A proximidade das festas de final de ano pede um vinho espumante.
O brasileiro ainda não é um grande consumidor de vinhos ditos “espumantes”. Mas, nos últimos anos, com a chegada do “prosecco“ ao Brasil, a demanda por estes produtos vem apresentando importante crescimento. Ao mesmo tempo, a produção brasileira vem se aprimorando e hoje o país já é respeitado internacionalmente pela qualidade dos seus espumantes.
No mesmo ritmo do aumento da oferta e do interesse por este tipo de bebida, dúvidas também vão surgindo. O que difere um Prosecco de um Champagne? Um espumante de uma Cava? Como o Champagne sempre esteve ligado às comemorações e com a proximidade das festas de final de ano vamos falar um pouco sobre estas diferenças.
Espumante - Chama-se de “vinho espumante” a todo vinho que, quando aberta a garrafa, gera espuma, isto é, possui gás carbônico. Ele pode ser branco, rosé ou tinto, e cada um deles poder ser seco, meio-seco ou doce. Pode ser elaborado com uma grande variedade de tipos de uvas.
O primeiro vinho espumante foi produzido na França, na região vinícola de Champagne, tendo como um dos mentores, um padre beneditino de nome Don Perignon. O sucesso que este vinho alcançou foi tanto que, atualmente, todo país produtor de vinho elabora os seus espumantes.
Pode ser feito por dois métodos: o Champenoise, método particular, onde se submete o vinho a uma segunda fermentação dentro da garrafa e o método Charmat, no qual a segunda fermentação se dá em um recipiente de aço inoxidável, hermeticamente fechado.
Na Espanha é chamado de Cava; na Alemanha, de Sekt; nos Estados Unidos, de Sparkling Wine e na França, fora da região de Champagne, de Mousseux ou Crémant.
Todo espumante deve ser tomado bem gelado (entre cinco e sete graus), devido à alta acidez e ao gás carbônico. É parceiro ideal para quase todos os tipos de pratos.
Champagne – Vinho espumante inteiramente produzido em terras da região de Champagne, apenas de uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e/ou Chardonnay. Sempre produzido pelo método “Champenoise” , podendo ser branco ou rosé. Não existe champagne tinto. Festivo, refinado, elegante, espiritual ... é considerado o mais nobre de todos os espumantes.
Prosecco – Vinho espumante produzido na região do Veneto, na Itália, com uma uva chamada “prosecco”. Elaborado pelo método charmat, é sempre branco. Leve e delicado, é geralmente indicado como aperitivo ou para acompanhar pratos leves.
Diz-se que o vinho espumante, principalmente o champagne, não tem hora para ser tomado... Como dizia Napoleão Bonaparte, na vitória o merecemos e na derrota precisamos. Saúde !!
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sexta-feira, dezembro 15, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
Vinhos Uruguaios e a uva Tannat – as surpresas da semana!
Agora temos mais um motivo para apreciar os vinhos uruguaios e, em especial, a uva Tannat, ícone daquele país.
Nesses últimos dias, o dono e enólogo de uma das mais tradicionais vinícolas do Uruguai (Bodega Pizzorno), Carlos Pizzorno, esteve no Brasil (Rio, São Paulo e Porto Alegre), apresentando alguns de seus vinhos: Don Próspero Sauvignon Blanc 2005, Don Próspero Tannat 2003 e o Pizzorno Reserva tinto 2002.
A vinda do enólogo coincidiu com a divulgação do resultado de uma pesquisa realizada pelos britânicos (grupo de Roger Corder, da Queen Mary University) e publicada na “Nature”: a uva Tannat é a variedade que mais protege o coração.
Os cientistas, nesta recente pesquisa, ampliaram os estudos dos chamados polifenóis – componentes do vinho já sabidamente responsáveis pela proteção arterial. A pesquisa queria saber quais frações dos polifenóis mais inibem, em certas células das artérias coronárias, a produção da endotelina-1 (ET-1), um vasoconstritor. O composto capaz de reduzir sua quantidade deve facilitar o fluxo de sangue. A análise química indicou que os polifenóis mais ativos do vinho tinto são as procianidinas - taninos condensados presentes em alta concentração, até um grama por litro, em vinhos Tannat.
O Uruguai e a família Pizzorno
O Uruguai é hoje o principal reduto da uva Tannat, originária da França. Após a introdução da cepa em 1870, a Tannat responde pela maior parte dos 95 milhões de litros produzidos ali anualmente.
O país esta localizado entre 30º e 35º de latitude sul (similar a Chile, Austrália e África do Sul), sendo uma zona de grande aptidão vinícola, favorecida pela influencia marítima proveniente do Oceano Atlântico e pelo Rio de la Plata, que determina estações bem marcadas, verãos quentes e invernos bem frios. Estas condições favorecem a produção de vinhos de estilo mais europeu, com menor teor alcoólico e mais acidez do que os vinhos de seus vizinhos Argentina e Chile.
A história da família Pizzorno remonta a 1890 quando um imigrante das Ilhas canárias (Don Polônio García) chega ao Uruguai e adquire os primeiros hectares na região de Canelón Chico, departamento de Canelones, a 20 km de Montevidéu, bem perto do Rio de la Plata. Esta região tem uma importante amplitude térmica entre o dia e a noite no momento de amadurecimento das uvas, ideal para a produção de vinhos de qualidade, o que se reflete na intensidade e concentração de aromas e sabores dos vinhos.
