar a dar gás às exportações. A aposta será orientada para oito mercados alvo, mas os Estados Unidos, que representam 16% das exportações, absorvem 23% desta verba.
Depois de uma década de aumento consecutivo nas exportações e alargamento dos mercados, o vinho verde fechou 2011 com vendas de 15 milhões de litros e 36,6 milhões de euros para 86 mercados, numa lista onde acaba de entrar a Guiné Equatorial, com cinco litros.
Este movimento, a confirmar a tendência do vinho verde para ultrapassar as fronteiras da lusofonia e da diáspora portuguesa traduz-se num aumento da quota de exportações de 15% para 30% das vendas de vinho verde num década.
Admitindo que "o mercado nacional será, em 2012 e anos seguintes, extremamente agreste, mesmo para os vinhos verdes, líder nos brancos", a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes vai gastar este ano mais dois milhões de euros do que em 2011 na promoção externa, num plano de actividades que contempla a presença em feiras internacionais, seminários, provas para profissionais e consumidores, concursos de vinhos e visitas de jornalistas, compradores e sommeliers
Margarida Cardoso (www.expresso.pt)
segunda-feira, janeiro 16, 2012
Americanos celebram Dia do Vinho do Porto
O Center for Wine Origins celebra no dia 27 de janeiro o Dia do Vinho do Porto, estimulando os consumidores americanos a preferirem a denominação de origem e recusarem imitações.
Por detrás de um vinho específico há sempre um terroir único, como a região do Douro
O Center for Wine Origins, em Washington DC, fundado pelo Instituro do Vinho do Douro e Porto (IVDP) e pela região de Champagne, assinala o Dia do Vinho do Porto no próximo dia 27 de janeiro, uma sexta-feira. A ação, diz o IVDP, visa "encorajar o consumo do genuíno e único vinho que provém da Região Demarcada do Douro". alertando os americanos para a necessidade de "proteger a denominação de origem Porto" e evitar fraudes ou imitações.
Os consumidores podem participar no Dia do Vinho do Porto através de várias redes sociais como blogs, twitter, facebook, partilhando opiniões e sugestões acerca do vinho do Porto. Noutro plano, podem aderir a diversas atividades que se irão desenvolver em várias cidades dos Estados Unidos da América.
Concurso de fotografias de Porto
Em simultâneo com a celebração, o Center for Wine Origins lançou um concurso, desafiando os americanos a fotografar os seus vinhos do Porto favoritos. A iniciativa reforça o trabalho de proteção da denominação de origem Porto que o IVDP tem desenvolvido e que começa a dar resultados. Um estudo recente junto de mil consumidores indica que os americanos estão preocupados com os plágios e com a defesa da origem dos vinhos. Perto de 80% dos inquiridos consideram que a região de proveniência é um importante fator no momento da compra.
Os Estados Unidos é um dos mercados em que o IVDP mais se tem esforçado em educar os consumidores, advertindo que por detrás de um produto está sempre uma paisagem específica e uma região com um "terroir" específico e único no mundo.
O Center for Wine Origins foi constituído em Agosto de 2005 para divulgar as Denominação de Origem em risco de cópia nos EUA. O centro promove a informação e educação do consumidor sobre as origens de um vinho na defesa contra potenciais fraudes e advogando práticas de rotulagem claras e inequívocas.fraudes ou
Abílio Ferreira - Exame Expresso
Por detrás de um vinho específico há sempre um terroir único, como a região do Douro
O Center for Wine Origins, em Washington DC, fundado pelo Instituro do Vinho do Douro e Porto (IVDP) e pela região de Champagne, assinala o Dia do Vinho do Porto no próximo dia 27 de janeiro, uma sexta-feira. A ação, diz o IVDP, visa "encorajar o consumo do genuíno e único vinho que provém da Região Demarcada do Douro". alertando os americanos para a necessidade de "proteger a denominação de origem Porto" e evitar fraudes ou imitações.
Os consumidores podem participar no Dia do Vinho do Porto através de várias redes sociais como blogs, twitter, facebook, partilhando opiniões e sugestões acerca do vinho do Porto. Noutro plano, podem aderir a diversas atividades que se irão desenvolver em várias cidades dos Estados Unidos da América.
Concurso de fotografias de Porto
Em simultâneo com a celebração, o Center for Wine Origins lançou um concurso, desafiando os americanos a fotografar os seus vinhos do Porto favoritos. A iniciativa reforça o trabalho de proteção da denominação de origem Porto que o IVDP tem desenvolvido e que começa a dar resultados. Um estudo recente junto de mil consumidores indica que os americanos estão preocupados com os plágios e com a defesa da origem dos vinhos. Perto de 80% dos inquiridos consideram que a região de proveniência é um importante fator no momento da compra.
Os Estados Unidos é um dos mercados em que o IVDP mais se tem esforçado em educar os consumidores, advertindo que por detrás de um produto está sempre uma paisagem específica e uma região com um "terroir" específico e único no mundo.
O Center for Wine Origins foi constituído em Agosto de 2005 para divulgar as Denominação de Origem em risco de cópia nos EUA. O centro promove a informação e educação do consumidor sobre as origens de um vinho na defesa contra potenciais fraudes e advogando práticas de rotulagem claras e inequívocas.fraudes ou
Abílio Ferreira - Exame Expresso
Suposta maior trufa negra do mundo pesa 1,277 kg
O que pode ser considerada a maior trufa negra do mundo foi vendida no domingo no sul da França, de acordo com informações do jornal inglês Daily Mail. As trufas negras são consideradas uma das iguarias mais caras da culinária mundial.
O fungo de 1,277 kg foi vendido no mercado da cidade sulista de Sarlat. O fungo é o maior já encontrado na região de Périgord, que é considerada historicamente a principal região produtora da França. As trufas são vendidas por mil euros por kg, conforme a publicação. Foto: AFP
Fonte : Terra
O fungo de 1,277 kg foi vendido no mercado da cidade sulista de Sarlat. O fungo é o maior já encontrado na região de Périgord, que é considerada historicamente a principal região produtora da França. As trufas são vendidas por mil euros por kg, conforme a publicação. Foto: AFP
Fonte : Terra
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