Em 1910, a família constrói a primeira bodega e em 1987, o neto do Don Polônio, Carlos Pizzorno, inicia a reconversão dos vinhedos para uvas européias, as chamadas vitis viníferas, e em 1996 inicia a reconversão e modernização da Bodega.
Os vinhos apresentados no Brasil
No Rio, a degustação foi no Restaurante Zuca, do Leblon, com um menu elaborado pela chef Ludimila e harmonizado por mim. O encontro contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio, Ricardo Farias; o importador dos vinhos da Pizzorno, Robert Phillips, da KMM; entre outras pessoas.
Dom Próspero Sauvignon Blan 2005
Este vinho apresenta um aroma ligeiramente floral, com notas de frutas tropicais. Na boca, um toque mineral com delicados sabores de pêssego e uma fresca acidez. Ideal para acompanhar peixes e frutos da mar em geral. Servir a 12 graus.
Dom Próspero Tannat 2003
Vinho de cor rubi bastante intensa, típico da uva Tannat, e taninos firmes (maduros e persistentes), o que marca a sua personalidade. No nariz, apresenta um aroma bem frutado (ameixas e figos secos). De bom corpo e ótima persistência, é ideal para acompanhar carnes vermelhas e pratos fortes.
Pizzorno Reserva Tinto 2002
Este vinho é o resultado das mais seletas parcelas de Tannat (60%) e Cabernet Sauvignon (30%) e de Merlot (10%) da Bodega Pizzorno. Cada variedade foi individualmente fermentada e logo após a fermentação alcoólica os vinhos foram deixados sobre as cascas para extrair os taninos mais doces.
As três variedades permaneceram em barricas de carvalho francês (de um ano de uso) para completar a fermentação malolática. Depois da realização da “batonage”os vinhos voltaram para as barricas para um período de 12 meses de envelhecimento.
Somente depois disso, é que o corte (mistura dos vinhos) é realizado, permanecendo por mais três meses em barrica e, posteriormente, outros 14 meses em garrafa – antes de sua distribuição ao mercado.
É um vinho de cor rubi intensa e de aroma complexo, sobressaindo a fruta em equilíbrio com a madeira. Bom corpo, taninos doces e redondos e um final de boca prolongado. Deve envelhecer bem nos próximos anos. Combinação perfeita para um cordeiro uruguaio e outras carnes nobres, devendo ser tomado a uma temperatura entre 18 e 20 graus.
Onde Encontrar:
Os vinhos da Pizzorno chegam ao Brasil com exclusividade através da Importadora KMM, que atende no Rio de Janeiro nos seguintes telefones (21) 2286-3873 / 9672-3280.
Nesses últimos dias, o dono e enólogo de uma das mais tradicionais vinícolas do Uruguai (Bodega Pizzorno), Carlos Pizzorno, esteve no Brasil (Rio, São Paulo e Porto Alegre), apresentando alguns de seus vinhos: Don Próspero Sauvignon Blanc 2005, Don Próspero Tannat 2003 e o Pizzorno Reserva tinto 2002.
A vinda do enólogo coincidiu com a divulgação do resultado de uma pesquisa realizada pelos britânicos (grupo de Roger Corder, da Queen Mary University) e publicada na “Nature”: a uva Tannat é a variedade que mais protege o coração.
Os cientistas, nesta recente pesquisa, ampliaram os estudos dos chamados polifenóis – componentes do vinho já sabidamente responsáveis pela proteção arterial. A pesquisa queria saber quais frações dos polifenóis mais inibem, em certas células das artérias coronárias, a produção da endotelina-1 (ET-1), um vasoconstritor. O composto capaz de reduzir sua quantidade deve facilitar o fluxo de sangue. A análise química indicou que os polifenóis mais ativos do vinho tinto são as procianidinas - taninos condensados presentes em alta concentração, até um grama por litro, em vinhos Tannat.
O Uruguai e a família Pizzorno
O Uruguai é hoje o principal reduto da uva Tannat, originária da França. Após a introdução da cepa em 1870, a Tannat responde pela maior parte dos 95 milhões de litros produzidos ali anualmente.
O país esta localizado entre 30º e 35º de latitude sul (similar a Chile, Austrália e África do Sul), sendo uma zona de grande aptidão vinícola, favorecida pela influencia marítima proveniente do Oceano Atlântico e pelo Rio de la Plata, que determina estações bem marcadas, verãos quentes e invernos bem frios. Estas condições favorecem a produção de vinhos de estilo mais europeu, com menor teor alcoólico e mais acidez do que os vinhos de seus vizinhos Argentina e Chile.
A história da família Pizzorno remonta a 1890 quando um imigrante das Ilhas canárias (Don Polônio García) chega ao Uruguai e adquire os primeiros hectares na região de Canelón Chico, departamento de Canelones, a 20 km de Montevidéu, bem perto do Rio de la Plata. Esta região tem uma importante amplitude térmica entre o dia e a noite no momento de amadurecimento das uvas, ideal para a produção de vinhos de qualidade, o que se reflete na intensidade e concentração de aromas e sabores dos vinhos.
Em 1910, a família constrói a primeira bodega e em 1987, o neto do Don Polônio, Carlos Pizzorno, inicia a reconversão dos vinhedos para uvas européias, as chamadas vitis viníferas, e em 1996 inicia a reconversão e modernização da Bodega.
Os vinhos apresentados no Brasil
No Rio, a degustação foi no Restaurante Zuca, do Leblon, com um menu elaborado pela chef Ludimila e harmonizado por mim. O encontro contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio, Ricardo Farias; o importador dos vinhos da Pizzorno, Robert Phillips, da KMM; entre outras pessoas.
Dom Próspero Sauvignon Blan 2005
Este vinho apresenta um aroma ligeiramente floral, com notas de frutas tropicais. Na boca, um toque mineral com delicados sabores de pêssego e uma fresca acidez. Ideal para acompanhar peixes e frutos da mar em geral. Servir a 12 graus.
Dom Próspero Tannat 2003
Vinho de cor rubi bastante intensa, típico da uva Tannat, e taninos firmes (maduros e persistentes), o que marca a sua personalidade. No nariz, apresenta um aroma bem frutado (ameixas e figos secos). De bom corpo e ótima persistência, é ideal para acompanhar carnes vermelhas e pratos fortes.
Pizzorno Reserva Tinto 2002
Este vinho é o resultado das mais seletas parcelas de Tannat (60%) e Cabernet Sauvignon (30%) e de Merlot (10%) da Bodega Pizzorno. Cada variedade foi individualmente fermentada e logo após a fermentação alcoólica os vinhos foram deixados sobre as cascas para extrair os taninos mais doces.
As três variedades permaneceram em barricas de carvalho francês (de um ano de uso) para completar a fermentação malolática. Depois da realização da “batonage”os vinhos voltaram para as barricas para um período de 12 meses de envelhecimento.
Somente depois disso, é que o corte (mistura dos vinhos) é realizado, permanecendo por mais três meses em barrica e, posteriormente, outros 14 meses em garrafa – antes de sua distribuição ao mercado.
É um vinho de cor rubi intensa e de aroma complexo, sobressaindo a fruta em equilíbrio com a madeira. Bom corpo, taninos doces e redondos e um final de boca prolongado. Deve envelhecer bem nos próximos anos. Combinação perfeita para um cordeiro uruguaio e outras carnes nobres, devendo ser tomado a uma temperatura entre 18 e 20 graus.
Onde Encontrar:
Os vinhos da Pizzorno chegam ao Brasil com exclusividade através da Importadora KMM, que atende no Rio de Janeiro nos seguintes telefones (21) 2286-3873 / 9672-3280.
terça-feira, novembro 28, 2006
De dar água na boca ...
Foi um sucesso esta sexta versão do já tradicional Jantar dos Chefs, que realizamos duas vezes por ano na pousada Terras Altas em Visconde de Mauá.
E eu, mais uma vez, tive o prazer de ir para a cozinha ao lado de chefs tão maravilhosos e tão queridos: Flávia Quaresma (personalidade que dispensa apresentações); Paulo Pinho (amigo de tantos anos e chef do ótimo La Sagrada Familia); Mônica Rangel (chef do Gosto com Gosto, número 1 no Guia Quatro Rodas, e que viaja o mundo todo levando a cozinha mineira para lugares nunca imaginados ...).
Da esquerda para a direita: Paulo Pinho, Flávia Quaresma, Mônica Rangel e Paulo Nicolay
Vejam o cardápio harmonizado:
Entrada: Coquille a Provençale (vieiras e camarões em ervas da Provence)
Chef: Paulo Nicolay
Vinho: Riesling Hugel, Alsácia 2003 – França
1º Prato: Filé de Truta salmonada grelhada com Juliana de ervilhas frescas ao molho de macadâmias brasadas e passas claras
Chef: Paulo Pinho
Vinho: Rosato Irpinia Aglianico dei Feudi di San Gregório 2004 – Itália
2º Prato: Costeleta de Cordeiro com mel e especiarias, arroz negro e arroz de sete cereais
Chef: Mônica Rangel
Vinho: 1865 Carmenère Reserva 2003 Viña San Pedro - Chile
Sobremesa: Gâteau de pêra com mel e especiarias
Chef: Fávia Quaresma
Vinho: Souternes Lois Eschenauer Bordeaux 2004 - França
Lembro que estas criações permanecem no cardápio da pousadsa na temporada verão / outono. Todos os vinhos são da World Wine La Pastina.
E eu, mais uma vez, tive o prazer de ir para a cozinha ao lado de chefs tão maravilhosos e tão queridos: Flávia Quaresma (personalidade que dispensa apresentações); Paulo Pinho (amigo de tantos anos e chef do ótimo La Sagrada Familia); Mônica Rangel (chef do Gosto com Gosto, número 1 no Guia Quatro Rodas, e que viaja o mundo todo levando a cozinha mineira para lugares nunca imaginados ...).
Da esquerda para a direita: Paulo Pinho, Flávia Quaresma, Mônica Rangel e Paulo Nicolay
Vejam o cardápio harmonizado:
Entrada: Coquille a Provençale (vieiras e camarões em ervas da Provence)
Chef: Paulo Nicolay
Vinho: Riesling Hugel, Alsácia 2003 – França
1º Prato: Filé de Truta salmonada grelhada com Juliana de ervilhas frescas ao molho de macadâmias brasadas e passas claras
Chef: Paulo Pinho
Vinho: Rosato Irpinia Aglianico dei Feudi di San Gregório 2004 – Itália
2º Prato: Costeleta de Cordeiro com mel e especiarias, arroz negro e arroz de sete cereais
Chef: Mônica Rangel
Vinho: 1865 Carmenère Reserva 2003 Viña San Pedro - Chile
Sobremesa: Gâteau de pêra com mel e especiarias
Chef: Fávia Quaresma
Vinho: Souternes Lois Eschenauer Bordeaux 2004 - França
Lembro que estas criações permanecem no cardápio da pousadsa na temporada verão / outono. Todos os vinhos são da World Wine La Pastina.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Sugestão da Semana - Côtes du Rhône Rosé
Os Rosés
Os rosés, que por muito tempo foram deixados de lado por apreciadores de vinhos, agora começam a retomar o lugar de prestígio, também entre os franceses.
É um vinho delicado e elegante, que apresenta os aromas dos tintos (das frutas vermelhas, alguns florais), mas de forma mais delicada. Na boca, lembra o frescor dos brancos, com acidez marcante. Ideal para climas mais quentes, como os do Brasil.
Côtes du Rhône Rosé 2003 - Etiene Guigal
A sugestão desta semana é este Guigal, que tem ótima relação custo-benefício.
Etiene Guigal arrancou elogios de Robert Parker com este rosé, recebendo 88 pontos do crítico. O vinho tem corte de Grenache (50%), Cinsault (40%), Mourvèdre (5%) e Syrah (5%).
Ficha Técnica: Cor rosa salmão de média intensidade com ligeiros tons alaranjados.
O frescor realçado pela presença de frutas cítricas e vermelhas no aroma (cerejas frescas e framboesas) formam um vinho de grande elegância. Acidez equilibrada e boa persistência.
Elaboracão: Fermentacão em aço inoxidavel a baixa temperatura e sem passagem por madeira.
Harmonização: bom com saladas, carnes brancas, peixes e frutos do mar, queijos e carnes vermelhas leves.
Temperatura de Serviço : 14ºc
Preço Sugerido: R$ 68,00
Onde Encontrar: Lojas Expand
Rio - loja Centro 2532-7332; loja Castelo 2220-1887.
São Paulo – Empório Santa Maria 2220-1887.
Os rosés, que por muito tempo foram deixados de lado por apreciadores de vinhos, agora começam a retomar o lugar de prestígio, também entre os franceses.
É um vinho delicado e elegante, que apresenta os aromas dos tintos (das frutas vermelhas, alguns florais), mas de forma mais delicada. Na boca, lembra o frescor dos brancos, com acidez marcante. Ideal para climas mais quentes, como os do Brasil.
Côtes du Rhône Rosé 2003 - Etiene Guigal
A sugestão desta semana é este Guigal, que tem ótima relação custo-benefício.
Etiene Guigal arrancou elogios de Robert Parker com este rosé, recebendo 88 pontos do crítico. O vinho tem corte de Grenache (50%), Cinsault (40%), Mourvèdre (5%) e Syrah (5%).
Ficha Técnica: Cor rosa salmão de média intensidade com ligeiros tons alaranjados.
O frescor realçado pela presença de frutas cítricas e vermelhas no aroma (cerejas frescas e framboesas) formam um vinho de grande elegância. Acidez equilibrada e boa persistência.
Elaboracão: Fermentacão em aço inoxidavel a baixa temperatura e sem passagem por madeira.
Harmonização: bom com saladas, carnes brancas, peixes e frutos do mar, queijos e carnes vermelhas leves.
Temperatura de Serviço : 14ºc
Preço Sugerido: R$ 68,00
Onde Encontrar: Lojas Expand
Rio - loja Centro 2532-7332; loja Castelo 2220-1887.
São Paulo – Empório Santa Maria 2220-1887.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Guia de Vinhos do Mundo Todo - Editora Zahar
Tradução: Carolina Alfaro com colaboração de Michel Teixeira
Consultoria: Susan Keevil
Consultoria da edição brasileira: Paulo Nicolay
Do Velho ao Novo Mundo, conhecendo os vinhedos da Austrália à França, da Argentina à Itália, percorrendo as regiões produtoras mais importantes de todos os continentes, uma equipe internacional de especialistas elaborou este guia com dicas, curiosidades e informações completas sobre cada região, suas cepas, vinhedos, produtores e vinhos.
Quem aprecia um bom vinho vai encontrar nesse guia um prato cheio para sua degustação. Quem está começando a aventura por este caminho vai encontrar ainda mais motivos para prosseguir nas pesquisas e no desbravamento deste universo tão rico e cheio de surpresas.
A obra, cuja edição brasileira foi adaptada para atender às necessidades do nosso leitor,
contextualiza o vinho histórica e culturalmente e apresenta análises detalhadas sobre características de centenas de vinhos, as melhores safras e seus produtores.
O guia inclui ainda muitos outros aspectos, como, a história do cultivo, fabricação e comercialização do vinho; lista selecionada com os 12 melhores vinhos de cada região; orientações de como ler um rótulo e de como comprar vinhos; quadro de safras e sugestões de tours a vinícolas.
O guia já está nas livrarias e nas próximas semanas estaremos divulgando neste Blog local e data do evento de lançamentode. Afinal, a oportunidade pede uma taça de vinho.
Boa Leitura e Saúde!!
Consultoria: Susan Keevil
Consultoria da edição brasileira: Paulo Nicolay
Do Velho ao Novo Mundo, conhecendo os vinhedos da Austrália à França, da Argentina à Itália, percorrendo as regiões produtoras mais importantes de todos os continentes, uma equipe internacional de especialistas elaborou este guia com dicas, curiosidades e informações completas sobre cada região, suas cepas, vinhedos, produtores e vinhos.
Quem aprecia um bom vinho vai encontrar nesse guia um prato cheio para sua degustação. Quem está começando a aventura por este caminho vai encontrar ainda mais motivos para prosseguir nas pesquisas e no desbravamento deste universo tão rico e cheio de surpresas.
A obra, cuja edição brasileira foi adaptada para atender às necessidades do nosso leitor,
contextualiza o vinho histórica e culturalmente e apresenta análises detalhadas sobre características de centenas de vinhos, as melhores safras e seus produtores.
O guia inclui ainda muitos outros aspectos, como, a história do cultivo, fabricação e comercialização do vinho; lista selecionada com os 12 melhores vinhos de cada região; orientações de como ler um rótulo e de como comprar vinhos; quadro de safras e sugestões de tours a vinícolas.
O guia já está nas livrarias e nas próximas semanas estaremos divulgando neste Blog local e data do evento de lançamentode. Afinal, a oportunidade pede uma taça de vinho.
Boa Leitura e Saúde!!
quinta-feira, novembro 16, 2006
Le Beaujolais Nouveau est arrivé
A partir de hoje, o vinho jovem está chegando em mais de 200 países e no Rio aporta em Copacabana, na Viagem pelos Sentidos através das regiões da França.
“Le Beaujolais Nouveau est arrivé!”. A frase, que surgiu na década de 60, corre por diversos países que comemoram a safra anual do Beaujolais Nouveau, um vinho jovem, leve e frutado, feito com uvas Gamay na região de Beaujolais, leste da França. A cada terceira quinta-feira de novembro, o vinho chega ao mercado em clima de festa, dois meses depois da colheita.
Assim como na Europa, inúmeras pessoas no Brasil já incorporaram o hábito de consumir este tipo de Beaujolais. As importadoras em todo o mundo montam uma “operação especial” para trazer o vinho à mesa do consumidor – aviões se encarregam de seu transporte – e vários restaurantes elaboram cardápios especiais para a bebida.
A produção anual da região está em torno de 1.250.000 hl (50 % de Beaujolais, 25 % de Beaujolais Villages e 25 % de Crus). É uma das AOCs (Apelação de Origem Controlada), mais conhecidas no mundo. Uma particularidade: o Beaujolais Nouveau representa 30 % da comercialização total e é produzido apenas a partir dos Beaujolais e dos Beaujolais Villages.
A comemoração em torno do da chegada Beaujolais Nouveau é sempre uma motivação para que pessoas ainda não apreciadoras da bebida comecem a se aventurar neste caminho. A sua qualidade, entretanto, não é proporcional ao “barulho” e a grandiosidade da festa. Com acidez um pouco elevada, o Nouveau é considerado apenas razoável pelos especialistas. A uva de que é feito e o processo de vinificação talvez expliquem o por quê.
O vinho
A fermentação do Beaujolais Nouveau acontece por maceração carbônica. Antes de esmagadas e vinificadas, as uvas são colocadas em um tanque com dióxido de carbono e fermentam dentro das próprias cascas. Esse método dificulta a extração de taninos, já que estes estão localizados nas camadas externas da uva. O resultado é um vinho leve, com pouca estrutura e frutado, que deve ser consumido até seis meses após a colheita, em temperatura de 12 a 14ºC. Pode ser apreciado como aperitivo ou acompanhar pratos leves.
Onde encontrar
- Beaujolais Nouveau Sylvain Fessy (R$ 33,07, Expand, tel. 0xx21/2532-7332 ou 2220-1887)
- Beaujolais-Villages Nouveau Henri De Villamont (US$ 17,50, Saveurs de France, tel. 0xx11/5561-5278)
- Beaujolais Nouveau La Cave de Bully (pela 1ª vez no Brasil, R$ 33,25, Maison du Vin, tel. 0xx11/284-7288)
- Beaujolais Nouveau Georges Duboeuf (R$ 33,70, Franco-Suissa, tel. 0xx11/ 5573-7888)
- Beaujolais Nouveau (US$ 17,50) e Beaujolais-Villages Nouveau (US$ 19,25) Joseph Drouhin (Mistral, tel. 0xx11/285-1422)
Onde comemorar no Rio de Janeiro
Em parceria com o Chef Executivo do Le Saint Honoré, Dominique Oudin, começamos hoje a quinta parada de nossa Viagem pelos Sentidos através das regiões da França. E agora é a vez de Beaujolais. Estamos apresentando um menu harmonizado com pratos e vinhos típicos da região.
Já passamos por Borgonha; Côtes du Rhône e Provence; Bordeaux; Vale do Loire e chegamos hoje em Beaujolais. A próxima parada para terminar o ano em alto estilo e com muito bom astral será Champagne, nos dias 1 e 2 de dezembro.
Nos vemos no Lê Saint Honoré - Hotel Le Meridien (av. Atlântica, 1.020, 37º andar - Copacabana - 21 3873 8880)
“Le Beaujolais Nouveau est arrivé!”. A frase, que surgiu na década de 60, corre por diversos países que comemoram a safra anual do Beaujolais Nouveau, um vinho jovem, leve e frutado, feito com uvas Gamay na região de Beaujolais, leste da França. A cada terceira quinta-feira de novembro, o vinho chega ao mercado em clima de festa, dois meses depois da colheita.
Assim como na Europa, inúmeras pessoas no Brasil já incorporaram o hábito de consumir este tipo de Beaujolais. As importadoras em todo o mundo montam uma “operação especial” para trazer o vinho à mesa do consumidor – aviões se encarregam de seu transporte – e vários restaurantes elaboram cardápios especiais para a bebida.
A produção anual da região está em torno de 1.250.000 hl (50 % de Beaujolais, 25 % de Beaujolais Villages e 25 % de Crus). É uma das AOCs (Apelação de Origem Controlada), mais conhecidas no mundo. Uma particularidade: o Beaujolais Nouveau representa 30 % da comercialização total e é produzido apenas a partir dos Beaujolais e dos Beaujolais Villages.
A comemoração em torno do da chegada Beaujolais Nouveau é sempre uma motivação para que pessoas ainda não apreciadoras da bebida comecem a se aventurar neste caminho. A sua qualidade, entretanto, não é proporcional ao “barulho” e a grandiosidade da festa. Com acidez um pouco elevada, o Nouveau é considerado apenas razoável pelos especialistas. A uva de que é feito e o processo de vinificação talvez expliquem o por quê.
O vinho
A fermentação do Beaujolais Nouveau acontece por maceração carbônica. Antes de esmagadas e vinificadas, as uvas são colocadas em um tanque com dióxido de carbono e fermentam dentro das próprias cascas. Esse método dificulta a extração de taninos, já que estes estão localizados nas camadas externas da uva. O resultado é um vinho leve, com pouca estrutura e frutado, que deve ser consumido até seis meses após a colheita, em temperatura de 12 a 14ºC. Pode ser apreciado como aperitivo ou acompanhar pratos leves.
Onde encontrar
- Beaujolais Nouveau Sylvain Fessy (R$ 33,07, Expand, tel. 0xx21/2532-7332 ou 2220-1887)
- Beaujolais-Villages Nouveau Henri De Villamont (US$ 17,50, Saveurs de France, tel. 0xx11/5561-5278)
- Beaujolais Nouveau La Cave de Bully (pela 1ª vez no Brasil, R$ 33,25, Maison du Vin, tel. 0xx11/284-7288)
- Beaujolais Nouveau Georges Duboeuf (R$ 33,70, Franco-Suissa, tel. 0xx11/ 5573-7888)
- Beaujolais Nouveau (US$ 17,50) e Beaujolais-Villages Nouveau (US$ 19,25) Joseph Drouhin (Mistral, tel. 0xx11/285-1422)
Onde comemorar no Rio de Janeiro
Em parceria com o Chef Executivo do Le Saint Honoré, Dominique Oudin, começamos hoje a quinta parada de nossa Viagem pelos Sentidos através das regiões da França. E agora é a vez de Beaujolais. Estamos apresentando um menu harmonizado com pratos e vinhos típicos da região.
Já passamos por Borgonha; Côtes du Rhône e Provence; Bordeaux; Vale do Loire e chegamos hoje em Beaujolais. A próxima parada para terminar o ano em alto estilo e com muito bom astral será Champagne, nos dias 1 e 2 de dezembro.
Nos vemos no Lê Saint Honoré - Hotel Le Meridien (av. Atlântica, 1.020, 37º andar - Copacabana - 21 3873 8880)
segunda-feira, novembro 13, 2006
Os Rosés da Provence
Há algumas semanas voltei da Provence, Sul da França, onde passei 10 dias com amigos em uma casa na cidade de Gordes, conhecendo e pesquisando novos vinhos, descobrindo receitas e ingredientes, cozinhando e tentando compreender o verdadeiro sentido do “Savoir Vivre” (o saber viver) dos provençais.
O savoir vivre está em muitos lugares e em muitas formas: no sol do Mediterrâneo; nas praias do Cote d’Ázur com as famosas cidades Saint-Tropez, Cannes, Nice (que tradicionalmente vêem desfilar por suas ruas e praias gente famosa e nobre e também gente em busca de seu momento de fama); nas montanhas cobertas por campos de lavanda; nas obras de Cézanne; no canto das cigarras e no vinho rosé.
Neste paraíso de clima agradável e aconchegante, para refrescar a todos nós, os sedentos, depois de horas de caminhada pelas ruelas de tantas cidadezinhas incrustadas nas montanhas (como Gordes e Les Baux) ou refazendo os passos de Van Gogh (em Arles e Saint-Remy) estava sempre um Rosé da Provence, que é o orgulho da região e de seus produtores.
O rosé é um vinho delicado e elegante. Apresenta os aromas dos tintos (das frutas vermelhas, alguns florais), mas de forma mais delicada. Na boca, lembra o frescor dos brancos, com acidez marcante.
Os rosés de hoje (tanto os da Provence quanto os do novo mundo) não são como os rosés do passado, que eram leves e doces, com pouca persistência aromática por isso considerados vinhos de mulher. Os rosés hoje são mais encorpados, secos e com notas de frutas e flores e cheios de frescor. Ideal para os dias ensolarados. E porque não para o Rio de Janeiro? É um vinho de grande versatilidade, combinando bem com mariscos peixes e frutos do mar, além de massas, pizzas e carnes leves.
Ele ainda anda tímido por aqui, mas acredito que está vindo para ficar.
Já temos bons rosés disponíveis no mercado com preços bem legais. Estarei logo, logo, dando algumas boas dicas !!
Um pouco mais sobre a Provence: situada entre os Alpes da Alta Provence e o Mediterrâneo esta região da França está sempre associada ao sol, ao descanso e aos prazeres da boa comida e do bom vinho. A AOC (Apelação de Origem Controlada) Provence localiza-se no sudeste da França e fica circunscrita em um polígono formado pela ligação das cidades de Marseille, Toulon, Saint-Tropez e Nice, no litoral mediterrâneo, e Draguignan, Avignon e Nimes, no interior do país. Mais ou menos no centro do polígono, está a cidade de Aix-en-Provence. A região possui grande variedade de uvas e produz vinhos tintos, rosés e brancos. As suas principais AOC são Côtes de Provence, Bandol, Coteaux d'Aix, Les Baux-de-Provence e Coteaux Varois.
As principais uvas são: Braquet, Cabernet Sauvignon, Carignan, Cinsault (Cinsaut), Grenache, Mouvèdre, Fuella, Syrah, Tibouren Bourbou.
Um brinde aos Rosés e Saúde !!!
Caminhada por Gordes (uma village perché, ou seja, uma aldeia
incrustada em elevação rochosa, datada da idade média.
O savoir vivre está em muitos lugares e em muitas formas: no sol do Mediterrâneo; nas praias do Cote d’Ázur com as famosas cidades Saint-Tropez, Cannes, Nice (que tradicionalmente vêem desfilar por suas ruas e praias gente famosa e nobre e também gente em busca de seu momento de fama); nas montanhas cobertas por campos de lavanda; nas obras de Cézanne; no canto das cigarras e no vinho rosé.
Neste paraíso de clima agradável e aconchegante, para refrescar a todos nós, os sedentos, depois de horas de caminhada pelas ruelas de tantas cidadezinhas incrustadas nas montanhas (como Gordes e Les Baux) ou refazendo os passos de Van Gogh (em Arles e Saint-Remy) estava sempre um Rosé da Provence, que é o orgulho da região e de seus produtores.
O rosé é um vinho delicado e elegante. Apresenta os aromas dos tintos (das frutas vermelhas, alguns florais), mas de forma mais delicada. Na boca, lembra o frescor dos brancos, com acidez marcante.
Os rosés de hoje (tanto os da Provence quanto os do novo mundo) não são como os rosés do passado, que eram leves e doces, com pouca persistência aromática por isso considerados vinhos de mulher. Os rosés hoje são mais encorpados, secos e com notas de frutas e flores e cheios de frescor. Ideal para os dias ensolarados. E porque não para o Rio de Janeiro? É um vinho de grande versatilidade, combinando bem com mariscos peixes e frutos do mar, além de massas, pizzas e carnes leves.
Ele ainda anda tímido por aqui, mas acredito que está vindo para ficar.
Já temos bons rosés disponíveis no mercado com preços bem legais. Estarei logo, logo, dando algumas boas dicas !!
Um pouco mais sobre a Provence: situada entre os Alpes da Alta Provence e o Mediterrâneo esta região da França está sempre associada ao sol, ao descanso e aos prazeres da boa comida e do bom vinho. A AOC (Apelação de Origem Controlada) Provence localiza-se no sudeste da França e fica circunscrita em um polígono formado pela ligação das cidades de Marseille, Toulon, Saint-Tropez e Nice, no litoral mediterrâneo, e Draguignan, Avignon e Nimes, no interior do país. Mais ou menos no centro do polígono, está a cidade de Aix-en-Provence. A região possui grande variedade de uvas e produz vinhos tintos, rosés e brancos. As suas principais AOC são Côtes de Provence, Bandol, Coteaux d'Aix, Les Baux-de-Provence e Coteaux Varois.
As principais uvas são: Braquet, Cabernet Sauvignon, Carignan, Cinsault (Cinsaut), Grenache, Mouvèdre, Fuella, Syrah, Tibouren Bourbou.
Um brinde aos Rosés e Saúde !!!
Caminhada por Gordes (uma village perché, ou seja, uma aldeia
incrustada em elevação rochosa, datada da idade média.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Sugestão da Semana - Punto Final Malbec
A sugestão desta semana é o Punto Final Malbec Reserva 2004, da Bodega Renacer, de Mendoza, Argentina, que está chegando pela primeira vez ao Brasil.
É um Malbec elegante, com notas de ameixa e amora. Possui toques minerais e nuances florais e de café. Na boca é cremoso e possui um longo e refrescante final. Foram feitas apenas 3.000 caixas. Recebeu 91 pontos da Revista Wine Spectator.
Onde Encontrar:
Terramatter: (21) 3385- 4675
Preço Sugerido: R$ 89,00
Mais alguns dados:
Composição: 100% Malbec de dois vinhedos (50% de La Consulta e 50% de Agrelo).
Vinhedos: de mais de 50 anos.
Colheita: manual em caixas plásticas de 17 quilos.
Maceração: durante sete dias a 8ºC.
Fermentação alcoólica: durante 15 dias em tanques de aço inoxidável a uma temperatura de 27 a 31ºC.
Fermentação malolática: em barricas.
Amadurecimento: 100% em barricas de carvalho francês durante 16 meses.
Estabilização em garrafas: seis meses.
É um Malbec elegante, com notas de ameixa e amora. Possui toques minerais e nuances florais e de café. Na boca é cremoso e possui um longo e refrescante final. Foram feitas apenas 3.000 caixas. Recebeu 91 pontos da Revista Wine Spectator.
Onde Encontrar:
Terramatter: (21) 3385- 4675
Preço Sugerido: R$ 89,00
Mais alguns dados:
Composição: 100% Malbec de dois vinhedos (50% de La Consulta e 50% de Agrelo).
Vinhedos: de mais de 50 anos.
Colheita: manual em caixas plásticas de 17 quilos.
Maceração: durante sete dias a 8ºC.
Fermentação alcoólica: durante 15 dias em tanques de aço inoxidável a uma temperatura de 27 a 31ºC.
Fermentação malolática: em barricas.
Amadurecimento: 100% em barricas de carvalho francês durante 16 meses.
Estabilização em garrafas: seis meses.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Encontro dos Chefs
Oi, Pessoal. Estou começando este blog esta semana. Já era tempo, não? Há muito, queria um espaço interativo para poder falar sobre vinhos, comidas, dar dicas, sugestões e trocar idéias e impressões com vocês (leitores, ex-alunos, jornalistas, importadores, enfim, com todos aqueles que amam o vinho e a gastronomia).
Como primeira dica, lembro que o já tradicional Encontro dos Chefs, que há três anos é realizado na Pousada Terras Altas, em Visconde de Mauá, será no próximo dia 25, sábado, às 21h.
O jantar conta sempre com a participação fixa de três chefs: Paulo Pinho (Sagrada Família), Flávia Quaresma (Carême Bistrô) e Eu (chef amador). A cada encontro (são sempre dois por ano, verão e inverno) elabora-se um menu harmonizado com a participação de um chef convidado. Neste próximo encontro, a chef convidada é a Mônica Rangel (do restaurante Gosto com Gosto, de Mauá, considerado a melhor cozinha mineira do Brasil, pelo Guia Quatro Rodas).
No encontro, os chefs apresentam as suas criações, que depois irão permanecer no cardápio da pousada para a temporada verão / outono. O menu conta com quatro pratos harmonizados com quatro vinhos. Desta vez, os vinhos são os da World Wine La Pastina. Os telefones para reserva são os seguintes: (24) 3387- 2132 e (24) 3387-2194. Até lá.
Último encontro dos chefs:
Os Paulinhos: Paulo Gomes (Pousada Terras Altas), Paulo Pinho (Sagrada Família) e Paulo Nicolay (no centro).
Como primeira dica, lembro que o já tradicional Encontro dos Chefs, que há três anos é realizado na Pousada Terras Altas, em Visconde de Mauá, será no próximo dia 25, sábado, às 21h.
O jantar conta sempre com a participação fixa de três chefs: Paulo Pinho (Sagrada Família), Flávia Quaresma (Carême Bistrô) e Eu (chef amador). A cada encontro (são sempre dois por ano, verão e inverno) elabora-se um menu harmonizado com a participação de um chef convidado. Neste próximo encontro, a chef convidada é a Mônica Rangel (do restaurante Gosto com Gosto, de Mauá, considerado a melhor cozinha mineira do Brasil, pelo Guia Quatro Rodas).
No encontro, os chefs apresentam as suas criações, que depois irão permanecer no cardápio da pousada para a temporada verão / outono. O menu conta com quatro pratos harmonizados com quatro vinhos. Desta vez, os vinhos são os da World Wine La Pastina. Os telefones para reserva são os seguintes: (24) 3387- 2132 e (24) 3387-2194. Até lá.
Último encontro dos chefs:
Os Paulinhos: Paulo Gomes (Pousada Terras Altas), Paulo Pinho (Sagrada Família) e Paulo Nicolay (no centro).
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